domingo, 8 de julho de 2012

MOBILIZAÇÃO OPERÁRIA UNIDA E RADICAL (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da Terça-Feira, 26 de Junho de 2012 na porta da Bazan rua TAxonera)

Nós estamos em favor e promovemos a MOBILIZAÇÃO UNIDA E RADICAL do proletariado, do de ASTANO e BAZAN, das Auxiliares, dos estaleiros navais de Ferrol e Vigo, do proletariado galego e português, do proletariado europeu e universal. MOBILIZAÇÕES cujos efeitos sejam mesmo a derrocada dos governos Feijó-Rajoy e um poder proletário. Cuidamos muito a linguagem. Baixo este ponto de vista não temos mais remédio que mostrar-nos críticos com as mobilizações que se estão a promover em Ferrol seja quem for o promovente. Qualificamos de CIRCO DA PALHAÇADA DIVISIONISTA a dinámica que se está a desenvolver com CCOO-UGT-USTG de um lado e a CIG do outro. Na nossa opinião, ninguém se livra. Se CCOO-UGT, a hegemonizarem o Comité de Empresa de Navantia, impõem MOBILIZAÇÕES moderadas, manifestações pelas corredoiras, fora do centro das cidades, fugindo de Ferrol, etc. MOBILIZAÇÕES calculadamente não coincidentes com as de Vigo, da CIG não podemos dizer que o esteja a fazer bem, sempre com a excusa de que CCOO-UGT não mobilizam: perante a jornada de luta (à que assistiremos) convocada para o dia 28 de Junho, discrepamos do contido e dos objetivos; Ferrol é uma cidade MILITAR E MILITARIZADA (a própria Navantia) e não se reclama CIVILIDADE proletária; os investimentos, o financiamento público, em Ferrol, particularmente num Plano de Desenvolvimento Industrial da Zona Deprimida de Ferrol e Comarcas baseado em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, foram praticamente NULOS nas mais de TRÊS últimas décadas; NADA DISTO aparece no panfleto que distribuiram para além doutras elementares reivindicações relativas às cerca de duas dezenas de milhares de pessoas desempregadas (ERRADICAR o despejo da Lei da Vivenda e derrogar a Lei de «Enjuiciamento» Civil, etc.). Afirmam nas razões da convocatória que o 80 %  do operariado das empresas da área está submetido a EREs, EEEs, falências, etc. sem promoverem coisas tão elementares como a sua UNIDADE E MOBILIZAÇÃO, Conferências dos seus Comités de Empresa, Assembleias do operariado das diferentes empresas afetadas para lograr a MOBILIZAÇÃO UNIDA.
E o que acontece connosco por CONTAR E PROCLAMAR ESTAS VERDADES, cujo objetivo não é outro que a UNIÃO PROLETÁRIA e a sua VITÓRIA, é que recebemos todo tipo de PROIBIÇÕES, APARTHEID, EXPULSÕES, DIFAMAÇÕES, INJÚRIAS, HUMILHAÇÕES, INTIMIDAÇÕES, AMEAÇAS, etc. não apenas do franquismo que nos desgoverna mas também dos sindicatos nomeadamente a CIG e particularmente de Manel Grandal cuja agressividade sem controlo contra nós raia na paranoia policial cometendo todo tipo de delinquências, em termos de direitos CIVÍS E POLÍTICOS; cobardes, clandestinos e suinhas EXCESSOS porque nem gosta nem quer a MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA UNIDA E RADICAL e aquando esta acontecer fora do seu controlo e manipulação, adoece e procura culpáveis, não entre o proletariado RADICALIZADO pela objetiva EXPECTATIVA DE DESEMPREGO: os culpáveis somos nós! não nos deixa falar nas assembleias, nos proíbe estar nas mobilizações e nos diz fora daqui!... poderíamos qualificá-lo de ridículo se não fosse fascista.
Estamos acabando o mês de Junho e as PATRANHAS de Feijó como a dos «quimiqueiros» dos mentireiros chegam ao paroxismo de aparecer aquando a assembleia do operariado do Naval de Ferrol está a determinar MOBILIZAÇÕES, pretendendo Feijó, como bom nazista, acabar com a mobilização e com o proletariado GALEGO, nomeadamente a sua parte mais avançada e combativa. Nós reiteramos a necessidade da MOBILIZAÇÃO UNIDA E RADICAL. Às barricadas dos mineiros podemos acrescentar as nossas próprias barricadas e mesmo ocupar o Arsenal Militar. E continuamos a alertar da necessidade da MOBILIZAÇÃO durante os meses de Julho, Agosto, Setembro, Outubro, etc. porque não temos mais alternativa realista, nada de recursos PSOEcialistas perante o Tribunal Constitucional ou a Audiência Nacional, do que a derrocada dos governos de Feijó-Rajoy a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça-Feira, 26 de Junho de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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