A
Galiza em Estado de Emergência, alerta Guilherme Vazquez do BNG e exige
Comissão de Investigação e nós o contrariamos e reiteramos: a Galiza em Estado
de Emergência? COMISSÃO DE INSURREIÇÃO; não Comissão de Investigação. A Galiza
em Estado de Emergência? INSURREIÇÃO, mais NADA: OCUPAR O ARSENAL. Uma vez a
INSURREIÇÃO CONSUMADA, República da Galiza UNIDA a Portugal, Banca Pública
galega que financie Plano de Desenvolvimento Industrial da Zona Deprimida de
Ferrol e Comarcas baseado em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, que levante o veto? Que
linguagem! Que rompa a rigorosa PROIBIÇÃO DE CONSTRUIRMOS BARCOS, a Galiza e
Portugal, que financie I+D+i, transportes dignos, Educação, Saúde, Serviços
Sociais, ALFABETIZAÇÃO MACIÇA DA POPULAÇÃO GALEGA NA SUA PRÓPRIA LÍNGUA E
CULTURA, a língua e cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a
começar pelos dirigentes e filiação de BNG-CIG com a nossa própria ORTOGRAFIA, com
gramáticas e dicionários portugueses como afirmou João Vicente Biqueira.
O
futuro das nossas comarcas, o futuro da Galiza passa por transformarmos a
imensa quantidade de energia perdida, empregue no energumenismo futeboleiro e
espanholeiro radicalmente contrário à Galiza, passa por transformar a IMENSA
HOSTILIDADE contra nós em energia positiva de estudo, trabalho, organização,
propaganda e AMOR pela Galiza (a Norte e a Sul) que não são seis letras, são
cerca ou mais de três milhões de pessoas, também nós, às que se priva de
qualquer direito, emprego, alfabetização...
Para a
luta pelo futuro das nossas comarcas, pelo futuro da Galiza SOBEJAM RAZÕES, as
que nós aduzimos, que são as razões pelas que durante séculos a Galiza luta,
INSURREIÇÃO após INSURREIÇÃO, derrotadas uma e outra vez porque o possante
inimigo espanhol sempre consegue EVITAR a luta UNIDA da Galiza e Portugal
particularmente a do proletariado galego-português; consegue-o sempre porque
entre nós, entre o dito nacionalismo, sobejam pessoas e grupos organizados a
combaterem a UNIDADE da Galiza, do proletariado galego, a UNIDADE da Galiza com
Portugal, do proletariado galego-português e se nós denunciamos os atos
delituosos de Manel Grandal e a CIG e nos respondem com a IMENSA HOSTILIDADE do
funcionariado, quadros e dirigentes da CIG, não é uma questão pessoal, é uma
questão política ESTRATÉGICA e de primeiro rango. Atos delituosos que duram
anos contra os nossos direitos civis e políticos, o nosso direito ao emprego, a
nossa liberdade de expressão, de reunião, de associação, o nosso direito a uma
imagem e fama digna e muita outra coisa; submetendo-nos no APARTHEID conseguem
EVITAR a luta UNIDA do proletariado galego e deste com o português. Estamos a
falar nem mais nem menos que da Secretaria Comarcal de Ferrol da CIG cujo
cinquenta por cento de representação ostenta Manel Grandal [como é possível
entender que haja dois secretários comarcais?] que na Jornada de Luta, Greve
Geral de seis horas, recorre a Castelão para nos lembrar que a luta IDEOLÓGICA
tem de ser NOBRE E LEAL. Qual NOBREZA E LEALDADE há em, clandestino, suinha, em
secreto, que não possamos inteirar-nos, expulsar-nos da Assembleia de Pessoas
Desempregadas da CIG ABERTA a todas as pessoas desempregadas para LUTAR! exceto
a nós, MENTINDO-NOS E ENGANANDO-NOS? Qual nobreza e lealdade há em ordenar que
o autocarro que leva a Compostela a se manifestar contra os incêndios passe sem
parar onde nós, só nós, estamos à espera combinada, afirmada e confirmada a
paragem no anterior dia? Coisas deste teor repetidas uma e outra vez, durante
anos, é a luta ideológica NOBRE E LEAL que se reclama proclamando a Castelão!
Podemo-nos
sentir alegres e satisfeitos, «valorar mui positivamente» os resultados de uma
greve geral de seis horas em que não sabemos, nem a Secretaria Bicéfala no-lo
conta, quanto do operariado convocado de empresas de 22 concelhos parou na
Greve? Podemo-nos felicitar ou já é hora de que alguém, nós, conte a VERDADE? É
verdade que toda a culpa é de CCOO-UGT?
Cantamos
a Internacional com muito ENTUSIASMO, o mesmo que empregamos para CENSURAR o
contido político-militar de COMBATE proletário do poema de Eugène Pottier da
VITORIOSA Comuna de Paris de 1871 que dá letra ao Hino Internacional do
Proletariado, letra que traduzimos do espanhol e pouco?
Um
minuto de SILÊNCIO por Iria Garcia assassinada graças ao Comissário Chefe, ao
Fiscal Chefe e ao Juiz Decano, todos fascistas, e às feministas que apoiam a
metodologia da DENÚNCIA e RENUNCIAM à solidariedade de classe e o apoio mútuo
entre as mulheres proletárias, e os homens proletários, promovida e exercida
através das organizações autónomas de mulheres dos sindicatos e não só,
vejam-se AS MINEIRAS.
Uma
situação de EMERGÊNCIA da comarca requer Greve Geral em Ferrol-Vigo, na Galiza,
com piquetes, barricadas e lume e não pessoas sem qualquer experiência de
trabalho e luta sindical NOS CENTROS DE TRABALHO, na direção da CIG, a lecionar
acerca de que «não quisemos piquetes porque queríamos que as pessoas
participassem mottu proprio», como se o INIMIGO de classe não tivesse muitos
mais piquetes dos que fomos capazes de organizar na VITORIOSA Greve Geral da
Galiza convocada pela CIG em «pecado» solitário em 27 de Janeiro de 2011.
Nós
somos cada dia mais contrários a multiplicar por dois ou mais o número de
pessoas que declaramos participaram nas manifestações proletárias. Achamos que,
como neste caso, só servem para perpetuar e justificar dirigentes sindicais
que, se tivessem um pouco de honradez, se demitiriam perante um FRACASSO
procurado e que nós LAMENTAMOS muito porque é mais um FRACASSO do operariado
ferrolano do Naval, da classe obreira galega, nuns tempos que EXIGEM a
derrocada dos governos de Feijó-Rajoy.
Não é
VERDADE o diagnóstico de que a luta vai durar muito tempo, dito em Ferrol por
Suso Seixo em 28 de Junho. O tempo que vai durar a luta determiná-lo-á a
própria luta. SÓ QUE HÁ QUE DAR A BATALHA, há que lutar. Não se pode dizer que
se vai convocar na primeira quinzena de Junho, Greve Geral na Galiza, a CIG
aliada com ELA-STB em Euskal Herria e depois NADA porque a ELA-STB às ordens do
racista Urkullu e o PNB atraiçoa o compromisso, justificando-o a seguir com uma
queixa CIG-ELA-STB contra ministros e bancos. Não se pode depois do 30 de Maio
em Ferrol anunciar mobilizações UNIDAS Ferrol-Vigo e depois NADA. Não se pode
deixar passar uma manifestação da CGTP-IN em 9 de Junho num Porto de pobreza
INAUDITA sem sequer levar o proletariado galego, viguês ou fronteiriço (uma
hora de autocarro), para AJUDAR A UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA. Não se pode
NÃO DAR A BATALHA, a luta, e depois dizer que a luta vai durar muito tempo. O
que é verdade é que se não se luta, a luta durará INFINITAMENTE e sempre
sobrarão motivos.
LAMENTAMOS
E NÃO CALAMOS A VERDADE quer queiram quer não os inimigos da nossa nação. É VERDADE
que BNG-CIG e não apenas NÃO DAR CURSOS DE PORTUGUÊS, 76 anos depois de
Castelão afirmar que os davam no Instituto de Estudos Galegos em Compostela, é
CRIME DE LESA HUMANIDADE contra a parte da Humanidade que constitui a população
da Galiza submetida pelo Reino da Espanha ao mais rigoroso ANALFABETISMO na sua
própria língua e cultura que não é outra que a língua e cultura da CPLP. Com
meio século de NEGATIVA a dar cursos de português contribuíram para o
ANALFABETISMO que nos abafa, que impede a nossa liberdade, sermos nós mesmos, o
que somos. São contrários à ideologia de Castelão que afirmara a língua, A
ALFABETIZAÇÃO EM PORTUGUÊS como o FUNDAMENTO, A BASE DE TODAS AS REIVINDICAÇÕES
particularmente as do operariado do Setor Naval de Ferrol, acrescentamos nós e
fazemos sem ânimo de mais LUCRO do que o LUCRO de ALFABETIZAR na sua própria
língua e cultura o operariado que às 5h30 acede a Bazan SUB INVICTO HISPANORUM
DUCHE, duche e descendentes que cumpre derrocar a meio da INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, Domingo, 1 de Julho de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA
GALIZA E PORTUGAL
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