terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MODERAÇÃO SALARIAL (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da 5ª F, 5 de Janeiro de 2012 na porta Taxonera da Bazan)

Eis o que Cândido Mendez em representação da UGT propugnava perante uma audiência de milhões de pessoas, a imensa maioria trabalhadoras, às 9 h. da Quarta-Feira, 4 de Janeiro de 2012, entrevistado no quadro da negociação dos sindicatos com a patronal em Madrid. Ele, Cândido, determina MODERAÇÃO SALARIAL de dezenas de milhões de pessoas trabalhadoras abrangendo as suas famílias. MODERAÇÃO SALARIAL que ninguém lhe pediu exceto a patronal e o governo de Rajoy e os seus falangistas. Em termos democráticos, Cândido, SÓ representa os desejos de patronal e governo, UMA MINORIA; NÃO ESTÁ A REPRESENTAR O QUE QUEREM DEZENAS DE MILHÕES de pessoas trabalhadoras e as suas famílias, A IMENSA MAIORIA. [retificamos adjudicar ao Juncal a Delegação do Governo]
Tojo, a representar a CCOO, fala em CONGELAÇÃO SALARIAL e a linguagem e os conceitos que manejam um e outro perante audiências milionárias, às que SÓ ELES ACEDEM, para nós CENSURA, é a linguagem e os conceitos da patronal e o governo. Não é a linguagem e os conceitos que exprimem o que padecem e sofrem essas dezenas de milhões de pessoas que se ressume numa palavra: REDUÇÃO; redução de postos de trabalho, redução de salário, redução das pensões, redução do subsídio de desemprego, redução do poder de compra, redução da rede do Ensino, redução do sistema da Saúde, redução, redução, redução. Em termos científicos, em termos de classe, a palavra que melhor exprime o que está a acontecer é ESPOLIAÇÃO.
ESPOLIAÇÃO mais acentuada para o operariado galego e a Galiza, segundo reiteram os indicadores publicados. Nós somos o alvo principal de Rajoy e os seus falangistas, o proletariado galego e a Galiza. A CIG acerta ao definir a situação como extraordinária e convocar uma reunião, também extraordinária, para saber o que fazer, à que assistirão quinhentas pessoas funcionárias do dito sindicato; eis onde nós consideramos que a CIG não acerta porque a situação requer respostas MACIÇAS, MASSIVAS E URGENTES, adiantar-se aos governos TODOS do PP.
MACIÇAS, MASSIVAS porque maciços e massivos são os EREs e o número de pessoas que são DESPEDIDAS, que lhes roubam o seu emprego sem que, o mais elementar, se promova o contacto, as assembleias, a mobilização, a UNIDADE de todo o operariado das diferentes empresas e diferentes localidades, de diferentes sindicatos, filiadas ou não filiadas.
A CIG não acerta, em nossa opinião, porque as reuniões dos seus delegados e delegadas, duas mil pessoas, e ABERTAS favorecem a PARTICIPAÇÃO, A UNIDADE E A LUTA do operariado particularmente o que está a ser DESPEDIDO, centenas de milhares.
Seis centas pessoas DESPEDIDAS em Navantia URGEM a ação SOLIDÁRIA de todas as que entram pela porta a trabalhar muito antes de que os DESPEDIMENTOS atinjam esse número. O mesmo se pode dizer para a Galiza, centenas de milhares de pessoas desempregadas URGEM ação muito antes de que o seu número atinja a mais de 268.000.
Nós reiteramos que assembleias à entrada ao trabalho nas portas de Navantia convidando pessoas despedidas, desempregadas, etc. a participar DETERMINARIAM a mobilização e unidade necessárias para que as respostas sejam MACIÇAS, URGENTES e abram caminho à INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 5 de Janeiro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

E O VERBO SE FEZ CARNE (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da Terça-Feira, 3 de Janeiro de 2012 na porta Taxonera da Bazan )


Carne PROLETÁRIA que madruga, trabalha, palpita, treme, padece e sofre uma apressada e drástica REDUÇÃO de pensões, salários, subsídios de desemprego, etc. do Rajoy. O verbo que se fez carne foi o de «NEM ESTAMOS NEM ESTAREMOS POR UMA DINÂMICA SOCIAL À GREGA» do Mendez e o verbo do Tojo foi que «NUNCA VAI CONVOCAR MOBILIZAÇÕES PREVENTIVAS CONTRA O GOVERNO DO RAJOY», «NEM VAI SUBSTITUIR OS PARTIDOS» e o do Monti na Itália, «défice democrático pero BUENO!».
E o verbo do Tojo-Mendez em dia 14 se fez carne em dia 30 de Dezembro. Tojo e Mendez verbalizaram ao Rajoy que podia, pode e poderá fazer o que quiser com a CARNE PROLETÁRIA COM TOTAL IMPUNIDADE. Tojo e Mendez garantiram-lhe ao Rajoy que não haverá Greves Gerais ou Insurreições para a sua derrocada e que o proletariado e as suas organizações não tomarão o poder para substituir os partidos e ilegalizar o PP, PSOE, CiU e todos aqueles partidos cuja CRIMINOSA política contribuísse para a ESPOLIAÇÃO que padece e sofre o proletariado, as classes trabalhadoras e sobretudo a Galiza e as nações submetidas por uma monarquia à grega que dirige, orienta e participa, como boa «ama de casa», os negócios do Urdangarin, do genro, das filhas, do filho, da nora e, sobretudo, do MARIDO, EL-REI.
E o verbo se fez carne porque, Fátima dixit, ZP e o seu governo «nos dejaran el país en la ruina económica e social». Daí que a Banhez e o governo de Rajoy OS PREMIEM. PREMIAM a ZP com o Colar da Ordem de Isabel a Católica, a Chavez com a Cruz e ao resto dos integrantes do governo com o Tiroliro do Ordem de Isabel a Católica cometendo uma injustiça com a Carmo Chacón por lhe não outorgar a Cruz-de-Ferro nazi. Os PREMIAM, segundo a Fátima, por ARRUINAR o país. Com certeza que os PREMIAM por fazer a política do PP, pactuar com ele e sobretudo, consentindo-lhes a FRAUDE ELEITORAL, lhe entregar o poder IMPUNEMENTE particularmente na Galiza. E o «douto» do Guindo «a baixar da guindeira» a Fátima ESCUSA A BAIXADA de pensões, salários, subsídios de desemprego, etc. dizendo que se não a IMPOMOS NÓS, no-la IMPORIAM OUTROS!!!
Com certeza que no-la IMPORIAM OUTROS: os almirantes e generais particularmente o general Saenz de Santamaria que nos governam através da sua «netinha», a Conferência Episcopal Espanhola, os terratenentes, o Goldman Sach e o Lehman Brothers, irmãozinhos e irmãzinhas todas integradas no governo de Rajoy com Guerrilheiros-de-Cristo-Rey a dirigir a Guarda Civil, Fernández de Mesa e Diaz del Rio, ou espertos em narcotráfico e prostituição como Delegados do Governo espanhol na Galiza como é o caso grosso do Sr. Juncal.
Um Rajoy com 10,8 milhões de votantes a governar 24,2 milhões que o NÃO votaram e 35 milhões que NÃO votaram REDUZIR salários, pensões, subsídios de desemprego, etc. TUDO define uma TIRANIA que URGE DERROCAR a começar pela derrocada do Tojo e o Mendez. Continuar com a do Castelhano, rapace milionário, com mais de 10 milhões de pesetas por mês em catorze pagas, a do madrileno e bêbado Feijó que para o cretinismo político do Guilherme Vazquez não tem projeto nem alternativa embora «inasequible al desaliento» proclame uma e outra vez a «Espanha UNA, GRANDE Y LIBRE» como projeto e como alternativa DINAMITAR a fantasia da Junta da Galiza, e por fim a derrocada do Rajoy do que temos o DEVER de esperar, não 70.000 Tm de maré negra do Prestige, 7.000.000 Tm de maré branca fascista dos orgulhosos descendentes dos fuziladores e genocidadores de República e republicanos, vítimas às que quem lhes dera serem VÍTIMAS DA ETA!
A sua derrocada, a dos orgulhosos descendentes, é muito FÁCIL; apenas requer Assembleia Nacional da Galiza e UNIÃO Operária Galaico-Portuguesa e UNIÃO proletária e livredeterminista.
FÁCIL embora Obama promulgasse uma lei que permite aos militares norte-americanos prender qualquer pessoa em qualquer parte do mundo SUSPEITA de terrorismo, quer dizer, SEQUESTRAR, TORTURAR E ASSASSINAR CLANDESTINAMENTE.
FÁCIL embora a FALSIFICAÇÃO do nosso melhor pensamento político sempre baseado na UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL. Com Castelão, com Luís Soto (a nação galaico-portuguesa), com Benigno Alvárez com tradutor português (camarada Santos ou camarada Gomes?) em 1932 no Congresso do Partido Comunista que proclamou UMA ÚNICA República galego-portuguesa; Benigno Alvarez com pensamento e praxe de tanto PERIGO que obrigaram a Calvo Sotelo, elegido contra Benigno Alvarez e Alexandre Bóveda em Ourense graças à FRAUDE ELEITORAL que privou de representação a estes, a sentenciar aquilo de a «Espanha antes ROJA que rota». Acrescentemos que as próprias autoridades da Frente Popular desde Madrid ajudaram a Calvo Sotelo eliminando Benigno e Alexandre como candidatos elegidos em vez de celebrar novas eleições que era o que cumpria. Vejam qual a dimensão do PERIGO PORTUGUÊS na Galiza de Calvo Sotelo, na do bêbado Feijó e na do «patranhas» Rajoy.
FÁCIL porque nem dique flutuante, nem ASTANO CONSTRUIR BARCOS, nem a Noruega, nem a Austrália, nem ROTO-PALAS para ENDESA, nem Sociedade Italiana do Vidro, nem conserveiras El Cisne, nem Rubber, QUEGALSA e/ou qualquer outra FARSA. FÁCIL PORQUE APENAS RESTA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça-Feira, 3 de Janeiro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL