REVOLUCIONÁRIO
ERNESTO GUERRA DA CAL
Ernesto
Guerra Da Cal (EGDC) nasceu em Ferrol em 19 de dezembro de 1911. Revolucionário
EGDC, o seu exemplo, a sua figura ergue-se como gigante nuns tempos de CENSURA
E TIRANIA não apenas d@s inimig@s da Galiza, mas também d@s alegad@s amig@s que
estão a comemorar o centenário das Irmandades da Fala para MENTIR E CENSURAR as
duas ideias basilares do programa político das Irmandades: 1. Português, língua
da Galiza; 2. Galiza com Portugal, nação única. EGDC deixou escrito em Nova
Iorque em dezembro de 1953: «Portugal era o desenvolvimento cultural, pleno, da
minha Galiza natal. Era o que a Galiza deveria ter sido se as vicissitudes e os
caprichos da História não a tivessem transviado do seu destino natural,
deturpando a sua fisonomia espiritual, quebrando a sua tradição, impondo-lhe
formas culturais alheias, estranhas ao seu carácter».
Revolucionário
EGDC, COERENTE, publica em 1959 «Lua de além-Mar» e em 1963 «Rio de Sonho e
Tempo» proclamando o «emprego da ORTOGRAFIA portuguesa porque é a nossa, a da
nossa secular tradição e porque é INADIÁVEL mergulhar-nos no âmbito
português-brasileiro; seguindo o conselho venerável do patriarca Murguia que já
recomendou a UNIFICAÇÃO linguística com Portugal. Tudo representava uma INSURGÊNCIA
doutrinal, uma BANDEIRA defraldada contra a IMPOSIÇÃO da cultura e ORTOGRAFIA
espanholas. Representava, também, a necessidade de reorientar a nossa
consciência de nacionalidade no sentido de reatamento dos laços de IDÊNTIDADE
linguística – e não só: DE IDÊNTIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL. Mais de
meio século depois continua sendo necessário o conselho venerável do patriarca
Murguia…
EGDC
ergue-se gigante contra Blocos e Marés de ORTOGRAFIA, ANALFABETIZAÇÃO,
PROIBIÇÃO, REPRESSÃO E PUNIÇÃO espanhola desde a sua esmagante e científica
AUTORIDADE doutrinal e moral.
Revolucionário
EGDC, nacionalista ferrenho, combatente ferrenho contra o franquismo mesmo com
as armas na mão desde o Batalhão de Milícias Populares Galegas na frente de
Toledo em setembro de 1936. Combateu toda a sua vida com as armas das que
dispunha. Em 1985, com 74 anos, publica «Rosalia de Castro-Antologia
Poética-Cancioneiro Rosaliano» qualificado de volume REVOLUCIONÁRIO pelo
português Francisco J. Velozo. Revolucionário EGDC, EXILADO, «EXPATRIADO,
Galego, nunca foi espanhol, nem jamais o quis ser» (escreve dele Marcelo Duarte
Mathias). Quis ser ferrolano e galego, que o era, e quis ser português, que
também o foi com o seu passaporte outorgado pelo Governo português pelos
serviços prestados a Portugal com a sua queirosiana obra, única no mundo.
Como
a Galiza, o revolucionário EGDC continua EXILADO, EXPATRIADO, PROIBIDO,
CENSURADO mesmo mais do que Bergamin que deixou escrito que «galeg@s temos de
pensar o futuro com Portugal», justamente porque EGDC é o exemplo, o referente
mais contundente, mais esclarecedor e esclarecido da NOVA GALIZA UNIDA COM
PORTUGAL.
Nuns
momentos em que a OFENSIVA espanhola contra a UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL disfarça-se de reivindicação do AVE fingida pelo Feijó-Sarna que
continuam a sabotar o Alfa-pendular chegar desde Faro-Lisboa-Porto até Ferrol
ou a denuncia por concorrência desleal do «candongo» Ramóm Sarmento de CCOO,
«implacável» contra Portugal sem o ser contra o Reino da Espanha que PROÍBE
CONSTRUIR BARCOS aos estaleiros navais de Ferrol e Vigo (ASTANO-BARRERAS),
PROIBIÇÃO que alastra a Portugal, sem querer saber o fácil remédio: UNIÃO
OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA particularmente dos estaleiros navais. Querem
OCULTAR e ocultam que em 13 de dezembro Eduardo Cabrita, Ministro Adjunto de
António Costa, encontrou-se com o presidente do Comité Intermunicipal do Alto
Minho por sua vez presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo para lhe
anunciar que haverá Cimeira Portugal-Espanha em 2017 e que o Governo português
priorizará as relações «transfronteiriças» do Alto Minho com a Galiza.
Pretendem
ocultar que o mais perigoso para a TIRANIA PP-PSOE (Gestora) é justamente a
MOBILIZAÇÃO UNIDA galego-portuguesa em qualquer âmbito ou iniciativas de
denúncia e reivindicação da liberdade da Galiza unida com Portugal perante o
Secretário-geral da ONU, António Guterres, iniciador do Trem de Grande
Velocidade Faro-Ferrol, tudo a conquistar a meio da INSURREIÇÃO. Em Ferrol,
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL