AGRADECER E
AMERITAR A SOLIDARIEDADE
Agradecer
a todas e cada uma das pessoas que contribuíram para juntar os cento e oitenta
Euros da pena-castigo imposta por defender ASTANO CONSTRUIR BARCOS - defender
dez mil empregos. Agradecer é de obrigado cumprimento. Muito obrigado!
Mas
o franquismo espanhol do Rajoy-Feijó é TIRANIA sofisticada contra o operariado
e contra o mais pobre, o que a lei reconhece como INSOLVENTE. Tem de DISUADIR,
PUNIR O PROTESTO DO INSOLVENTE com cárcere. Quem não puder pagar, CÁRCERE;
neste caso, quinze dias no cárcere de Teixeiro.
Às
14h20 da quarta-feira, dia 29 tinha, depois de contar, cento e oitenta e três
Euros com setenta e cinco céntimos. Em sexta-feira, dia 1 fui ingressar o
dinheiro numa conta que o Julgado de Instrução nº 1 tem no Banco de Santander -
ÚNICO jeito de pagar! Desde as 11h00 até às 14h00 ocupei o tempo em tentar
ingressar em vão. Não permitiram o ingresso, anularam o ingresso, proibiram o
ingresso empregad@s do Banco de Santander porque não lhes quis assinar um
«RESGUARDO DE INGRESO» EM ESPANHOL. INAUDITO! A impressão ou certeza é que
estavam todos conluiados banco, julgado e polícia para obrigar-me a assinar em
espanhol ou ir ao cárcere. Isto último parece que era o que perseguiam em
exercício de RACISMO do que reconhecemos sofrem as pessoas negras. Insultado,
vexado, humilhado... Três horas em duas sucursais do Banco de Santander, e
muito mais de um ano à juiza Ana Gonçalves Lourenço e secretário Rodrigo Fraile
Mendonça do Julgado de Instrução nº 1 de Ferrol, exigindo o elementar:
cumprirem a lei para eu poder utilizar a minha-nossa língua. Galego NÃO! A
IMPOSIÇÃO DO ESPANHOL É SOB PENA DE CÁRCERE. Ou assinas espanhol ou vas ao
cárcere. É como se comprares numa área comercial; dão-te um «resguardo de
pagamento» e te obrigam a assiná-lo em espanhol!
A
batalha continuou sábado e domingo em termos de denúncia e procurar apoios - em
segunda, dia 4 acabava o prazo para pagar. Temos de agradecer a Maceiras da
Mesa pela Normalização Linguística a sua solidariedade; qualificou o caso como
GRAVE e tomou alguma iniciativa. E por fim agradecer Manuel Santiago Perez
acompanhar-me ao Banco e ingressar ele o dinheiro assinando em espanhol
OBRIGATORIAMENTE na segunda-feira, 4 de dezembro de 2017; para completar a
manhã a polícia municipal de Alvaro Montes de FeC nas escadas de aceso ao
Concelho de Ferrol entrega-me um documento do julgado que já me fora entregue
no próprio julgado; o polícia sabe quem eu sou antes de mo entregar; achegam-se
mais dous à minha espreita com atitude violenta; subo as escadas para entrar no
Concelho e me proteger deles; impedem-me pela força entrar pela porta; ao lado
da porta pedem-me que me identifique; um deles faz presa no meu braço direito
produzindo-me dor; começo a pedir auxílio gritando «estão agredindo-me»; depois
de vexame, humilhação, violência, vista a minha identificação, safo-me deles e
ao pouco tempo chega Alvaro Montes para se reunir com o que mandava o operativo
sem me dar qualquer sinal mais do que foda-se!
Isto
que sofremos não é nada comparado com os sofrimentos da Galiza e da classe
operária galega ESPOLIADA de liberdade, emprego, salário, pensão, vivenda, educação,
saude, bem-estar, felicidade e vida por um regime presidido por Rajoy [El-Rei]
que não sabe por que o almirante Salvador Moreno deixou de ter uma rua em
Marim. A resposta é fácil. Salvador Moreno conluiado com os nazis cometeram
genocídio IMPUNE bombardeando a população civil da costa cantábrica e andaluza
e não só. Rajoy viola a lei e defende isso, o genocídio, e nós temos de
defender que a sua derrocada SÓ pode ser a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol,
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL