A
Marcha é história, agora o que resta é CONSTRUIR A UNIÃO operária
e nacional da Galiza e Portugal. A Marcha começou em 31 de julho no
Cabo Ortegal e acabou por volta das 16h00 da quarta-feira, 20 de
agosto de 2014 no Cabo São Vicente. O território da NAÇÃO desde
Cabo Ortegal até ao Cabo São Vicente foi atravessado pela Marcha
pela UNIÃO operária e nacional da Galiza e Portugal. O território
da NAÇÃO foi UNIDO simbolicamente e pela primeira vez na história
recente. Tudo num contexto definido pela PROCLAMAÇÃO feita no Dia
da Pátria por Batista Alvárez [e outros] no Terra e Tempo nº 171:
«Um assunto de VITAL importância para o nacionalismo galego (…)
Galiza deve PRIORIZAR as relações com o mundo LUSÓFONO
especialmente com Portugal que está mais próximo (…) E nós que
não as temos [fronteiras] com o além-Minho, nem LINGUÍSTICAS, nem
culturais, nem geográficas (…) os nacionalistas temos que estar na
rua PERMANENTEMENTE». João Costa Casas afirma a URGÊNCIA de
estabelecer estratégias galegas cara à CPLP dominando e usando o
PADRÃO internacional da nossa língua (…) O PORTUGUÊS. Por fim
Carlos Caião sinala quatro dados objetivos baseados na IDENTIDADE
linguística da Galiza e Portugal. Quer dizer, o que nós levamos
fazendo desde antes de 1996 (criação da CPLP), cerca de duas
décadas depois é PROCLAMADO por Batista Alvárez e outros no Terra
e Tempo nº 171. Nós celebramos a proclamação e EXIGIMOS COERÊNCIA
a começar por derrubar a FRONTEIRA DA ORTOGRAFIA; o nacionalismo
galego TEM DE UTILIZAR A NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA PERMANENTEMENTE
designadamente no Parlamento galego, no de Madrid, no Europeu, na
Assembleia da República e na CPLP para além de desenvolver VASTAS
CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO na nossa língua e cultura.
A
Marcha pela UNIÃO operária galego-portuguesa e pela UNIÃO nacional
da Galiza e Portugal, nessa sequência, teve sucesso nomeadamente no
campo político porque de norte para sul, no aquém e no além-Minho,
Câmaras Municipais, Parlamento, Assembleia da República e CPLP
tiveram conhecimento e receberam, em destaque a EXIGÊNCIA DE JUSTIÇA
PARA A GALIZA NA CPLP que na Cimeira de Díli outorgara a categoria
de membro de pleno direito à Guiné-Equatorial; à Galiza, porem,
com direito natural por ser o berço da língua, NÃO se lhe concede
desde 1996 em que através de nós e outras entidades como o governo
galego de Tourinho se VEM RECLAMANDO Estatuto de Observador
Associado, categoria reconhecida ao Japão em que está a vigorar a
pena de morte com execução incluída e à Turquia cujo respeito
pelos direitos humanos o povo qurdo pode explicar. As Câmaras
Municipais de Carinho (verbalmente), da Ponte-de-Eume, a de
Compostela onde entramos com a bandeira portuguesa POR DIANTE, o
Parlamento galego onde a bandeira ultrapassou duas das três
barreiras estabelecidas, tudo graças ao BNG, é de justiça o dizer,
na da Ponte Vedra, na Câmara e Assembleia Municipal de Viana do
Castelo com projeção mediática importante, denunciando A PROIBIÇÃO
DE CONSTRUIR BARCOS NA GALIZA E PORTUGAL, nas do Porto com resposta
da presidenta da Assembleia Municipal, nas de Coimbra com projeção
nos média significativa; em Lisboa, na Assembleia da República, na
Câmara e Assembleia Municipais onde deixamos a mensagem ao António
Costa de que MOBILIZAR PORTUGAL SEM A GALIZA É CRIME, no Ministério
da Justiça, reiterando pela terceira vez a petição de passaporte
português como se lhe outorgara a Ernesto Guerra Da Cal e na CPLP
como já dissemos (a INDIGNAÇÃO de caminhar em Almada por LISNAVE a
ruir) e por fim em Grândola PROCLAMAMOS perante o presidente da
Câmara Municipal que Grândola TERRA DA FRATERNIDADE tem de ser
TERRA DA UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL com um novo 25 de
Abril. Continuamos caminho até chegarmos ao Cabo São Vicente em dia
20. Regressamos no seguinte dia de comboio, no Alfa-pendular
Faro-Porto, 54 €, desconto do 50 % às pessoas maiores de 65 anos,
e verificamos que se continuar para a Galiza, Vigo-Ferrol podia ser
feito em pouco mais de UMA hora o qual realça o CRIME CONTRA A
GALIZA cometido pelos governos de Aznar e sucessivos ao SABOTAREM o
acordo Guterres-Aznar de uma das Cimeiras Hispano-Lusas de trem
pendular para UNIR a Galiza com Portugal. Acordo, aliás, que teria
evitado o MASSACRE ANUNCIADO do Alvia na curva A Grandeira de
Compostela: DESFRUTEM da Nossa Terra no Alfa-pendular com descontos
do 50 % às pessoas maiores de 65 anos e REIVINDIQUEM Alfa-pendular
para UNIR a Galiza e Portugal. Em 22 de agosto entregamos escrito na
Câmara e Assembleia Municipais de Braga, que fora capital da Galiza,
reivindicando UNIÃO operária e nacional da Galiza e Portugal.
Percorrimos mais de 900 Km em 21 dias com ajudas solidárias
importantes, ficamos muito OBRIGADOS, com um orçamento menor de oito
centos Euros: qualquer contribuição será bem recebida pela
significância de apoio aos objetivos políticos da Marcha contrários
ao Paulo Portas que anunciou novas reduções dos salários e das
pensões. O ÊXITO da Marcha foi definido por um GNR (Guarda Nacional
Republicana): «As pessoas SIMPATIZAM mas não pode caminhar pelas IC
(Itinerário Complementar)».
Eis
que de IMEDIATO aparecem a Merkel e o Rajoy de «pilinghrins» em
Compostela para responder à Marcha pela UNIÃO operária e nacional
da Galiza e Portugal bradando contra a Catalunha, mais uma vez, para
ABAFAR E OCULTAR A LUTA DA NOSSA TERRA, com um ESTRONDOSO FRACASSO,
GRAVÍSSIMO para os seus bastardos interesses, porque mais de meio
milhar de jornalistas espalharam pelo mundo todo como numa Compostela
em ESTADO DE SÍTIO, a polícia espanhola, mais uma vez, veja,
humilha, maltrata e bate pessoas por exercerem DEMOCRÁTICOS direitos
legais particularmente representantes do operariado e da soberania
popular no Parlamento galego e europeu, na Câmara Municipal de
Compostela mesmo aos peregrinos cujas queixas deram a volta ao mundo.
A convocatória da CIG foi ÓTIMA, só lamentamos que não estivesse
o proletariado de ASTANO e Bazan, cumpria, embora representantes
podem ver-se nos vídeos publicados. A COMBATIVIDADE mostrada tem de
servir de exemplo para Navantia. A Marcha e efeitos induzidos tem de
servir para Gordilho e outros dirigentes entenderem onde é que está
a greta por onde vai desabar o edifício da monarquia espanhola que
não é outro que a UNIÃO da Galiza e Portugal a meio do artigo 7.3
da Constituição portuguesa, o direito à INSURREIÇÃO.
Em Ferrol,
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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