quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ASTANO E NAVANTIA TRINTA ANOS DE COLONIZAÇÃO (distribuídas 500 folhas às 5h30 da sexta-feira, 20 de dezembro de 2013 na porta da Bazan rua Taxonera)


Transparente, limpa e contundente, assim define o Goebbelzinho a ABJETA ESPOLIAÇÃO COLONIAL DA GALIZA, uma operação para comer-lhe o 40 % do financiamento da sua economia; o Goebbelzinho celebra que nos roubassem 8000 M€ ao REGALAREM Nova Galicia Banco por mil milhões ao venezuelano-betanceiro (Romay Beccaria?) Banesco-Echeverria. Em muito pouco tempo a ESPOLIAÇÃO COLONIAL DA GALIZA intensifica-se extraordinariamente, NGB, Pescanova, Barreras… e sobretudo ASTANO, trinta anos de COLONIALISMO espanhol-internacional contra a Galiza cujo alvo principal é o proletariado galego, o dos estaleiros navais, o industrial, o de serviços, o de transportes, o das pescas, o leiteiro, o agrícola, o ganadeiro, os soldados, os marinheiros… COLONIALISMO que também ESPOLIA as classes EXPLORADORAS galegas…
Esta intensa agressão ou GUERRA COLONIAL contra a Galiza tem sempre a mesma resposta da dita oposição partidária-sindical: falar, falar e falar. Nunca agir, agir e agir. O caso da venda de NGB é paradigmático. APRES FERROL TERRA manifestou-se por Ferrol na defesa de NGB PÚBLICA. AGE, BNG, PSOE, encorajados para agir, não agiram; encorajados para convocarem no Parlamento galego reunião dos setores afetados para manifestação contra a venda de NGB, por escrito e falando pessoalmente com Mendez Romeu, Jorquera e Eva Solha, Suso Seixo e Aguião responderam com uma desconsideração infinita sobretudo tendo em conta o exemplo de pessoas de mais de 86 anos que levam mais de uma ano e meio de MOBILIZAÇÃO PERMANENTE.
A agressão que estamos a sofrer na Galiza particularmente em Ferrol põe em perigo a supervivência do proletariado e o povo galego portanto a nossa SALVAÇÃO SÓ DEPENDE DE NÓS PRÓPRIOS, de partidos e sindicatos só podemos esperar fume, e tóxico, de assumirmos pessoalmente os esforços, sacrifícios e penalidades necessários para mudar a situação. O proletariado de Navantia, o de Ferrol tem de assumir o seu dever, o que historicamente foi capaz de realizar. Juntar-se, reunir-se para falar e agir sem qualquer limitação nem espera, tomar iniciativas adiantando-se aos acontecimentos, não esperar por partidos nem sindicatos, é a morte.
Nestes últimos trinta anos CONSTATA-SE que ASTANO, IZAR, NAVANTIA-FENE NÃO CONSTRUIU UM BARCO, que Bazan, Izar, Navantia-Ferrol sofreram e sofrem os rigores PROIBITIVOS PARA CONSTRUIR BARCOS e não há BARCO a CONSTRUIR, que nos estaleiros navais de Vigo levam anos com DIFICULDADES para CONSTRUIR BARCOS. CONSTATA-SE um aumento do desemprego CRIMINOSO em Ferrol, em Vigo e na Galiza.
CONSTATA-SE que LISNAVE em mais de trinta anos NÃO CONSTRUIU UM BARCO, que os estaleiros navais de Viana do Castelo foram os ÚNICOS que em Portugal CONSTRUÍRAM BARCOS, que hoje nenhum estaleiro naval de Portugal CONSTRÓI BARCOS. CONSTATA-SE um CRIMINOSO aumento do desemprego e fome na população portuguesa.
CONSTATA-SE que nestes últimos trinta anos as encomendas e construção de transporte marítimo CONCENTRAM-SE nos estaleiros navais Hyundai, Daewoo e Samsung da Coreia do Sul até chegarem a ter o MONOPÓLIO MUNDIAL, que durante estes últimos trinta anos o investimento de capital, o financiamento dos estaleiros navais da Coreia do Sul foi ILIMITADO para ILEGALMENTE baixar os preços e construir e vender mais barcos, que com a encomenda dos navios de transporte de gás liquefeito aos estaleiros navais de Hyundai na Coreia do Sul e Imabari no Japão continua a acontecer o que leva mais de trinta anos acontecendo: «TUDO para os estaleiros navais da Coreia do Sul, NADA para os nossos», que o número de pessoas empregadas nos estaleiros navais da Coreia do Sul é de dezenas de milhares, como foi em Ferrol.
CONSTATA-SE que as PATRANHAS dos governos do PSOE-PP para CONSTRUIRMOS BARCOS foram permanentes durante estes trinta passados anos, que acreditar nestas PATRANHAS foi, é e será uma das razões por que ASTANO em trinta anos não CONSTRUIU UM BARCO, que as atividades e políticas partidárias e/ou sindicais da dita oposição não foram suficientes para mudar a situação, uma repetição, ano após ano, das mesmas atividades e políticas partidárias e/ou sindicais INSUFICIENTES PARA CONSTRUIR BARCOS. CONSTATA-SE um aumento da consciência do operariado através da negativa a assinar o convénio como pretendiam os das repetidas atividades e políticas partidárias e/ou sindicais, um aumento do COMBATE contra o PP e os seus governos quer sejam municipal, galego ou espanhol particularmente desde o Pleno do Concelho de Ferrol em 25 de Abril de 2013, que a EFICÁCIA do combate obrigou o PP, JMRei, a tomar medidas ILEGAIS, DITATORIAIS E TIRÂNICAS, a necessidade de continuar e aumentar este combate com a MOBILIZAÇÃO MAIS UNIDA E RADICAL, que é muito mais EFICAZ organizar e mobilizar os companheiros e as companheiras despedidas ou em EREs das Companhias Auxiliares, promover e UNIR as lutas das pessoas desempregadas, das empresas com EREs, UNIR AS LUTAS PROLETÁRIAS dos estaleiros navais de Ferrol-Vigo-Viana do Castelo do que a política dita de «UNIDADE INSTITUCIONAL» apelando para Feijó e o TIRANO LOCAL JMRei encabeçarem o EXÉRCITO DE PATRANHAS que divide e acaba o nosso combate. CONSTATA-SE que, ano após ano, nestas datas se PARALISA A MOBILIZAÇÃO até fins de janeiro-começos de fevereiro para deprimir, desanimar, desalentar e desmobilizar o operariado com grande alegria do PP e dos das cangas que lhe dão suporte.
Numa palavra, CONSTATA-SE que se queremos que no imediato e nos próximos trinta anos não aconteça o que nos aconteceu nos passados e está a acontecer hoje teremos, temos de fazer os maiores ESFORÇOS E SACRIFÍCIOS, a começar por nos MOBILIZAR durante as datas natalícias, dia 26 no Concelho, para o NATALÍCIO DE CONSTRUIR BARCOS.     
Em Ferrol, sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
 

Sem comentários: