Porque
ASTANO continua SEM CONSTRUIR BARCOS. Durante mais de três décadas
os governos da UE, espanhóis, galegos e parceiros políticos e
sindicais, TODOS UNIDOS, PROIBIRAM ASTANO CONSTRUIR BARCOS e
pretendem que a PROIBIÇÃO dure mais décadas. A PATRANHA do PSOE de
«roto-palas para ENDESA», tornou na PATRANHA do PP «roto-gaiola
para IBERDROLA», abraçada ao Feijó. Reparem, é fácil, que ASTANO
CONTINUA SEM CONSTRUIR BARCOS. Comparemos o tratamento político da
questão da liberdade dos presos de ETA com a questão da liberdade
para ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Se uma produz o irado protesto de treze
super-juízes por INGERÊNCIA do executivo no poder judicial
(ingerente Cuco&Cossidó&Fernández), na outra nada se
produz. Apenas um que se manifesta satisfeito por ASTANO NÃO
CONSTRUIR BARCOS, na gaiola! Se ao irado protesto judicial
acrescentarmos os «pessoais» motivos do descabeçamento do
Fiscal-Geral do Reino, concluiremos que, em geral, a separação de
poderes que define e OBRIGA uma democracia, no Reino da Espanha, os
poderes estão bem unidos e submetidos aos almirantes e generais que
regem no Reino o de ASTANO e o dos presos de ETA. Reparem que no caso
de outros presos, Aznar, Rato, Blesa, Enrique Cerezo... não regem...
Rege uma autocracia em Espanha com o «tsar Nicolas» e vítimas como
a de «A Esmorga» de E. Blanco-Amor, Cipriano Canedo, Cibrão ou «o
Castiço», proletário que vai trabalhar com noite e no seguinte dia
o levaram Guardas Civis do julgado com a frente escachada pelos
golpes de... dos... e ali ficaram umas folerpinhas dos miolos que
temos na cabeça. Outras como o «Escaiolas» que atracou ABANCA em
Vigo, não terão quem escreva a sua história nem Francisco Romero
Taboada, vítima de um CRIME RACISTA E DE ESTADO. E vejam o que nos
equivocamos aquando aventurávamos integrarem o Ku-Klux-Klan espanhol
PN e outros especimes; um GC e um militar da UME de ideologia
nazi-fascista, porventura a mesma que a dos seus superiores até
chegarmos a Arsénio Fdez. de Mesa, Cossidó, a cúpula militar e
Fdez-Morenés às ordens de Rajoy cujo porta-voz, Rafael Hernando,
cobra muito por fazer apologia do franquismo sem sabermos o que cobra
Cuco pela praxe nacional-socialista da DGGC. Um regime autocrático
que cada dia ameaça ruína com estrondosa queda. Só que as
GARANTIAS para o manter em pé e continuar no poder que lhe dá a
dirigência política e sindical IMPEDEM a imprescindível UNIÃO
PROLETÁRIA E LIVREDETERMINISTA que o derrubaria num sopro.
Assistimos à impudicia de um Mendez que viaja a Compostela só para
dizer que Rajoy e Feijó baixarão o preço da energia elétrica (a
doméstica e galega NÃO!) o dia que se manifestara o operariado de
Alcoa. Ou ao Pato Coxo do Mendez-Tojo a por 426 € para pessoas
desempregadas COM CARGAS FAMILIARES, o resto nada, não come.
Poderíamos alastrar ao Juncker: emprego para um milhão, para 26
milhões NÃO! Um Juncker que vai PRIORIZAR o enriquecimento pessoal
do Canhete com contrabando de energias fraturadas e diversas,
petróleo, eletricidade... Tudo, sempre, com o secular objetivo dos
capitalistas, DIVIDIR O PROLETARIADO face a máxima de Marx
«PROLETARI@S de todos os países, UNI-VOS!» Porque sabem que a
UNIÃO PROLETÁRIA ACABA COM AS SUAS GUERRAS, impede-os de
desenvolver o extermínio da Humanidade para maiores LUCROS.
Impede-os de provocar a III Guerra Mundial Nuclear, BAIXANDO O PREÇO
DO PETRÓLEO PARA DEBILITAR E ATACAR A RÚSSIA e mesmo a China, o
Brasil, a Venezuela, o Irão... e, sobretudo, o proletariado russo e
mundial. Sempre com a Arábia Saudita e Israel de aríetes dos EUA-UE
por muito que patuem com Cuba ou votem o Estado Palestiniano.
Proletariado de todos os países e países agredidos, UNI-VOS! UNIÃO
PROLETÁRIA para EXIGIR a baixada dos preços do combustível em
concordância com a baixada do preço do barril! UNIÃO PROLETÁRIA:
sabia-o muito bem Lenine com a palavra de ordem PAZ, PÃO para lograr
a UNIÃO mais grande que Pablo Iglesias de PODEMOS destaca, só que,
farsante, oculta, o controle operário das fábricas e a
autodeteminação com SEPARAÇÃO. Farsante que vai muito a Portugal
a proclamar que o Povo é quem mais ordena: o povo
madrileno-castelhano, na sua cabeça e na de outros
teocratas-martinhos nas beiras da nogueira de prosa pública e
retórica espanhola autosacramental... Daí o nosso apelo permanente
à UNIÃO PROLETÁRIA, a começar pela galego-portuguesa, a mais
contundente e perigosa para o CAPITALISMO espanhol, europeu e mundial
como demonstra a história: temos um notável e ocultado exemplo na
revolução proletária, carbonária e republicana de 5 de outubro de
1910 em Lisboa. Dos quinhentos que foram com Machado Santos para a
Rotunda (Marquês de Pombal), 400 esfarrapados dos quais MUITOS
GALEGOS. Quase de imediato, Alfonso XIII ordena Paiva Couceiro,
monárquicos portugueses e mercenários espanhóis, se concentrarem
na fronteira desde Tui-Vigo até Ourense-Verim para IMPEDIR A
REVOLUÇÃO ALASTRAR À GALIZA questão que produziria UMA GUERRA
EUROPEIA mais tarde desencadeada pela questão Servia-Austria. O
proletariado galego-português temos de conhecer e assumir a nossa
história, a história da luta das classes, tão difícil e oculta
que até o próprio Marx escreveu: «é verdadeiramente difícil dar
com as causas dos desenvolvimentos...» A UNIÃO OPERÁRIA das lutas
concretas. A furgoneta da Citröen vai ser feita em Vigo porque os
capitalistas franco-espanhóis tiveram medo da UNIÃO da luta
proletária de Citröen, Navantia, Alcoa, Cleanet, Megasa e outras
sem os sindicatos a poderem impedir. Têm medo da união operária
das empresas do mesmo patrão, Freire, Megasa na Galiza e Siderurgia
Nacional na Maia e em O Seixal em Portugal. Temos tudo a ganhar com a
UNIÃO operária: na mobilização perante a Junta em Ferrol éramos
uns 2000, os dos distúrbios uns 40, cinquenta contra um, esse um
fugiria e de imediato... Tem de ser assim porque Navantia e Ferrol
confrontam diretamente com a Marinha, Defesa e o Estado monárquico:
durante séculos assim foi... Temos que assumir isto se queremos
CONSTRUIR BARCOS. ASTANO TEM DE CONSTRUIR BARCOS, não outra coisa. A
situação da língua galega? A situação do proletariado da Galiza
é de ANALFABETISMO na sua própria língua e cultura. O remédio,
ALFABETIZAÇÃO. Esta obviedade é a que se negam a ver os alegados
defensores da língua galega a defenderem a NORMATIVIZAÇÃO E
NORMALIZAÇÃO DO ANALFABETISMO, leis franquistas contra a
ALFABETIZAÇÃO EM PORTUGUÊS vigorantes há mais de três décadas.
Denunciar esta hipocrisia é chave para ALFABETIZAR-NOS NA
INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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