Urgente e improvisada para nos
INDICAR o grau de debilidade extremo do regime CONTINUADOR DO
FRANQUISMO cujos apoios, PSOE, PCE, PNB, CiU, etc. padecem graves
fraturas internas que transmitem criando uma forte CONFUSÃO, DIVISÃO
E DESÂNIMO
do proletariado e o povo galego e não só nuns
momentos em que a MOBILIZAÇÃO e a UNIDADE são perentórias
para alcançar a DERROTAR o regime monárquico espanhol, as
monarquias todas da UE e a própria UE de Capitalistas que lhe injeta
400.000 milhões de € aos bancos para FINANCIAMENTO DA GUERRA que
trave a imponente resposta eleitoral do proletariado e os povos
europeus a ANUNCIAREM graves ameaças para a estabilidade e
continuidade do CAPITALISMO na Europa e a sua UNIÃO.
Estamos no melhor momento para
ATACAR e eis que fica tudo paralisado na Galiza porque poucas mais de
meia dúzia de pessoas da dirigência de SETE
partidos políticos alguns
com representação no
Parlamento (BNG, Anova,
C*G, Nós-UP, EU, Causa
Galiza, Espazo Ecosocialista) se reúnem
NUM HOTEL durante dois dias para se atribuírem as culpas os uns aos
outros da FALTA DE UNIDADE. Quer dizer, os interesses do
proletariado, do povo galego e da Galiza hipotecados num hotel pelo
confronto eleitoreiro entre BNG e AGE, confronto político-ideológico
entre a dirigência. Pouco mais de meia dúzia de pessoas em
Compostela DECIDEM pelo proletariado e o povo galego, seis de
Compostela decidem pela Galiza inteira: isto chama-se TIRANIA dos
que, aliás, proclamam defenderem o direito a decidir do povo galego,
dos que defendem a miséria e ruindade dos seus interesses
eleitoreiros. Não defendem que o povo é quem mais ordena. Se isto
defendessem CONVOCARIAM O POVO e as suas organizações (pessoas,
entidades e instituições) como fora feito em 21 de novembro de 2002
para MOBILIZAÇÃO CONTRA MARÉ NEGRA DO PRESTIGE com 300.000 pessoas
em Compostela.
Hoje, numa situação muito mais
GRAVE, a convocatória, auto convocatória, tem de ser dos TRÊS
grupos parlamentares (AGE, BNG, PSOE), dos três ou dos dois, tem de
ser no Parlamento para pessoas, entidades e instituições, quantas
mais melhor, determinarmos a MOBILIZAÇÃO e o seu CONTIDO, criarmos
a Assembleia Nacional da Galiza sem excluir ninguém para a derrocada
da monarquia e os seus governos delinquentes, ILEGALIZAR O PP [Ruz,
ILEGALIZA!] e nesse processo de luta o povo galego livremente
determinar o que quer: República espanhola, República galega ou
República da Galiza e Portugal. Em todo esse processo de luta,
aberto já, A LUTA IDEOLÓGICA terá, como está a ter, a maior
intensidade sobre a base da UNIDADE E A MOBILIZAÇÃO. E a UNIDADE E
A MOBILIZAÇÃO têm de ser de âmbito galego, português, espanhol e
europeu.
No nosso caso é FUNDAMENTAL A
MOBILIZAÇÃO PARA A DERROCADA dos delinquentes do Concelho de
Compostela reclamando eleições LIMPAS de imediato, derrocada que
terá de arrastar outras como a dos criminosos da Junta encabeçados
por Feijó.
E tornamos à questão da meia
dúzia de TIRANOS reunidos em Compostela para DIVIDIR, DESANIMAR E
DESMOBILIZAR.
Tem razão EU-setores do PSOE ao
reclamarem referendo e III República? NÃO, já o dissemos; o regime
franquista e a sua continuidade com Filipe VI não pode ser
referendado,
não pode ser submetido a referendo. SÓ PODE SER DERROCADO porque
foi IMPOSTO pelas armas por Hitler e Mussolini e condenado pela ONU e
a Galiza leva lutando mais de duzentos anos por uma República
própria UNIDA A PORTUGAL, luta intensificada contra a II República
e tem direito a criar República própria.
Tem razão BNG-Nós-UP ao
reclamar SÓ República galega? NÃO porque NEGAM não só o direito
mas também o dever de a Galiza se UNIR com Portugal. Negam a
história e o combate do povo galego em favor da UNIDADE com Portugal
e FALSIFICAM O PENSAMENTO DO NACIONALISMO desde 1918 particularmente
o de Castelão e o Sempre em Galiza.
A batalha pela UNIDADE tem de ser
ultrapassando as meias dúzias de Compostela e as poucas mais que
TIRANIZAM desde Madrid, tem de haver PRONUNCIAMENTOS públicos não
apenas nos Concelhos mas sobretudo nas fábricas, centros de
trabalho, no campo, nas pescas, nos quartéis,
na Frota. Temos de ultrapassar a política de «uma minoria
determina, acata a maioria». A política tem de ser os partidos
SERVIR O POVO, não servir-se do povo para os seus interesses. TEMOS
QUE COMBATER E ACABAR com o centralismo político quer compostelano
que madrileno. Avante a luta do proletariado, os povos oprimidos e as
nações colonizadas, a VITÓRIA virá pela INSURREIÇÃO.
Em Ferrol,
sexta-feira, 6 de junho de 2014
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO
NACIONAL
DA GALIZA E PORTUGAL
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