Temor racista exprimido pelos monarquistas espanhóis perante um fenómeno «nunca visto», um primeiro-ministro a apresentar a sua demissão porque a Assembleia da República não lhe quer avaliar um outro, mais um, governamental plano de AUSTERIDADE para pobres e de OPULÊNCIA para ricos. O desemprego, a pobreza, a precariedade, os cortes nos salários, no poder de compra e nas pensões de reforma, tudo é o eixo do discurso reivindicativo do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista Português e dos Verdes dentro da Assembleia [palavra mágica a matar na Galiza com «plataforma»] e fora dela, na rua, onde a luta continua através da UNIDADE SINDICAL da Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses, quer dizer, um primeiro-ministro demitir-se porque na rua e na Assembleia da República o proletariado republicano, federalista e socialista está a se MOBILIZAR maciça e permanentemente sem desfalecer embora os brutais risos de burla do Sócrates contra o operariado e seus representantes desde o assento de primeiro-ministro da República portuguesa nascida de uma insurreição proletária, federalista e socialista inspirada nas ideias de Teófilo Braga, defensor de uma República galego-portuguesa. A UNIDADE SINDICAL tem que CONTAGIAR A UNIDADE POLÍTICA para enfrentar as imediatas eleições, as ganhar e conquistar TODO O PODER PARA O PROLETARIADO, O CAMPESINATO, SOLDAD@S, MARINHEIR@S E AS SUAS ORGANIZAÇÕES para o povo, aberto o caminho, CONSTRUIR O SOCIALISMO, no respeito da vontade desse mesmo povo e do MANDATO CONSTITUCIONAL da Assembleia Constituinte dado em 2 de Abril de 1976, mandato permanentemente VIOLADO pelos partidos capitalistas dos AMOS DE PORTUGAL (os portugueses e os espanhóis). Portugal contagioso? Quem nos dera na Galiza Norte o contágio proletário, democrático e de luta da Galiza Sul, mesmo o que resta da derrotada Revolução dos Cravos que imortalizou o canto e o cantor Zeca Afonso, símbolo da UNIÃO dos povos galego e português, um mesmo povo. Imaginam uma República na Galiza Norte com um MANDATO CONSTITUCIONAL que estabelecesse abrir caminho para uma sociedade SOCIALISTA, a democracia ECONÓMICA, social e cultural e o aprofundamento na DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, os princípios de Independência nacional, o respeito dos direitos humanos, dos direitos dos povos, a igualdade entre Estados, a solução PACÍFICA dos conflitos internacionais, a cooperação com todos os outros povos para a emancipação e progresso da humanidade, abolir o imperialismo e o colonialismo, o desarmamento geral e a segurança coletiva internacional para PAZ E JUSTIÇA nas relações entre os povos. Uma República na Galiza Norte que reconhecesse o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como contra todas as formas de opressão o direito de INSURREIÇÃO. Em 5 de Abril, o proletariado galego da CIG acompanhado do basco, canário, catalão e os respetivos sindicatos MANIFESTAR-SE-ÃO em Madrid contra o monarca e o seu Real Decreto para reduzir as pensões da reforma; TODO UM FITO HISTÓRICO! Imaginam o FITO HISTÓRICO de em 25 de Abril, o proletariado, o povo galego, as suas organizações e instituições se manifestarem em Compostela para COMEMORAR a Revolução dos Cravos da Galiza Sul? Imaginam? Bem, já falamos do bonito; falemos agora do feio; de que lhe vale ao proletariado e ao povo português esse MANDATO CONSTITUCIONAL? Serve-lhes para que lho VIOLEM os partidos capitalistas dos AMOS DE PORTUGAL porque GOZAM O PODER para sumi-los no desemprego, na pobreza, na precariedade, nos baixos salários, poder de compra e pensões de reforma. Só que esse MANDATO CONSTITUCIONAL, na nossa opinião, é uma poderosa alavanca para, através da luta, o proletariado e o povo português tomarem o PODER para cumprir o mandato e FAZER cumpri-lo aos AMOS DE PORTUGAL estabelecendo a DEMOCRACIA ECONÓMICA com governamentais planos de AUSTERIDADE para ricos e planos de OPULÊNCIA para pobres. É isto possível num mundo hegemonizado pela GUERRA dos EUA, Israel e aliados na NATO contra o proletariado e as suas repúblicas, contra a Humanidade? Nós achamos que não só é possível mas também CONTAGIOSO às basilares pedras desse poder, ao proletariado do Complexo-Militar-Industrial e às classes de tropa das suas forças aéreas, navais, terrestres e do COSMOS, CONTÁGIO que sem remédio teria como desfecho, cantando ÀS ARMAS, ÀS ARMAS, A INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 31 de Março de 2011 COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL