Contamos todo isto para realçar os maravilhosos efeitos da MOBILIZAÇÃO da cidadania da Galiza UNIDA através da PCNM em contraste com a DESMOBILIZAÇÃO que aos poucos foram impondo os dirigentes do BNG dentro dela e os seus desastrosos efeitos para a Galiza deixando-nos inermes: Bush coloca Durão Barroso à cabeça da UE para matar todo o conseguido a meio da mobilização da Galiza. No Reino a primeira investida chegou-nos da «partia, doblã, analfabetã e soberbiã» Ministra de Fomento que em exercício de racismo qualifica de «mierda» o conseguido a meio da mobilização cidadã, o «Plan Galicia»; a segunda, Mª Teresa Fernández de la Vega e ZP, diligentemente, aos três meses de entrarem no governo, 30 de Julho de 2004, decretam, como Aznar, militarizar ASTANO e reduzi-lo à nada; os Ministros de Indústria e Trabalho, silêncio e passividade absoluta, excepto as MENTIRAS da reconversão naval, agora tornadas nazistas pela sua dimensão e qualidade. A chegada do BNG ao governo galego significou um desaforado intento de romper e privatizar ASTANO, supomos que como preço a pagar pelo investimento do 8 % do PIB e por as seis ou sete transferências que maravilhosamente eliminado Jordi Sevilha, a Salgado e Rubalcava, sobre o silêncio de ZP, burlaram ao Vice-presidente A. Quintana que agora não mobiliza a cidadania como outrora. «Em Espanha não existe IMPUNIDADE», Rubalcava dixit, excepto para o franquismo assassino e ladrão, acrescentamos nós, e vejam quantos dos que causaram a maré negra do «Prestige» estão presos, passado um lustro...
Nós pensamos que estamos a viver uns momentos particularmente graves definidos pelas televisivas declarações do que tem o mando efectivo das forças armadas espanholas, general Félix Sanz, nas que nega qualquer hipótese golpista dos integrantes das forças sob o seu mando. Em toda a dilatada história do golpismo espanhol e universal, os golpistas sempre negaram, antes, durante e depois, o próprio golpe: negar o golpe é garantia da surpresa inicial, condição sine qua non; negar o golpe durante o desenvolvimento é garantia de êxito; negá-lo depois é garantia da consolidação e estabilidade do regime imposto pelo golpe.
Nós pensamos que os conspiradores, sabotadores e golpistas do PP e todo o que representam estão abertamente nestas actividades, ajudados pelo governo de ZP mais e mais virado para a direita, tanto que a parafernália fascista da UNIDADE DA ESPANHA, condição política imprescindível para a ESPOLIAÇÃO E PILHAGEM de nações, povos e pessoas, caminha sobre a pata popular e a pata socialista.
Exercermos o contido do artigo 7.3 da Constituição portuguesa é o remédio: Portugal reconhece o direito dos povos à Autodeterminação e Independência e ao Desenvolvimento, também como contra toda forma de opressão, o direito de INSURREIÇÃO. Em Ferrol, quarta-feira, 21 de Novembro de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL