quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

UNIDADE PROLETÁRIA E NACIONAL DA GALIZA (distribuídas 1.500 folhas às 12h30 do domingo, 1 de dezembro de 2013 na manifestação em Ferrol contra a impunidade no do Prestige e para construir barcos)



Estamos a nos manifestar hoje onze anos depois da resposta do povo galego aos responsáveis da maré negra do Prestige, os governos de Aznar-Fraga, resposta que dou a volta ao mundo, que rompeu o RACISMO que sofremos como povo e que nos inferioriza sobretudo em termos de comportamento político alegadamente virado para a direita, e que nos colocou no lugar de vanguarda que nos corresponde, elevou a nossa autoestima, causou admiração além-fronteiras e produziu uma SOLIDARIEDADE connosco da que destacou a do povo português e mesmo as suas instituições como o Instituto Hidrográfico e Augusto Ezequiel.

O mais importante foi a nossa auto-organização, fomos capazes de responder como povo porque criamos a Plataforma Cidadã «Nunca Mais», uma Assembleia Nacional da Galiza, pessoas, entidades e instituições para defender-nos da imensa agressão, sermos ressarcidos dos danos e castigar os culpáveis. É de justiça reconhecer, lembrar, que a convocatória fora feita pelo BNG: Anjo Quintana e Beiras a moderarem uma reunião onde Dongil de CCOO e Golpe da UGT fracassaram no seu intento de a REBENTAR. Essa Assembleia Nacional da Galiza que foi «Nunca Mais», GARANTIA E PROJETAVA A UNIÃO DO POVO GALEGO e este respondia ORGULHOSO, UNIDO E MOBILIZADO até que a dirigência do BNG decidiu UNILATERALMENTE desorganizar «Nunca Mais» matando, eliminando, as Assembleias Nacionais da Galiza para «LETARGO ATIVO» e depois de cerca de uma década de «LETARGO» eis que a resposta, mais uma vez, do povo galego os fez acordar, a INDIGNAÇÃO popular contra a IMPUNIDADE dos governos do PP obriga-os à convocatória da mobilização que hoje estamos a realizar e que em Ferrol tem um duplo caráter: o da maré negra e CONSTRUIR BARCOS, questão que nós ligáramos há onze anos ao conseguir que «Nunca Mais» assumira a defesa de «ASTANO construir petroleiros de casco duplo» porque o facto de «ASTANO PROIBIDO CONSTRUIR BARCOS» foi o que favoreceu e propiciou que os piratas armadores com sucatas de mais de vinte anos arrasassem as nossas costas, questão, a de ASTANO, que durante mais de TRINTA ANOS e agora é o centro de gravidade da EXPLORAÇÃO COLONIAL DA GALIZA, hoje imensamente INTENSIFICADA pelo fascismo narcotraficante e ladrão encabeçado por Rajoy-Feijó.

Cada vez mais vozes estão a demandar UNIDADE, a mobilização UNIDA de todas as VÍTIMAS das políticas do PP, vítimas que constituem o povo galego e a Galiza. É só que a primeira VÍTIMA desta permanente política do PSOE-PP é o proletariado dos estaleiros navais de Ferrol e Vigo e é só a nossa voz a ÚNICA, infelizmente, que clama e proclama a necessidade e urgência de UNIR Ferrol e Vigo na MOBILIZAÇÃO do operariado dos estaleiros navais galegos e também reclamamos a UNIÃO com o proletariado dos estaleiros navais de Viana do Castelo, anunciada a sua subconcessão e o despedimento de seis centos operários que apelam para a REVOLTA. Qual a causa de que esta elementar UNIDADE não se realize, não a promova a dirigência sindical? A CORRUPÇÃO ECONÓMICO-IDEOLÓGICA.

O caso da demissão do secretário da UGT de Andaluzia, milionárias festas e folias em «feiras sindicais», não será nada, aventuramos, comparado com o que F. González «UNTARIA» a UGT-Corcuera pelo apoio de Gácio Caeiro ao Decreto de Reconversão Naval para encerrar ASTANO, ou o dos Fundos de Formação de CCOO na Gândara e muita outra coisa que continua IMPUNE. A CORRUPÇÃO IDEOLÓGICA é brutal mesmo CRIMINOSA porque no nosso caso, o povo galego, a Galiza tem o reconhecimento legal de NACIONALIDADE HISTÓRICA e as leis UNIVERSAIS e espanholas lhe reconhecem o direito de livre determinação e uma boa parte da dirigência sindical e política LHO ESTA A NEGAR sempre com a escusa de culpar ao proletariado e ao povo galego das suas próprias CULPAS dentre as que destaca não promover Assembleias Nacionais da Galiza do operariado submetido a EREs ou Conferências de Comités de Empresas submetidas a EREs, a imensa maioria das galegas... Na Galiza levamos ONZE anos com o caminho marcado para o povo galego UNIDO e MOBILIZADO atingir a sua liberdade nacional e social: a Assembleia Nacional da Galiza que foi a Plataforma Cidadã «Nunca Mais» e que hoje temos de criar para SAFAR à Galiza das garras assassinas do PP de Aznar e o seu mafioso Partido Republicano norte-americano. Criarmos a Assembleia Nacional da Galiza, uma NACIONALIDADE HISTÓRICA que tem legalmente reconhecido o direito de LIVRE DETERMINAÇÃO – quem lho pode NEGAR? – é um dever imperioso de pessoas, entidades e instituições para o povo galego UNIDO E MOBILIZADO derrocar os governos do PP exercendo o direito à INSURREIÇÃO.        
Em Ferrol, domingo, 1 de dezembro de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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