Nós estamos em favor e promovemos a MOBILIZAÇÃO
UNIDA E RADICAL do proletariado, do de ASTANO e BAZAN, das Auxiliares, dos
estaleiros navais de Ferrol e Vigo, do proletariado galego e português, do
proletariado europeu e universal. MOBILIZAÇÕES cujos efeitos sejam mesmo a
derrocada dos governos Feijó-Rajoy e um poder proletário. Cuidamos muito a
linguagem. Baixo este ponto de vista não temos mais remédio que mostrar-nos
críticos com as mobilizações que se estão a promover em Ferrol seja quem for o
promovente. Qualificamos de CIRCO DA PALHAÇADA DIVISIONISTA a dinámica que se
está a desenvolver com CCOO-UGT-USTG de um lado e a CIG do outro. Na nossa
opinião, ninguém se livra. Se CCOO-UGT, a hegemonizarem o Comité de Empresa de
Navantia, impõem MOBILIZAÇÕES moderadas, manifestações pelas corredoiras, fora
do centro das cidades, fugindo de Ferrol, etc. MOBILIZAÇÕES calculadamente não
coincidentes com as de Vigo, da CIG não podemos dizer que o esteja a fazer bem,
sempre com a excusa de que CCOO-UGT não mobilizam: perante a jornada de luta (à
que assistiremos) convocada para o dia 28 de Junho, discrepamos do contido e
dos objetivos; Ferrol é uma cidade MILITAR E MILITARIZADA (a própria Navantia)
e não se reclama CIVILIDADE proletária; os investimentos, o financiamento
público, em Ferrol, particularmente num Plano de Desenvolvimento Industrial da
Zona Deprimida de Ferrol e Comarcas baseado em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, foram
praticamente NULOS nas mais de TRÊS últimas décadas; NADA DISTO aparece no
panfleto que distribuiram para além doutras elementares reivindicações
relativas às cerca de duas dezenas de milhares de pessoas desempregadas
(ERRADICAR o despejo da Lei da Vivenda e derrogar a Lei de «Enjuiciamento»
Civil, etc.). Afirmam nas razões da convocatória que o 80 % do operariado das empresas da área está
submetido a EREs, EEEs, falências, etc. sem promoverem coisas tão elementares
como a sua UNIDADE E MOBILIZAÇÃO, Conferências dos seus Comités de Empresa,
Assembleias do operariado das diferentes empresas afetadas para lograr a
MOBILIZAÇÃO UNIDA.
E o que acontece connosco por CONTAR E PROCLAMAR
ESTAS VERDADES, cujo objetivo não é outro que a UNIÃO PROLETÁRIA e a sua
VITÓRIA, é que recebemos todo tipo de PROIBIÇÕES, APARTHEID, EXPULSÕES,
DIFAMAÇÕES, INJÚRIAS, HUMILHAÇÕES, INTIMIDAÇÕES, AMEAÇAS, etc. não apenas do
franquismo que nos desgoverna mas também dos sindicatos nomeadamente a CIG e
particularmente de Manel Grandal cuja agressividade sem controlo contra nós
raia na paranoia policial cometendo todo tipo de delinquências, em termos de
direitos CIVÍS E POLÍTICOS; cobardes, clandestinos e suinhas EXCESSOS porque
nem gosta nem quer a MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA UNIDA E RADICAL e aquando esta
acontecer fora do seu controlo e manipulação, adoece e procura culpáveis, não
entre o proletariado RADICALIZADO pela objetiva EXPECTATIVA DE DESEMPREGO: os
culpáveis somos nós! não nos deixa falar nas assembleias, nos proíbe estar nas
mobilizações e nos diz fora daqui!... poderíamos qualificá-lo de ridículo se
não fosse fascista.
Estamos acabando o mês de Junho e as PATRANHAS de
Feijó como a dos «quimiqueiros» dos mentireiros chegam ao paroxismo de aparecer
aquando a assembleia do operariado do Naval de Ferrol está a determinar
MOBILIZAÇÕES, pretendendo Feijó, como bom nazista, acabar com a mobilização e
com o proletariado GALEGO, nomeadamente a sua parte mais avançada e combativa.
Nós reiteramos a necessidade da MOBILIZAÇÃO UNIDA E RADICAL. Às barricadas dos
mineiros podemos acrescentar as nossas próprias barricadas e mesmo ocupar o
Arsenal Militar. E continuamos a alertar da necessidade da MOBILIZAÇÃO durante
os meses de Julho, Agosto, Setembro, Outubro, etc. porque não temos mais
alternativa realista, nada de recursos PSOEcialistas perante o Tribunal Constitucional
ou a Audiência Nacional, do que a derrocada dos governos de Feijó-Rajoy a meio
da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça-Feira, 26 de Junho de 2012
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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