Neste quadro geral é onde se desenvolvem os particulares desastres, catastrófes, tragédias, etc. que a semana que se passou, inevitávelmente ligados uns aos outros, de comúm e de identidade, as perdas para a segurança, os bens e as VIDAS da população galega: ASTANO, OSTEDIJK, IDOIA RODRÍGUEZ IBARRA, que estão na origem de tantas INVASIVAS chegadas para forçar a população galega a INTERIORIZAR submissa e portanto submetida que «tá tudo bem».
A data, 23-F, vinte e seis anos do golpe militar para GENOCÍDIO, afuzilar com listagens nominais, CRIME REITERADO E IMPUNE, vejam «REFLEXIÓN SOBRE ESPAÑA» de mais de um cento de militares em INFONACIONAL, está particularmente conotada: em 23-F chega a Ferrol o grande PP de CCOO, Fidalgo, para dizer, no meio de dois contumaces VENDIDOS ao fascismo, que o Porto Exterior é mais importante que NAVANTIA (ASTANO), grande MENTIRA para paralisar e desviar a justa INDIGNAÇÃO para MOBILIZAR-NOS por um ASTANO público, galego e do operariado. Em 23-F chega a Ferrol Llamazares para, oportunista electoral contra o BNG, dizer que ASTANO, F. Rodríguez em CONTUMACIA PRIVATIZADORA, público mas ESPANHOL, da Espanha que tem sequestrado o estaleiro naval. Em 23-F o Pleno Municipal de Ferrol, presidido pelo Guerrillero de Cristo Rey, Sr. Juncal, PROIBE defender ASTANO público, galego e do operariado e o BNG fracassa na sua obstinação PRIVATIZADORA em identidade com PP-IF que gavam o projecto do Conselheiro de Indústria. Em 23-F, 14,30 h., outra das grossas MENTIRAS da Pilar Tejo: resolveremos em horas, nem semanas nem dias (...), o OSTEDIJK continua onde estava passados dias (...). Em 23-F chega Madalena Alvárez cujo despreço e racismo contra a população galega emergiu apenas foi «das mulheres de élite», Ministra de Fomento, negando as promessas de Aznar que embora falsas obrigavam o Estado e negando a Resolução de 23 de Setembro de 2003 do Parlamento Europeu que obrigavam a UE, dentre outras infinitas coisas, construir petroleiros de casco duplo em Astano, tudo, forçado, conquistado, devido às HISTÓRICAS mobilizações da Galiza contra o PP onde quer que estivesse, no governo galego, no espanhol e no europeu, decisivas para ela chegar a ser, sem qualquer mérito, integrante das «mulheres de élite» no indigno governo espanhol, que reitera a NEGATIVA a qualquer demanda elementar, um porto-refúgio, e a alternativa que dão às mulheres da população galega, as que mais os sofrem, e aos homens, através das suas palavras, é a pior das VIOLÊNCIAS MACHISTAS: FODAM-SE com desastres, catástrofes, tragédias, etc.
A responsabilidade política da morte de Idoia Rodríguez Bujão é do governo de Zapatero que ordena ir ao Afeganistão e outras partes do mundo às ordens de Bush e as suas GUERRAS DE GENOCÍDIO, às ordens do hipócrita Chirac esbanjando dinheiro público, SOBRETUDO, a pessoas galegas sem muita outra alternativa a fazerem de CARNE DE CANHÃO.
Responsabilidade estensível à cúpula militar e não só nomeadamente ao que tem o mando efectivo das forças armadas espanholas, o Chefe de Estado Maior, general Félix Sanz que defende publicamente a «gloriosa história de Espanha» cuja UNIDADE, proclama, ele tem o DEVER CONSTITUCIONAL de defender como qualquer golpista dos do 23-F, os de 1981 e os de 2007; um indivíduo que estaria preso em qualquer país europeu por APOLOGIA DO GENOCÍDIO; um indivíduo que defende e proclama o glorioso GENOCÍDIO espanhol da população galega que durante séculos, forçada por levas, foi enviada, mesmo desarmada, a UMA MORTE CERTA, combatendo nas aventuras imperialistas espanholas em Europa: quantos galegos forçados morreram na dita «Armada Invencível»?, quantos na costa inglesa de Dover em 1629 onde foi destruida a Esquadra Galega?, quantos em Rocroi (França) em 1643?, quantos nas dunas de Niewport em 1658 nas Guerras de Flandres?, quantos na guerra de Independência de Portugal em 1640/68?. Um terço da população galega aniquilada em quinze anos, 1628-1643, o qual nos eleva à categoria de precursores do genocídio francês-europeu perpetrado no Congo em 1894-1911. Isso e mesmo mais é a «GLÓRIA» que defende Félix Sanz!!!.
E agora para além de VIOLAR os desejos reiterados e explícitos de INTIMIDADE da família chega a Friol a proclamar que a Idoia morreu no Afeganistão por «um mundo mais justo, seguro e estável» e ai fica para MENTIR omitindo «para Bush e os magnates petroleiros do nacional-socialismo e o genocídio mundial».
ESPANHA VERSUS GALIZA em tempos de PAZ OU DE GUERRA, à que agora mesmo apela abertamente o golpista Rajoy em sintonia com os da «REFLEXIÓN SOBRE ESPAÑA», significa genocídio da população galega. Invertir os termos para GALIZA VERSUS ESPANHA significa acabar com os desastres, catástrofes, tragédias, etc., significa liberdade, progresso e felicidade para a população galega na República Federativa da Galiza e Portugal na nossa Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Quando na população galega isto estiver INTERIORIZADO a vitória virá NATURAL, ALEGRE E FÁCIL.
Em Ferrol, segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL