quinta-feira, 19 de junho de 2014


Galeguia:
descolonizar as nossas línguas
Artigo de Bruno Góis
Mestre em Relações Internacionais. Diretor da revista "A Comuna"

http://www.esquerda.net/opiniao/galeguia-descolonizar-nossas-linguas/33064

UNIDADE CONTRA A MONARQUIA. HOJE ÀS 20H00 Pç DE ARMAS (distribuídas 400 folhas às 5h30-7h00 da quinta-feira, 19 de junho de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera)


 
A situação da classe obreira na Galiza é uma INFÂMIA resultado de leis anti-obreiras piores que as de Franco. Leis anti-obreiras, TODAS, promulgadas e assinadas por João Carlos I, imposto por Franco em pleno Estado de Guerra, rei que continuou a GUERRA contra a classe obreira com a decisiva ajuda de Felipe González e TODAS as forças dos Pactos da Moncloa incluídos os sindicatos UGT-CCOO. Guerra ASSANHADA do Aznar e Zapatero até chegarmos ao paroxismo da crueldade contra o operariado praticada pelos governos de Rajoy e Feijó e alto funcionariado do PP.

João Carlos I CAIU, e Felipe González-Rajoy pretendem a continuidade do franquismo a meio da sucessão do filho Filipe VI, TUDO COM AMEAÇANTE cerimónia de PARAFERNÁLIA MILITAR. Reparem na linguagem de, em pleno XXI século, ter de dizer «coroação de Filipe VI como rei da Espanha»...

A queda de El-Rei e a sucessão do filho, IMPROVISADA E URGENTE, indica a DEBILIDADE ESTREMA do regime ditatorial monárquico imposto por Franco com a ajuda decisiva das armas de Hitler e Mussolini. DEBILIDADE ESTREMA do regime INDICA a queda do governo de delinquentes de Compostela que arrasta o Agostinho Hernández, coluna vertebral do governo da Junta, e deixa o Feijó e o PP cada dia em pior situação desde a sua pública aparição fotografado com o NARCOTRAFICANTE Marcial Dorado.

Portanto DEBILIDADE ESTREMA NA GALIZA do regime monárquico franquista. É na Galiza, só na Galiza, que se dá esta situação: presidente da Junta SUSPEITO DE NARCOTRAFICANTE, governo da capital da Galiza, Compostela, em queda livre por DELINQUÊNCIA INSTITUCIONAL, designadamente FRAUDE ELEITORAL, que se continuará com a publicação dos DELITOS INSTITUCIONAIS cometidos pelo Agostinho Hernández, diretores/a do Instituto Galego da Vivenda e Solo, responsáveis por TODOS os despejos na Galiza, e o resto dos integrantes NÃO ELEITOS (MAIS FRAUDE ELEITORAL) do governo do Agostinho.

A DEBILIDADE DO REGIME É MAIS ESTREMA NA GALIZA que no resto portanto mais FÁCIL a sua derrocada. A greta por onde o edifício monárquico vai desabar é a Galiza; a derrocada da monarquia franquista começará, começou já, na Galiza. Pode parecer contraditório afirmar isto aquando a resposta que estamos a dar é cativa porque estamos cativos dos dos Pactos da Moncloa e adláteres e não apenas: partidos políticos ditos da oposição e sindicatos «nacionalistas» e «espanholistas», TODOS são contrários À UNIDADE CONTRA A MONARQUIA, de tal jeito que aquando mais FÁCIL é a sua derrocada eles mais se EMPERRAM EM DIVIDIR E IMPEDIR AS LUTAS DO PROLETARIADO E O POVO GALEGO para continuidade da monarquia franquista cujo labor principal é ANIQUILAR a classe obreira. A dia de hoje SÓ em A Crunha está convocada manifestação «a Galiza pela república e pelo direito a decidir»: NÃO CHEGA! Temos de marchar pela UNIDADE da Galiza e a unidade com Portugal: MOBILIZAÇÃO galego-portuguesa.

Nós, em Ferrol, trabalhando um dia e outro para Assembleia pela UNIDADE CONTRA A MONARQUIA, insistimos para estarmos na Praça de Armas às 20h00 da quinta-feira, 19 de junho de 2014, quer dizer, hoje, em autoconvocatória e APELAMOS a todas as pessoas, entidades e instituições para ASSISTIRMOS E CONSTRUIRMOS A UNIDADE QUE DERROQUE A MONARQUIA A MEIO DA INSURREIÇÃO. ACODE! Não sejas cativo!                                          
Em Ferrol, quinta-feira, 19 de junho de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

sexta-feira, 13 de junho de 2014

CONTRA O COLONIALISMO: GALEGUIA
 
LUSO, LUSOFONIA: COLONIALISMO
 
GALEGUIA CONTRA LUSOFONIA





http://www.sermosgaliza.com/articulo/lusofonia/cantora-angolana-aline-frazao-defende-trocar-termo-lusofonia-galeguia/20140613102350028267.html

UNIDADE PROLETÁRIA E PROCESSO INSURRECCIONAL (distribuídas 400 folhas às 5h30-7h00 da sexta-feira, 13 de junho de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera)



Correntes humanas? Castellers? Processos constituíntes? Referendos? Consultas? NÃO! PROCESSO INSURRECCIONAL! PLANO DE INSURREIÇÃO! UNIDADE! UNIDADE PROLETÁRIA! UNIDADE NA AUTODETERMINAÇÃO! UNIDADE OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA! UNIDADE OPERÁRIA NA UNIÃO EUROPEIA DE CAPITALISTAS! UNIÃO DE REPÚBLICAS SOCIALISTAS OPERÁRIAS CONTRA UNIÃO EUROPEIA DE CAPITALISTAS! UNIÃO PROLETÁRIA EUROPEIA E MUNDIAL PARA UNIÃO DE REPÚBLICAS SOCIALISTAS MUNDIAIS!

Qual o custo económico das correntes humanas? E dos Castellers? Todos os recursos empregues no «pitoresco» investidos na UNIDADE PROLETÁRIA (Conferências de Comités de Empresa, Assembleias Nacionais Operárias, Congressos Proletários, sem helicóptero, sem «colorines») quais os RESULTADOS em termos de GARANTIAS para o exercício do direito de LIVRE determinação?

Os processos constituíntes, os referendos, as consultas serão «garantidos» e velados pela Guarda Civil e os Cuerpos e Fuerças de Seguridade do Estado dirigidos por golpistas da decrépita, corrupta e caduca monarquia do bébado rei? Qual o poder que garantirá e velará «processo constituínte, referendo e consulta»? O poder do proletariado UNIDO? Como se chega a esse poder? Conquistando-o? Com a INSURREIÇÃO? Com um processo INSURRECCIONAL? O regime monárquico com Filipe VI da Espanha e V de Portugal para CONTINUAR A DITADURA FRANQUISTA não vai empregar TODOS OS MEIOS dos que dispõe no aparelho estatal para EVITAR a sua desaparição? Emprega-los-á! TODOS e mesmo mais. Daí a necessidade da UNIDADE, da maior UNIDADE para a sua derrocada. A maior UNIDADE para a DERROCADA DA MONARQUIA, para conseguir MOBILIZAÇÕES MACIÇAS, de milhões de pessoas na rua; com UNIDADE será possível e fácil. O dever de qualquer pessoa, entidade ou instituição é LUTAR por conseguir a UNIDADE ainda que seja num único ponto: NÃO À MONARQUIA! Os diferentes projetos de república podem, devem, têm de ser debatidos no processo, processo INSURRECCIONAL, de luta para derrocar a monarquia.

A maior UNIDADE começa pela UNIDADE DA CLASSE OBREIRA, pela UNIDADE DO PROLETARIADO, a classe mais numerosa e COMBATIVA particularmente o proletariado em precariedade e DESEMPREGADO. Fazer os maiores esforços para CONQUISTAR A UNIDADE PROLETÁRIA É GARANTIA DE ÊXITO. CONQUISTAR A UNIDADE PROLETÁRIA a todos os níveis e territórios: União Operária Galega, União Operária Galego-Portuguesa, União Operária dos territórios submetidos pela monarquia franquista, união operária contra a União Europeia de Capitalistas, união operária para União de Repúblicas Socialista Europeias e Mundiais.

O processo INSURRECCIONAL começa na luta pela UNIDADE proletária na Galiza e Portugal cujo desfecho será a INSURREIÇÃO que derrocará a monarquia e sentará as bases do exercício de autodeterminação do povo galego garantido e velado pelo PODER OPERÁRIO. Eis a garantia da DEMOCRACIA.

Passados dezassete dias das eleições ao PE, as criminosas PATRANHAS de todos particularmente da Ana Miranda e da Lídia Senra no relativo à sua importância e valor democrático, FICAM DEMONSTRADAS nas inacabavéis «cimeiras» dos governos europeus mesmo com a Cristine Lagarde «aparecida» para presidir a UE. Tudo demonstra duas coisas: a DITADURA da União Europeia de Capitalistas e a sua FRAGILIDADE E DEBILIDADE, o qual indica que estamos no melhor momento para a classe obreira, os povos oprimidos e as nações colonizadas ATACAR UNIDOS para a derrocada das monarquias e repúblicas que integram a União Europeia de Capitalistas mas não para a «reformar» como pretendem Syriza e adláteres também para a derrocar e criar a União de Repúblicas Socialistas Europeias. O proletariado dos derrotados países socialistas sabe, experimentou em muito pouco tempo, as imensas vantagens do SOCIALISMO face o capitalismo.

Poder PROLETÁRIO, poder POPULAR que tinha que estar agora mesmo GOVERNANDO O CONCELHO DE COMPOSTELA depois de ficar DEMONSTRADO que a FRAUDE ELEITORAL dos delinquentes do PP (oito votos, dos quais sete declarados «IRREGULARES» mas não «ILEGAIS» puseram Conde Roa de alcaide) FICOU DERROTADA. DERROTA que atingiu à Junta e ao principal delinquente, o narcotraficante Feijó.

Poder PROLETÁRIO, poder POPULAR que tem de TOMAR, de OCUPAR o Concelho de Compostela com ou sem os grupos ditos da oposição responsáveis, colaboradores e consentidores da situação porque não organizam nem mobilizam o proletariado e o povo galego para EXERCER O SEU PODER DEMOCRÁTICO. Qualificar de «culebrão» (SER), «vodevil» (El País) a queda dos ESPOLIADORES da representação política do povo galego É RACISMO DA PIOR ESPÉCIE como o de um tertuliano catalão da SER que INSULTOU de «GALHEGO» Durão i Lheida às 8h30 de ontem.

O mesmo que caiu El-Rei e os delinquentes do Concelho de Compostela, cairão outros Concelhos, Deputações e os governos narcotraficantes de Feijó e Rajoy, em pouco tempo, com certeza, embora o pesimismo reinante, a falta de confiança no proletariado e o povo galego, cairão com UNIDADE PROLETÁRIA, PROCESSO INSURRECCIONAL E INSURREIÇÃO.     
 
Em Ferrol, sexta-feira, 13 de junho de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

terça-feira, 10 de junho de 2014

MESA GALEGA DE PARTIDOS? NÃO! ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (distribuídas 225 folhas às 13h00-14h35 da segunda-feira, 9 de junho de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera)



Mesa Galega de Partidos? Não porque nela não estará o proletariado e o povo galego, apenas os partidos políticos ditos SOBERANISTAS. O que se passou com o Conselho de Forças Políticas Galegas? Levou-o a maré porque não tinha os alicerces do proletariado e do povo galego. Tinha programa? Tinha mas levou-o também a maré e o franquismo continuou com a DITADURA da corrompida monarquia. Qual a representatividade da Mesa Galega de Partidos ditos soberanistas? Muito pouca. Em termos de votantes, pouco mais do 10 % em 2012.

Qual o programa dos partidos políticos ditos soberanistas? A soberania da Galiza? Não há um que não FALSIFIQUE O PENSAMENTO E OS OBJETIVOS DO NACIONALISMO desde a sua fundação na Assembleia Nacionalista de Lugo em 1918 no relativo à questão FULCRAL: A UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL; à IDENTIDADE da língua galega e a portuguesa; a reivindicar a Autodeterminação da Galiza nos foros internacionais (Sociedade das Nações). Todos reivindicam as Irmandades da Fala mas OCULTAM que eram da Galiza e PORTUGAL. Todos reivindicam o seu trabalho em favor do galego mas OCULTAM que por encomenda delas João Vicente Biqueira RECOMENDOU o estudo do galego com gramáticas e dicionários PORTUGUESES.

Todos reivindicam Castelão e o Sempre em Galiza embora ocultem e mesmo COMBATAM O FULCRO DO SEU PENSAMENTO: «Também é seguro que a Galiza e Portugal se UNIRÃO algum dia». A Mesa Galega de Partidos EXCLUI o proletariado e o povo galego da atividade POLÍTICA, da participação de cada pessoa na POLÍTICA ativa, na tomada de decisões no exercício diário do direito a DECIDIR, outorgando-lha a uma insignificante MINORIA que DECIDE por milhões de pessoas.

Assembleia Nacional da Galiza? Com certeza porque a denominação está em concordância com a nossa tradição de COMBATE PELA DEMOCRACIA E A LIBERDADE NACIONAL; porque representaria a IMENSA MAIORIA da população; porque nela estariam o proletariado e o povo galego e as suas organizações de qualquer índole e dimensão EM PÉ DE IGUALDADE. Porque é o poder popular da Galiza DEMOCRATICAMENTE organizado. Porque já tivemos duas experiências PRÁTICAS que mostraram a UNIDADE, REPRESENTATIVIDADE, UTILIDADE, CAPACIDADE E EFICÁCIA PARA DERROTAR O INIMIGO do povo galego: a Plataforma Cidadã «Nunca Mais» e a Plataforma Cidadã «Queremos Galego», qualquer das duas, antes de ser DESMANTELADAS, com POTÊNCIA ENDÓGENA sobeja para a DERROCADA da delinquência que nos desgoverna.

Quanto ao programa da Assembleia Nacional da Galiza, podemos AFIRMAR que a Galiza que se reivindicava como NACIONALIDADE em 1918, em Zurique em 1933 e na II República, hoje tem reconhecido o rango de NACIONALIDADE na Constituição espanhola e no Estatuto de Autonomia e em termos de legalidade internacional assinada e ratificada pelo Reino da Espanha TEM RECONHECIDO o direito de autodeterminação que o Conselho da Galiza (Castelão, Elpídio Villaverde, Suarez Picalho e Antão Alonso Rios) defenderam perante o mundo.

Podemos AFIRMAR que a Subcomissão de Estudo de Reforma do Estatuto de Autonomia recebeu a ENCOMENDA de mais de um cento de entidades do proletariado e do povo galego para INCLUIR o direito de autodeterminação da Galiza no futuro Estatuto de Autonomia. Baseando-nos na nossa própria história passada e recente, nestes momentos de QUEDA da monarquia e em grave perigo de CONTINUIDADE DO FRANQUISMO, a Assembleia Nacional da Galiza DEFENDERÁ o direito de autodeterminação da Galiza.

Assembleia Nacional da Galiza integrada por pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém, UNIRÁ E MOBILIZARÁ o proletariado e o povo galego para a derrocada da monarquia e os governos DELINQUENTES para em LIBERDADE a Galiza exercer o seu direito de autodeterminação.

Assembleia Nacional da Galiza promoverá a UNIDADE com Portugal. A Assembleia Nacional da Galiza defenderá os direitos da Galiza nos foros internacionais (CPLP, ONU) para nos dar a conhecer e ganharmos a opinião pública mundial.

Assembleia Nacional da Galiza? Com certeza porque representaria a IMENSA MAIORIA da população da Galiza face 34 deputados e deputadas a representarem pouco mais da quinta parte dos votantes. Assembleia Nacional da Galiza para resgatar o Parlamento SEQUESTRADO pelo FRANQUISMO monárquico. Daí o DEVER dos e das 34 parlamentares, ou de UM, de convocar no PARLAMENTO o proletariado e o povo galego para CONSTITUIRMOS a Assembleia Nacional da Galiza. Mesa Galega de Partidos? DERROTA. Assembleia Nacional da Galiza? VITÓRIA; portanto UNIDADE-AUDÁCIA, mais UNIDADE-AUDÁCIA e sempre UNIDADE-AUDÁCIA para INSURREIÇÃO.                                                                        
Em Ferrol, sábado, 7 de junho de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

sábado, 7 de junho de 2014

URGENTE E IMPROVISADA QUEDA DE EL-REI: DEBILIDADE EXTREMA (distribuídas 300 folhas às 13h00-14h40 da sexta-feira, 6 de junho de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera, segunda visita polícia)


Urgente e improvisada para nos INDICAR o grau de debilidade extremo do regime CONTINUADOR DO FRANQUISMO cujos apoios, PSOE, PCE, PNB, CiU, etc. padecem graves fraturas internas que transmitem criando uma forte CONFUSÃO, DIVISÃO E DESÂNIMO do proletariado e o povo galego e não só nuns momentos em que a MOBILIZAÇÃO e a UNIDADE são perentórias para alcançar a DERROTAR o regime monárquico espanhol, as monarquias todas da UE e a própria UE de Capitalistas que lhe injeta 400.000 milhões de € aos bancos para FINANCIAMENTO DA GUERRA que trave a imponente resposta eleitoral do proletariado e os povos europeus a ANUNCIAREM graves ameaças para a estabilidade e continuidade do CAPITALISMO na Europa e a sua UNIÃO.

Estamos no melhor momento para ATACAR e eis que fica tudo paralisado na Galiza porque poucas mais de meia dúzia de pessoas da dirigência de SETE partidos políticos alguns com representação no Parlamento (BNG, Anova, C*G, Nós-UP, EU, Causa Galiza, Espazo Ecosocialista) se reúnem NUM HOTEL durante dois dias para se atribuírem as culpas os uns aos outros da FALTA DE UNIDADE. Quer dizer, os interesses do proletariado, do povo galego e da Galiza hipotecados num hotel pelo confronto eleitoreiro entre BNG e AGE, confronto político-ideológico entre a dirigência. Pouco mais de meia dúzia de pessoas em Compostela DECIDEM pelo proletariado e o povo galego, seis de Compostela decidem pela Galiza inteira: isto chama-se TIRANIA dos que, aliás, proclamam defenderem o direito a decidir do povo galego, dos que defendem a miséria e ruindade dos seus interesses eleitoreiros. Não defendem que o povo é quem mais ordena. Se isto defendessem CONVOCARIAM O POVO e as suas organizações (pessoas, entidades e instituições) como fora feito em 21 de novembro de 2002 para MOBILIZAÇÃO CONTRA MARÉ NEGRA DO PRESTIGE com 300.000 pessoas em Compostela.

Hoje, numa situação muito mais GRAVE, a convocatória, auto convocatória, tem de ser dos TRÊS grupos parlamentares (AGE, BNG, PSOE), dos três ou dos dois, tem de ser no Parlamento para pessoas, entidades e instituições, quantas mais melhor, determinarmos a MOBILIZAÇÃO e o seu CONTIDO, criarmos a Assembleia Nacional da Galiza sem excluir ninguém para a derrocada da monarquia e os seus governos delinquentes, ILEGALIZAR O PP [Ruz, ILEGALIZA!] e nesse processo de luta o povo galego livremente determinar o que quer: República espanhola, República galega ou República da Galiza e Portugal. Em todo esse processo de luta, aberto já, A LUTA IDEOLÓGICA terá, como está a ter, a maior intensidade sobre a base da UNIDADE E A MOBILIZAÇÃO. E a UNIDADE E A MOBILIZAÇÃO têm de ser de âmbito galego, português, espanhol e europeu.

No nosso caso é FUNDAMENTAL A MOBILIZAÇÃO PARA A DERROCADA dos delinquentes do Concelho de Compostela reclamando eleições LIMPAS de imediato, derrocada que terá de arrastar outras como a dos criminosos da Junta encabeçados por Feijó.

E tornamos à questão da meia dúzia de TIRANOS reunidos em Compostela para DIVIDIR, DESANIMAR E DESMOBILIZAR.

Tem razão EU-setores do PSOE ao reclamarem referendo e III República? NÃO, já o dissemos; o regime franquista e a sua continuidade com Filipe VI não pode ser referendado, não pode ser submetido a referendo. SÓ PODE SER DERROCADO porque foi IMPOSTO pelas armas por Hitler e Mussolini e condenado pela ONU e a Galiza leva lutando mais de duzentos anos por uma República própria UNIDA A PORTUGAL, luta intensificada contra a II República e tem direito a criar República própria.

Tem razão BNG-Nós-UP ao reclamar SÓ República galega? NÃO porque NEGAM não só o direito mas também o dever de a Galiza se UNIR com Portugal. Negam a história e o combate do povo galego em favor da UNIDADE com Portugal e FALSIFICAM O PENSAMENTO DO NACIONALISMO desde 1918 particularmente o de Castelão e o Sempre em Galiza.

A batalha pela UNIDADE tem de ser ultrapassando as meias dúzias de Compostela e as poucas mais que TIRANIZAM desde Madrid, tem de haver PRONUNCIAMENTOS públicos não apenas nos Concelhos mas sobretudo nas fábricas, centros de trabalho, no campo, nas pescas, nos quartéis, na Frota. Temos de ultrapassar a política de «uma minoria determina, acata a maioria». A política tem de ser os partidos SERVIR O POVO, não servir-se do povo para os seus interesses. TEMOS QUE COMBATER E ACABAR com o centralismo político quer compostelano que madrileno. Avante a luta do proletariado, os povos oprimidos e as nações colonizadas, a VITÓRIA virá pela INSURREIÇÃO.
 
Em Ferrol, sexta-feira, 6 de junho de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL






terça-feira, 3 de junho de 2014

MOBILIZAÇÃO PELA REPÚBLICA DA GALIZA E PORTUGAL (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h40 da terça-feira, 3 de junho de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera)



O centro de gravidade do regime franquista, El-Rei João Carlos I, CAIU sem remédio uma semana depois das eleições como consequência do IMENSO rechaço proletário da União Europeia de Capitalistas integrada pelas mais abjetas monarquias que ACUMULARAM capital sobre a ESCRAVATURA.

El-Rei João Carlos I, a monarquia, é uma imposição, um genocída ato de força de Franco em pleno estado de GUERRA para EXTERMINAR a República e republican@s por esta ordem: separatistas, vermelh@s, mações e maçõas. Para EXTERMINAR a proclamada e proletária República galega, república «para abraçar-nos a Portugal», como sentenciara Antão Alonso Rios. Portanto a monarquia não pode ser submetida a referendo, simplesmente derrocada como a tirania. Recuperemos as Resoluções da ONU de condena do regime franquista, monarquia incluída, imposto pelas armas por Hitler e Mussolini para Ban Ki-moon arar pelo rego da democracia e não avaliar o recado da Rainha, mandadeira do filho, para continuidade do FRANQUISMO.

Os continuadores do franquismo, o PP e o PSOE, pretendem a sua ESTABILIDADE e perpetuidade com uma ILEGAL, ANTIDEMOCRÁTICA e nova Lei de Sucessão como a de Franco que proclame o rei Filipe VI da Espanha e V de Portugal (alertamos proletariado português).

Se pode afirmar que a luta pela derrocada das monarquias que integram a União Europeia de Capitalistas está aberta, iniciada, que as monarquias inglesa, holandesa, belga, dinamarquesa, norueguesa, sueca têm de ser derrocadas a meio da MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA o mesmo que as Repúblicas capitalistas para chegarmos à União das Repúblicas Socialistas Europeias com a URGENTE SOLIDARIEDADE com o proletariado das Repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

Se em menos de dez horas se foi capaz de mobilizar dezenas de milhares de pessoas contra a monarquia, pensamos que é possível mobilizar centenas de milhar ou milhões, o próximo fim de semana, contra a CONTINUIDADE DO FRANQUISMO na proclamação do Filipe VI da Espanha e V de Portugal (mobilização do republicanismo português) COM A MAIOR UNIDADE PROLETÁRIA E LIVREDETERMINISTA. A Galiza não quer III República ESPANHOLA, a Galiza quer República galega para UNIR-NOS com Portugal na República da Galiza e Portugal.

A MAIOR UNIDADE PROLETÁRIA E LIVREDETERMINISTA é o contrário do que ontem aconteceu em Ferrol, convocatórias de partidos, BNG-Nós-UP e EU, República espanhola contra República galega que DIVIDEM A MOBILIZAÇÃO E IMPEDEM o elementar exercício de LIBERDADE DE EXPRESSÃO; acabar com o PROTAGONISMO-HEGEMONISMO dos partidos; têm de ser auto-convocatórias populares COM MEGAFONIA E LIVRE EXPRESSÃO para que em ASSEMBLEIA qualquer pessoa possa CONTRIBUIR, COM VOZ, para INFORMAR acerca da República que defende. O debate não é só nas redes socias, o debate e a MOBILIZAÇÃO é, tem de ser, sobretudo nas praças públicas perante os edifícios que são centros de poder para os tomar e desde eles PROCLAMAR a República galega. Concelhos, Deputações, Parlamento, os órgãos que albergam a dita soberania popular reiterada e permanentemente ESPOLIADA E VIOLADA na Galiza como no caso do Concelho de Compostela que, a nosso ver, tinha de estar TOMADO E OCUPADO pelas forças proletárias da DEMOCRACIA para EXPULSAR O FRANQUISMO DELINQUENTE e governarmos nós. Reparem que nas eleições ao Concelho de Compostela apenas o BNG denunciou a FRAUDE cometida pelos LADRÕES da soberania popular, pelos delinquentes como Conde Roa-Currás e adláteres dirigidos pelos turistas, com dinheiro público, de «alvorada nascente», Feijó e Nava Castro, Maria a aprender técnicas de gaseamento maciço como as que fizeram os do Nascente Sol na Manchúria [não precisam ir tão longe: nos arquivos militares em Ferrol têm informação suficiente das forças armadas espanhola a gasear «mouros» insurgentes].

Nós apelamos para a REBELIÃO das bases dos partidos nomeadamente do PSOE para recuperarem e serem coerentes na defesa dos princípios republicanos, livredeterministas e de UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL, para recuperarem e serem coerentes na defesa da República da Galiza e Portugal e da UNIÃO LIVRE de Repúblicas Confederadas Ibéricas, princípios pelos que viveu e foi ASSASSINADO Jaime Quintanilha Martínez.

Nós apelamos para a REBELIÃO das bases e votantes dos partidos ditos nacionalistas particularmente o BNG para acabarem com o SECTARISMO, O ARROALHO, A SOBERBIA e a falta de COMBATIVIDADE da dirigência, para que entendam que a UNIÃO FAZ A FORÇA, A UNIÃO mesmo com as bases e quadros do PSOE a se rebelarem contra Rubalcabra e outros FRANQUISTAS como Felipe González.

Nós apelamos para criarmos a Assembleia Nacional da Galiza, pessoas, entidades e instituições, sem excluirmos ninguém, proletariado, campesinato, soldad@s e marinheir@s, para a derrocada da monarquia franquista e os delinquentes que a suportam, a meio de PLANO DE INSURREIÇÃO.        

Em Ferrol, terça-feira, 3 de junho de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL