terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O DESASSOSSEGO DA PRETA... SOMBRA
 
Publicado em Sermos Galiza em segunda-feira, 28 de janeiro de 2014.
 
Pode ser lido em:

http://www.sermosgaliza.com/opinion/manuel-lopes-zebral/desassossego-da-preta-sombra/20140128070845023543.html

ASTANO CRIME DE LESA HUMANIDADE (distribuídas 500 folhas às 5h30-7h00 da terça-feira, 28 de janeiro de 2014 na porta da Bazan, rua Taxonera)


 

Começaram as negociações acerca da guerra ianque contra a Síria e começa a guerra contra as próprias negociações; o «mono amarelo», em denominação RACISTA norte-americana e às suas ordens, o sul-coreano Ban Ki Moon exclui o Irão das negociações de um dia para outro, intensificam a guerra de conquista da Ucrânia e desenvolvem um ataque mediático internacional contra a China. Tudo numa combinada e sofisticada ação de «guerra relâmpago ou lôstrego» que deixa pequena a das melhores unidades das SS hitlerianas ao atacarem, invadirem e ocuparem a Ucrânia durante o seu avanço de conquista da URSS até ao Volga de Estalinegrado onde Paulus o nazi «imbatível» ficou preso do proletariado e recebeu o trato aos prisioneiros marcado pela Convenção de Genebra. Hitler, inimigo do direito de Autodeterminação dos povos, ao contrário do que Estaline, dinamitou a Sociedade das Nações com graves danos para a Humanidade, para a democracia proletária e a democracia para os povos particularmente para a Galiza cujos direitos democráticos e nacionais, depois de ser reconhecida como NAÇÃO pela Sociedade das Nações, ficaram abafados na ONU que não continuou este reconhecimento embora o trabalho de Castelão e os integrantes do Conselho da Galiza no exílio e o seu representante na Europa, o crunhês Alvajar, pobre, e a se queixar da insolidariedade de bascos e catalães, ricos, acompanhando-o na tarefa.

A guerra de Hitler para destruir a Sociedade das Nações é continuada hoje pelos milionários norte-americanos para destruir a ONU, a fantasia da ONU, Richard Perle dixit. Eliminaram Kofi Annan da secretaria-geral, acusando-o da CORRUPÇÃO filial, e o seu substituto natural, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, junto com o espanhol Martin-Oar, foi assassinado no Iraque atacado, invadido e ocupado pelos norte-americanos, fazendo parte da manobra ianque para colocar na secretaria-geral da ONU o seu criado Ban Ki Moon que está «very happy» com o status do seu país natal quer pela ditadora-filha-de-ditador imposta pelos ianques quer pelas bases e forças militares norte-americanas quer pelo armamento nuclear ianque apontando aos «comunistas» da Coreia do Norte, quer pela guerra de mais de sessenta anos «iniciada pela ONU», que continua entre as «forças da ONU», «capacetes azuis», e a «tirania» comunista do Norte.

Ban Ki Moon está contente e os diretivos de Hyundai, Daewoo e Samsung também porque podem continuar a VIOLAR AS LEIS INTERNACIONAIS sob o «olho benevolente» de Mr. Ban que não contempla INVESTIGAR O ASSASSINATO do que fora representante do secretário-geral da ONU no território tutelado do Timor Leste graças ao trabalho da CPLP em que também participou a Galiza, e depois no território do Iraque ocupado pelos ianques e muito menos INVESTIGAR A VISTOSA, CLAMOROSA E OCEÂNICA VIOLAÇÃO DAS LEIS INTERNACIONAIS das encomendas de barcos por construir e construídos na Coreia do Sul a singrar os mares, violação que se torna CRIME DE LESA HUMANIDADE contra o proletariado de ASTANO e o galego [e o português] por ser causa da PROIBIÇÃO A ASTANO DE CONSTRUIR BARCOS durante mais de trinta anos, um dos casos de mais abjeta COLONIZAÇÃO DA GALIZA da parte espanhola, europeia e mundial.

Encorajamos a CIG e o Comité de Empresa para viajarmos a Genebra a DENUNCIAR NA ONU O CRIME DE LESA HUMANIDADE DE PROIBIR ASTANO CONSTRUIR BARCOS durante mais de trinta anos. Nós que já o levamos feito três vezes, podemos contribuir mesmo contribuímos fazendo a SUGESTÃO ao operariado e ao Comité de Empresa para lhe colocar a questão de ASTANO, AS VÍTIMAS DO FRANQUISMO de 10 de Março de 1972 e das VÍTIMAS DO GENOCÍDIO FRANQUISTA PELO AMIANTO ao representante da ONU que estará em Compostela amanhã, dia 29.

Encorajamos os grupos parlamentares AGE-BNG-PSOE para reatarem o trabalho em defesa da Autodeterminação de Castelão e o Conselho da Galiza perante a ONU para lhe colocar a questão da GALIZA VÍTIMA DO FRANQUISMO, encabeçado por Feijó, ao representante da ONU que nos visitará, recebendo-o no Parlamento para lhe explicar também por que é que Montoro se NEGA a publicar os BALANÇOS FISCAIS, por que é que mantem o SECRETO DAS CONTAS PÚBLICAS; será porque ficaria ao descoberto a abjeta COLONIZAÇÃO DA GALIZA? Mantem o SECRETO para nos ESPOLIAREM mais e melhor espanhóis, europeus e internacionais? Tudo relacionado com as MOBILIZAÇÕES paralisadas há mais de um mês como antecipáramos, facto que durante trinta anos facilitou que ASTANO não construísse barcos. Se não queremos mais trinta anos com ASTANO SEM CONSTRUIR BARCOS temos de nos MOBILIZAR, ocupar o Concelho em dia 30 e derrocar a TIRANIA DESPÓTICA DO PP para nós, o proletariado, governar, a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, terça-feira, 28 de janeiro de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

AMÍLCAR CABRAL FOI ASSASSINADO HÁ 41 ANOS
Em 20 de janeiro de 1973, há exatamente 41 anos, Amilcar Lopes Cabral era assassinado pela PIDE-DGS.
Vejam a crónica de Diana Andringa acerca do dirigente do PAIGC e da libertação dos povos da Guiné-Bissau e Cabo Verde em «Conversas sobre Amílcar».


http://www.esquerda.net/artigo/am%C3%ADlcar-cabral-foi-assassinado-h%C3%A1-41-anos/31021

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ASTANO E NAVANTIA TRINTA ANOS DE COLONIZAÇÃO (distribuídas 500 folhas às 5h30 da sexta-feira, 20 de dezembro de 2013 na porta da Bazan rua Taxonera)


Transparente, limpa e contundente, assim define o Goebbelzinho a ABJETA ESPOLIAÇÃO COLONIAL DA GALIZA, uma operação para comer-lhe o 40 % do financiamento da sua economia; o Goebbelzinho celebra que nos roubassem 8000 M€ ao REGALAREM Nova Galicia Banco por mil milhões ao venezuelano-betanceiro (Romay Beccaria?) Banesco-Echeverria. Em muito pouco tempo a ESPOLIAÇÃO COLONIAL DA GALIZA intensifica-se extraordinariamente, NGB, Pescanova, Barreras… e sobretudo ASTANO, trinta anos de COLONIALISMO espanhol-internacional contra a Galiza cujo alvo principal é o proletariado galego, o dos estaleiros navais, o industrial, o de serviços, o de transportes, o das pescas, o leiteiro, o agrícola, o ganadeiro, os soldados, os marinheiros… COLONIALISMO que também ESPOLIA as classes EXPLORADORAS galegas…
Esta intensa agressão ou GUERRA COLONIAL contra a Galiza tem sempre a mesma resposta da dita oposição partidária-sindical: falar, falar e falar. Nunca agir, agir e agir. O caso da venda de NGB é paradigmático. APRES FERROL TERRA manifestou-se por Ferrol na defesa de NGB PÚBLICA. AGE, BNG, PSOE, encorajados para agir, não agiram; encorajados para convocarem no Parlamento galego reunião dos setores afetados para manifestação contra a venda de NGB, por escrito e falando pessoalmente com Mendez Romeu, Jorquera e Eva Solha, Suso Seixo e Aguião responderam com uma desconsideração infinita sobretudo tendo em conta o exemplo de pessoas de mais de 86 anos que levam mais de uma ano e meio de MOBILIZAÇÃO PERMANENTE.
A agressão que estamos a sofrer na Galiza particularmente em Ferrol põe em perigo a supervivência do proletariado e o povo galego portanto a nossa SALVAÇÃO SÓ DEPENDE DE NÓS PRÓPRIOS, de partidos e sindicatos só podemos esperar fume, e tóxico, de assumirmos pessoalmente os esforços, sacrifícios e penalidades necessários para mudar a situação. O proletariado de Navantia, o de Ferrol tem de assumir o seu dever, o que historicamente foi capaz de realizar. Juntar-se, reunir-se para falar e agir sem qualquer limitação nem espera, tomar iniciativas adiantando-se aos acontecimentos, não esperar por partidos nem sindicatos, é a morte.
Nestes últimos trinta anos CONSTATA-SE que ASTANO, IZAR, NAVANTIA-FENE NÃO CONSTRUIU UM BARCO, que Bazan, Izar, Navantia-Ferrol sofreram e sofrem os rigores PROIBITIVOS PARA CONSTRUIR BARCOS e não há BARCO a CONSTRUIR, que nos estaleiros navais de Vigo levam anos com DIFICULDADES para CONSTRUIR BARCOS. CONSTATA-SE um aumento do desemprego CRIMINOSO em Ferrol, em Vigo e na Galiza.
CONSTATA-SE que LISNAVE em mais de trinta anos NÃO CONSTRUIU UM BARCO, que os estaleiros navais de Viana do Castelo foram os ÚNICOS que em Portugal CONSTRUÍRAM BARCOS, que hoje nenhum estaleiro naval de Portugal CONSTRÓI BARCOS. CONSTATA-SE um CRIMINOSO aumento do desemprego e fome na população portuguesa.
CONSTATA-SE que nestes últimos trinta anos as encomendas e construção de transporte marítimo CONCENTRAM-SE nos estaleiros navais Hyundai, Daewoo e Samsung da Coreia do Sul até chegarem a ter o MONOPÓLIO MUNDIAL, que durante estes últimos trinta anos o investimento de capital, o financiamento dos estaleiros navais da Coreia do Sul foi ILIMITADO para ILEGALMENTE baixar os preços e construir e vender mais barcos, que com a encomenda dos navios de transporte de gás liquefeito aos estaleiros navais de Hyundai na Coreia do Sul e Imabari no Japão continua a acontecer o que leva mais de trinta anos acontecendo: «TUDO para os estaleiros navais da Coreia do Sul, NADA para os nossos», que o número de pessoas empregadas nos estaleiros navais da Coreia do Sul é de dezenas de milhares, como foi em Ferrol.
CONSTATA-SE que as PATRANHAS dos governos do PSOE-PP para CONSTRUIRMOS BARCOS foram permanentes durante estes trinta passados anos, que acreditar nestas PATRANHAS foi, é e será uma das razões por que ASTANO em trinta anos não CONSTRUIU UM BARCO, que as atividades e políticas partidárias e/ou sindicais da dita oposição não foram suficientes para mudar a situação, uma repetição, ano após ano, das mesmas atividades e políticas partidárias e/ou sindicais INSUFICIENTES PARA CONSTRUIR BARCOS. CONSTATA-SE um aumento da consciência do operariado através da negativa a assinar o convénio como pretendiam os das repetidas atividades e políticas partidárias e/ou sindicais, um aumento do COMBATE contra o PP e os seus governos quer sejam municipal, galego ou espanhol particularmente desde o Pleno do Concelho de Ferrol em 25 de Abril de 2013, que a EFICÁCIA do combate obrigou o PP, JMRei, a tomar medidas ILEGAIS, DITATORIAIS E TIRÂNICAS, a necessidade de continuar e aumentar este combate com a MOBILIZAÇÃO MAIS UNIDA E RADICAL, que é muito mais EFICAZ organizar e mobilizar os companheiros e as companheiras despedidas ou em EREs das Companhias Auxiliares, promover e UNIR as lutas das pessoas desempregadas, das empresas com EREs, UNIR AS LUTAS PROLETÁRIAS dos estaleiros navais de Ferrol-Vigo-Viana do Castelo do que a política dita de «UNIDADE INSTITUCIONAL» apelando para Feijó e o TIRANO LOCAL JMRei encabeçarem o EXÉRCITO DE PATRANHAS que divide e acaba o nosso combate. CONSTATA-SE que, ano após ano, nestas datas se PARALISA A MOBILIZAÇÃO até fins de janeiro-começos de fevereiro para deprimir, desanimar, desalentar e desmobilizar o operariado com grande alegria do PP e dos das cangas que lhe dão suporte.
Numa palavra, CONSTATA-SE que se queremos que no imediato e nos próximos trinta anos não aconteça o que nos aconteceu nos passados e está a acontecer hoje teremos, temos de fazer os maiores ESFORÇOS E SACRIFÍCIOS, a começar por nos MOBILIZAR durante as datas natalícias, dia 26 no Concelho, para o NATALÍCIO DE CONSTRUIR BARCOS.     
Em Ferrol, sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
 

ASTANO, TRINTA ANOS DE COLONIZAÇÃO DA GALIZA



(publicado em www.sermosgaliza.com e www.plaza.com)


Ligações em

http//praza.com/opinion/1546/astano-trinta-anos-de-colonizacao-da-galiza/

http//www.sermosgaliza.com/opinion/manuel-lopes-zebral/astano-trinta-anos-colonizacao-da-galiza/20131223073017022599.html


 
 
ASTANO, TRINTA ANOS DE COLONIZAÇÃO DA GALIZA

No Setor da Construção Naval, a luta do proletariado dos estaleiros navais galegos tem sido historicamente o MOTOR PRINCIPAL do barco cuja navegação acabou com o franquismo e nos aportou à DEMOCRACIA «daquela maneira». Hoje este motor está TRAVADO como consequência de políticas partidárias e/ou sindicais. Este é um problema, o TRAVÃO da luta operária e sindical, que tem a ver com o outorgamento ao PP dos títulos de condes, duques, marqueses da DEMOCRACIA da parte da dita oposição partidária e sindical, problema que se faz mais agudo na Galiza pelo elevado número de falangistas e franquistas que aninham no PP. Não é o mesmo para a atividade política ou sindical definir como DITADURA ou TIRANIA o que o PP está a exercer do que DEMOCRACIA embora das direitas.

É um problema que se faz mais agudo na Galiza pela existência de Portugal: as sentinelas da UNIDADE da Espanha extremam a vigilância onde consideram maior o PERIGO de rotura da Espanha.

É um problema que se faz mais agudo na Galiza porque o imperialismo mundial encabeçado pelos EUA determinou uma DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO nos estaleiros navais de «TUDO para os da Coreia do Sul e NADA para os galego-portugueses (ASTANO-LISNAVE)»; o imperialismo estava ciente do perigo do proletariado SOCIALISTA da Revolução dos Cravos particularmente do proletariado dos estaleiros navais de LISNAVE e de que contagiasse o operariado galego nomeadamente o dos estaleiros navais de Ferrol e Vigo, numa UNIDADE cuja necessidade proclama a história e que é história com a União Operária Galaico-Portuguesa.

É um problema que se faz cada vez mais agudo na Galiza e Portugal (estaleiros navais de Ferrol-Vigo-Viana do Castelo-Lisboa-Setúbal) porque os capitalistas em épocas da mal dita CRISE CAPITALISTA [descreve melhor o que está a acontecer dizer «épocas em que se acentua a guerra do Capital contra o proletariado e os povos ou países colonizados»] agudizam mais a COLONIZAÇÃO em particular a galego-portuguesa no espaço da União Europeia e na fase do CAPITALISMO globalizado.

Cada dia nos estaleiros navais do mundo o proletariado CONSTRÓI mais barcos particularmente na Coreia do Sul. Os estaleiros navais da Galiza, os de Ferrol (ASTANO-BAZAN) e os de Vigo têm experiência e tecnologia; o que não têm é proletariado empregado, têm operariado sem emprego e sobretudo não têm FINANCIAMENTO ESTATAL-PÚBLICO ILIMITADO como os da Coreia do Sul para CONSTRUIR BARCOS.

O nulo financiamento dos estaleiros navais de Ferrol particularmente ASTANO com mais de trinta anos sem financiamento quer do governo espanhol quer do governo galego para CONSTRUIR BARCOS é um dos eixos da política COLONIAL OU COLONIALISMO a que submetem à Galiza cujo alvo principal é derrotar a LUTA do proletariado, preso no DESEMPREGO, MOTOR PRINCIPAL da liberdade nacional e social da Nossa Terra.

A política de COLONIZAÇÃO da Galiza da parte dos EUA, UE, governo espanhol e governo galego tem particularidades sempre DIVISIONISTAS, sempre CONTRÁRIAS à máxima de Carlos Marx «proletariado de todos os países, UNI-VOS!» para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o proletariado, «a começar pela fronteira que DIVIDE a Galiza de Portugal» que disse a máxima da União Operária Galaico-Portuguesa concretizando a de Marx, sempre procurando políticas que enfrentem o proletariado galego com o português, o de Vigo com o de Ferrol, o de Bazan com o de ASTANO, o de Navantia de Cartagena e Cádis com o de Ferrol…

Madrid só se ocupa do interesse do IMPERIALISMO mundial particularizado nos seus interesses IMPERIALISTAS locais. Para o Reino da Espanha tem interesse ESTRATÉGICO impedir a União Operária Galaico-Portuguesa porque é IMPEDIR A UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL e daí que priorize a Baia de Cádis ou qualquer outra como aríete contra nós; já acontecia no franquismo com Puerto Real contra ASTANO pelo perigo que significamos do que os Franco, Francisco e Nicolás, e o falangista Suevos tinham esclarecida consciência e sobretudo praxe em Portugal.

 E isto tem sido assim com governos de distinto signo político em Madrid, PSOE-PP, e mesmo galegos com o PSOE-BNG: o compromisso do Anjo Quintana com ASTANO galego, público e com o concurso dos trabalhadores, claramente VIOLADO pelo Conselheiro de Indústria, Fernando Blanco.

A política de COLONIZAÇÃO de Madrid agudiza-se a dia de hoje, indistinta, sem máscara, proclamada, pela posição pública de Rubalcaba CONTRÁRIA ao direito de autodeterminação da Catalunha: negar a democracia e a legalidade internacional assinada e ratificada pelo Reino da Espanha!

Nos LUCROS de Navantia-Ferrol face as perdas de Cádis-Cartagena perdemos ou NÃO UTILIZAMOS uma possante arma DEMOCRÁTICA como é DENUNCIAR A CORRUPÇÃO de almirantes e generais na compra-venda-construção de armamento da que o submarino a construir em Cartagena e as perdas de Cádis são CLAMOROSOS INDICADORES.

São horas de tomarmos consciência de onde está o fulcro da solução política para a Galiza: na UNIÃO DO PROLETARIADO E DO POVO GALEGO criando a Assembleia Nacional da Galiza para CONSTRUIR O BARCO cujo MOTOR PRINCIPAL, a luta do proletariado galego, o faça navegar com rumo certo para a derrocada do PP e o exercício do nosso direito legal à livre determinação para a Galiza independente decidir livre a UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL.
Em Ferrol, segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

MANUEL LOPES ZEBRAL foi operário de ASTANO desde 1974, despedido por Decreto de El-Rei e F. González em 1985

 

ESCRITO ASSINADO POR DIFERENTES TRABALHADORES DE ASTANO E BAZAN ENTREGUE AO COMITÉ DE EMPRESA DE NAVANTIA FERROL E FENE em Ferrol


COMITÉS DE EMPRESA DE NAVANTIA FERROL E FENE
 
As pessoas abaixo assinadas que trabalháramos ou estamos a trabalhar em ASTANO e Bazan, hoje sob a denominação de NAVANTIA
1.       Constatamos que durante mais de trinta anos em ASTANO não se construiu um barco.
2.       Constatamos que hoje NAVANTIA não tem um barco que construir.
3.       Constatamos que os estaleiros navais da Ria de Vigo têm «trapalhadas legais» que lhes impedem construir barcos.
4.       Constatamos que os estaleiros navais de Viana do Castelo levam tempo sem um barco inteiro construir.
5.       Constatamos que os estaleiros navais da Coreia do Sul, Hyundai, Daewoo, Samsung, estão inçados de encomendas e de barcos a construir.
6.       Entendemos que se chegou a esta situação de milhares ou dezenas de milhares de operários sem trabalho porque o poder financeiro mundial
a)       decidiu encerrar ASTANO e LISNAVE e uma boa parte dos estaleiros navais da, então, CEE para
b)       colocar à Coreia do Sul à cabeça da contratação e construção mundial de transporte marítimo
c)       com FINANCIAMENTO ILIMITADO para
d)       desenvolver infraestruturas, tecnologia, organização dos estaleiros navais
e)       REDUZINDO ILEGALMENTE os preços dos barcos construidos para
f)        ELIMINAR qualquer competidor
g)       com pressão política quer sobre os governos locais (espanhol-galego) quer europeus quer nos organismos internacionais para
h)       perpetuar e intensificar o avanço ao MONOPÓLIO MUNDIAL dos estaleiros navais da Coreia do Sul
i)         sobre A PROIBIÇÃO DE CONSTRUIR BARCOS nos nossos, sobre o nosso desemprego
7.       Entendemos que se chegou a esta situação porque os partidos políticos governantes durante três décadas, PSOE-PP, ajudaram neste objetivo de sacrificar os nossos estaleiros navais em favor dos da Coreia do Sul, promulgando ou acatando [ou não] as pertinentes leis e financiando-os a estes e não os nossos.
8.       Entendemos que se chegou a esta situação pela COLABORAÇÃO dos sindicatos, passivos com os respetivos homólogos governos e ativos, muito ativos, para combater ou impedir a dissidência operária ou sindical, dentro e fora dos sindicatos, que organizasse e mobilizasse as dezenas, centenas de milhares ou milhões do proletariado aos que se condenava perpetuamente ao desemprego: cadeia perpétua para o operariado preso no DESEMPREGO. Uma das atividades dos sindicatos COLABORADORES foi acabar com a DEMOCRACIA OPERÁRIA, negar voz e voto nas assembleias à dissidência, permitir e promover práticas e atitudes de uns operários contra os outros, por exemplo, submeter à votação que resultou favorável para que os companheiros da fraudulenta Sociedade Italiana do Vidro não regresasem a ASTANO; submeter à votação a convocatória de uma GREVE GERAL na Galiza e PROIBIR o voto aos companheiros das Companhias Auxiliares presentes na assembleia; ou na Pç. de Armas em assembleia dita da CIDADANIA PROIBIR A VOZ, falar, porque não se é de Navantia.
9.       Entendemos que esta prática repetida com CONTUMÁCIA durante mais de TRINTA ANOS teve uns efeitos demolidores na NATURAL RESISTÊNCIA dos trabalhadores para EVITAR a situação à que chegamos hoje.
10.    Preocupa-nos o presente e o futuro, a expectativa de continuarmos outros trinta anos na mesma situação em que estamos e que dura mais de três décadas.
11.    Preocupa-nos que o Comité de Navantia e sindicatos continuem, CONTUMAZES, fazendo a mesma política de pacto com o inimigo de classe apelando a Feijó para encabeçar… Para encabeçar o quê? Para encabeçar o EXÉRCITO DE PATRANHAS com que nos quer «lavar o cérebro», abafar-nos, dividir-nos e impedir a nossa UNIÃO e a nossa FORÇA? E isso o que cumpre à classe obreira ferrolana e galega?
12.    Entendemos, entende-o todo o mundo, que a UNIÃO FAZ A FORÇA, a força obreira necessária para vencer o capitalismo financeiro local e mundial e conseguir CONSTRUIR BARCOS acabando com o desemprego em Ferrol-Vigo-Viana do Castelo.
13.    Entendemos que o Comité de Empresa de Navantia tem que apelar para obreiros sem trabalho, desempregados, outros Comités de Empresas com EREs, para operariado com emprego ou emprego em precário, numa palavra organizar e mobilizar a UNIÃO DA CLASSE OBREIRA QUE FAZ A FORÇA.
14.    Estamos convencidos de que não poderemos estar outras três décadas como as que passamos e que entre todos, com iniciativas como a nossa, mesmo muito melhores do que a nossa, LOGRAREMOS, com o concurso da juventude obreira ou estudante, dos jubilados, romper a PROBIÇÃO E CONSTRUIR BARCOS.   

Em Ferrol, sábado, 14 de dezembro de 2013
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