ALFABETIZAÇÃO
Seguindo
o venerável conselho do patriarca Murguia, Ernesto Guerra Da Cal empregou a
nossa secular ORTOGRAFIA, a do português, em «Lua de Além-mar» (Galaxia, 1959).
REVOLUCIONÁRIO FACTO. REVOLUÇÃO ainda sem se consumar na Galiza do XXI século
onde a primeira tarefa colectiva e individual é a ALFABETIZAÇÃO de cerca de
três milhões de pessoas na sua própria língua e cultura. A UNIFICAÇÃO
LINGUÍSTICA COM PORTUGAL, tarefa recomendada por Murguia que em mais de um
século não fomos capazes de rematar porque, cegos às vastas perspectivas que
temos diante dos olhos, as não queremos ver – as cerca de 300 milhões de
pessoas utentes do galego organizadas na CPLP. É urgente, é inadiável, a
ALFABETIZAÇÃO da população galega. O emprego maciço da nossa secular ORTOGRAFIA
pela militância, pessoas filiadas e votantes dos partidos, sindicatos,
organizações e mesmo instituições é IMEDIATO. Estamos a falar de BNG-CIG, CUT,
Anova, Cerna, C*G, Deputações, Concelhos, RAG cujo dever é INESCUSÁVEL depois
de mais de um século da recomendação de Murguia – por ventura da matriarca
Rosalia? Com certeza! E depois de 40 anos de franquismo com Fraga a afuzilar e
GENOCIDAR o galego com leis e normativas para a DESUNIFICAÇÃO do galego com o
português e, sobretudo para punir, proibir, esmagar, humilhar qualquer pessoa,
organização e/ou instituição galega que ousar empregar o galego.
Eis
o FULCRO do nosso combate, da nossa dignidade como seres humanos, exercer os
nossos direitos linguísticos na Galiza, ALFABETIZANDO-NOS contra os PROIBIDORES
encabeçados por Feijó e Rajoy mesmo dentro das nossas próprias fileiras – Marta
Da Costa PROÍBE Vítor Vaqueiro. Denunciando nos foros internacionais a
permanente VIOLAÇÃO dos nossos direitos, de um direito elementar como é a
ALFABETIZAÇÃO na nossa própria língua e cultura. A língua e a cultura da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
A
CPLP que se submete à TIRANIA espanhola para PROIBIR A GALIZA integrada no seu
seio. Eis outra das nossas tarefas, EXIGIR a Galiza integrada na CPLP. EXIGIR À
CPLP a defesa do português na Galiza. EXIGIR aos governos espanhol e galego NÃO
PROIBIREM a Galiza integrada na CPLP. EXIGIR ao governo português e aos
governos dos países de língua oficial portuguesa nomeadamente a República
Federativa do Brasil a defesa do português na Galiza. EXIGIR a intervenção da
ONU para a monarquia espanhola NÃO VIOLAR os nossos direitos individuais e
colectivos, os nossos direitos linguísticos, o nosso direito à autodeterminação.
Pode-se
afirmar que a queixa da Mesa pela Normalização Linguística perante a Comissão
dos Direitos Humanos da ONU é um fito histórico que continua as nossas
denuncias perante a ONU de há mais de uma década (1995, 2003, 2004, 2005) em
que exigiramos a OFICIALIDADE da nossa língua nas Nações Unidas.
Presidida
por Edite Estrela, a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da
Assembleia da República da Galiza Sul, para SOLIDARIEDADE E DEFESA DO PORTUGUÊS
DA GALIZA, em 19 de abril recebeu em Audiência Susana Mendez da Mesa pela
Normalização Linguística e Manuel Lopes Zebral presidente de Galiza Solidária e
representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL.
Convidáramos para acudirem a Lisboa MNL, AGAL, ADPG e Concelho de Lugo. É
obrigado destacar, agradecer à MNL por assistir e encorajar analise para
trabalho futuro na maior UNIÃO. Cumpre realçar a significância desse facto e encorajar
para analisar o trabalho futuro. Podem ver vídeo em http://www.canal.parlamento.pt/?cid=999&title=audicao-de-manuel-lopes-zebral-presidente-da-galiza-solidaria-e-repr. Realçar a
significância e analisar a GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza a
denunciar perante os foros internacionais CPLP, ONU e outros achamos que urge
porque produzirá um efeito MOBILIZADOR muito forte no proletariado e povo
trabalhador galego para a sua ALFABETIZAÇÃO e libertação a meio da INSURREIÇÃO.
Em Compostela, Dia das Letras Galegas, 2016
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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