GALIZA UNIDA
PORTUGAL
Acabar
a fronteira que afasta a Galiza de Portugal é elementar para democracia,
economia e progresso. Acabar a fronteira foi tarefa secular da política
portuguesa pretendendo «UNIFICAR A GALIZA». Em palavras de Oliveira Martins relativas
à separação de Portugal (1109-1385): «Desde que a Galiza fora dividida pela
política em duas, aquém e além Minho… a
tendência permanente e o princípio claramente definido da política portuguesa é
UNIFICAR A GALIZA… constituindo um Estado homogéneo». Na Guerra da
Independência de Portugal contra a Espanha (1640-1668) foi um golpe de Estado
contra Castelo Melhor que EVITOU a Independência de Portugal com a Galiza, da
GALIZA UNIFICADA, isto é, da Galiza unificada com Portugal, do aquém e do além
Minho.
No
XXI século, com avanços democráticos formais nos direitos dos povos e das
nações, a fronteira que DIVIDE a Galiza e Portugal é mais um anacronismo
VIOLENTAMENTE contrário à DEMOCRACIA e aos direitos dos povos do além e do
aquém-Minho. A Revolução do 25 de Abril, «o povo é quem mais ordena», ordenou
reconhecer a Independência do que foram as colónias escravas de Portugal exceto
o Timor-Leste que depois de grandes lutas conquistara a Independência mesmo com
a ajuda da CPLP em que a Galiza e o Timor-Leste iam de mãos dadas a reclamarem
o direito à Autodeterminação.
Eis,
em nossa opinião, o que deveria ser a questão principal da Cimeira
Portugal-Espanha: O reconhecimento do Reino da Espanha do direito à
Autodeterminação da Galiza defendido pela República portuguesa que o reconhece
na Constituição no artigo 7.3. O governo português apoiado pelo povo
galego-português, os povos e as Repúblicas que integram a CPLP tem de reclamar
da Espanha uma NEGOCIAÇÃO, auspiciada pelo Secretário-geral da ONU, para a
Galiza independente se UNIR com Portugal e acabar com uma anacrónica e FEUDAL
fronteira e GUERRAS que levam séculos DANIFICANDO os povos do aquém e do
além-Minho que podem e devem exercer o direito a uma DEMOCRÁTICA INSURREIÇÃO.
Em Vila Real, segunda-feira, 29
de maio de 2017
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL