A classe obreira pode-o tudo como durante mais de um
século veu demonstrando em termos de DEMOCRACIA E PROGRESSO porque é a IMENSA
MAIORIA da população, porque é a que produz TODA a riqueza a meio do seu
TRABALHO, porque desde a Comuna de París é uma classe de poder revolucionário e
revolucionária, porque é uma classe que quer acabar com a exploração das
pessoas pelas pessoas, porque foi capaz de criar sociedades e estados
proletários e socialistas, porque as suas forças armadas derrotaram os projetos
mais aberrantes da brutalidade CAPITALISTA, porque foi capaz de acabar com os
mais abjetos regimes RACISTAS, colonialistas e imperialistas.
Em termos de DEMOCRACIA E PROGRESSO, as VITÓRIAS da
classe obreira propiciaram a Organização dos povos das Nações Unidas, a
Declaração UNIVERSAL dos Direitos Humanos e todo o seu desenvolvimento em
legalidade internacional e dos estados, vigorante e violada a dia de hoje. Em
termos históricos a classe obreira tem demonstrado que tudo pode com a UNIDADE
DA CLASSE, a UNIDADE SINDICAL e o seu COMBATE. A gigantesca força da classe
obreira só requer a sua organização e UNIDADE para o COMBATE.
Podemos? Sem classe obreira, sem proletariado, NÃO
PODEMOS por muito que desde as eleições europeias a muita dirigência se lhe
enchera a boca com a palavra UNIDADE. Unidade sim, mas unidade ELEITORAL. Estão
a pensar, já somaram votos, nas eleições municipais em 2015 e na hipótese de
ACABAR ELEITORALMENTE com o PP mesmo com o VIL-partidismo. Alguns como EH Bildu
proclamaram a UNIDADE da esquerda em Euskadi: uma Frente Ampla de esquerda em
Euskadi com Bildu, Izquierda Plural e Podemos porque esta defende o direito a
decidir. Podemos encontrar muito disto em pouco tempo. O que não encontraremos
serão proclamações da urgência e a necessidade da UNIDADE DA CLASSE OBREIRA na
Europa [uma palavrinha de SOLIDARIEDADE com o proletariado a combater o nazismo
nas Repúblicas populares de Donetsk e Lugansk é que não vimos nem ouvimos, o
proletariado combatente e nós], no mundo e sobretudo no mais próximo, na
Galiza-Portugal, Canárias, Catalunha, Euskadi, Espanha, nem proclamas para
UNIDADE SINDICAL. Ninguém na Galiza nem fora dela falou na urgência de
Assembleia Nacional do operariado das empresas submetidas a Expedientes de
Regulação de Emprego nem de Extinção de Emprego praticamente a TOTALIDADE.
Ninguém está a falar da Conferência de Comités de Empresas submetidas a ERE, a
prática TOTALIDADE e/ou outras fórmulas visando à UNIDADE DA CLASSE E A UNIDADE
SINDICAL.
Tudo porque «Podemos» e o resto que não podem, não
podem porque não são partidos proletários. No caso de «Podemos», partido
madrileno que EXPLICITA no seu programa a defesa da Autodeterminação do Saara e
da Palestina mas não o que tem mais perto de Valhekas: Euskadi, a Catalunha, a
Galiza, Canárias; nem se lhes ocorre a UNIDADE NACIONAL da Galiza e Portugal o
qual não é, a falta de ocorrência, património exclussivo «valhekano». IGUALDADE
do Pablo Iglesias connosco: Podemos ter um debate televisivo para debater se a
Galiza tem de SOLICITAR a Valhekas o exercício do seu direito de
Autodeterminação? Não podemos, nós não estamos nem queremos estar em Madrid.
Queremos ser LIVRES de Madrid! Queremos que nos deixem em PAZ os colonialistas
grandes e pequenos madrilenos, bascos e catalães. Queremos que parem de nos
ESPOLIAR tudo o que temos, o que é nosso particularmente a representação
POLÍTICA do povo galego.
Na Galiza falaram de UNIDADE eleitoral com Podemos mas
não o BNG. O que se passou com o BNG? Pergunta-se Ana Pontão. O de sempre,
respondemos nós: «a culpa é da gente mas não da dirigente», «insuficiente
consciência nacional nossa [de quem? Da gente ou do dirigente?] Nós não somos
nem Euskadi nem a Catalunha». Talvez Portugal? Porque Podemos ultrapassou o BNG
e lhe comeu muito a AGE? Nós reiteramos, porque nenhum são proletários. E
falsificam o pensamento de UNIDADE NACIONAL da Galiza e Portugal, facilitando
assim a penetração do Valhekanismo madrileno. A culpa não é da gente, a culpa é
do dirigente! A dirigência só age para MATAR E DIVIDIR as lutas do
proletariado, do povo e da Galiza. Ana Miranda e Lídia Senra nada farão para
UNIR à classe obreira galega e os sindicatos na luta para ASTANO CONSTRUIR
BARCOS. Nada farão para UNIR as lutas da Galiza e Portugal contra os INCÊNDIOS e
em todas as IDENTIDADES DO COLONIALISMO QUE ESTAMOS A PADECER o povo
galego-português.
Em qualquer caso que Feijó reconheça, em exercício de
nazi cinismo, que a ABSTENÇÃO é o jeito de a cidadania manifestar o seu rechaço
à CORRUPÇÃO não deixa de ser uma constatação do DANO QUE A ABSTENÇÃO lhes causa
porque NÃO LEGITIMA A SUA DITADURA NARCOTRAFICANTE. TIRANIA, lembremos, que
dura desde a fraude das eleições autonómicas de 1981, DITADURA, lembremos,
NUNCA LEGITIMADA pelo povo galego pela via da ABSTENÇÃO, SEMPRE maior ou cerca
do milhão de votantes o qual torna o povo galego em campeão da deslegitimação
do franquismo disfarçado de popular e da ignomínia ao nosso povo atribuída
tentando explicar a firmeza deslegitimadora do franquismo da parte da Galiza.
Eis o que não quer entender a dirigência ainda hoje instalada numa sorte de
RACISMO contra o seu próprio povo ao que considera INFERIOR a Euskadi e a
Catalunha e NEGAM, com teimosa cegueira, que a força do proletariado galego
UNIDO ao proletariado português é mesmo SUPERIOR à de Euskadi e a Catalunha
juntos. Podemos? A classe obreira pode-o tudo a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, sexta-feira, 30 de
maio de 2014
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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