Assim ladra o RACISMO espanhol contra nós. Assim
ladrava Aznar aquando dizia «ladran su resentimiento por las esquinas». Assim
ladravam em Madrid os perros que esperavam para assassinar galego como há anos
assassinaram basco. Um galego, como Michel Brown em Ferguson, Francisco Romero
Taboada, VÍTIMA de um ATAQUE RACISTA organizado de antemão e de pormenor pelo
apêndice dos vermes franquistas que dirigem e apodrecem, a fervilhar, a
CORRUPTA E LADRA monarquia espanhola. Um galego, podíamos ter sido qualquer de
nós, VÍTIMA da «malheira» falangista, a mesma que se pratica nas esquadras da
polícia. Polícias que, com certeza, integravam a banda RACISTA do Ku-Klux-Klan
espanhol, dirigida e financiada pelo Enrique Cerezo e outros preas FASCISTAS na
LPF e na Federação. Um galego, VÍTIMA dos média RACISTAS que o qualificam de
ULTRA E MALVADO. Tudo cheira a CRIME DE ESTADO nomeadamente o comportamento das
polícias e quem lhes dá as ordens.
Assim ladravam em Compostela, ao se manifestarem contra
o galego, Glória Lago, Rosa Díez e Iniestrilhas (iria ele ou familiar na horda
assassina?) encabeçando centos de RACISTAS vindos de fora protegidos pela PN.
Ou a juíza que julga e condena os que defendiam a nossa dignidade. Ou Carlos
Negreira e JMRei ao se manifestarem em A Crunha. Ou Paco Vázquez a cantar
La-la-lã com a INDIGNA banda municipal. Assim ladravam nas redes sociais
inúmeros desalmados celebrando as VÍTIMAS do Alvia em Angróis. Assim ladravam
Rosa Díez e Inhaqui Gabilondo com o seu «gallego en sentido peyorativo». Assim
ladrava o silêncio de ZP, presidente do governo, o do parlamento e o do senado
espanhol. Assim ladrou Montilha, president da Generalitat e um sem-fim de
cargos e instituições. Poderíamos continuar com exemplos do RACISMO contra nós
do que poucos se livram...
A GALIZA TEM QUE RESPONDER COM MANIFESTAÇÃO NACIONAL EM
COMPOSTELA EM SÁBADO, 6 DE DEZEMBRO sob a palavra de ordem: CONTRA O RACISMO
AUTODETERMINAÇÃO. A GALIZA UNIDA tem que responder a meio da ASSEMBLEIA
NACIONAL DA GALIZA. O acontecido, ou o que não aconteceu, em sábado, dia 29, é
um exemplo extremo do que não pode ser: Autodeterminação sem mobilização versus
mobilização sem Autodeterminação. Fazem FRACASSAR à Galiza um e outro bando.
Não se vai alcançar a Autodeterminação pela via do voto «à virgem da Mercê»
como pretendem na Catalunha. Não se vai ter «pão, trabalho e teto» sem Autodeterminação.
A Galiza continuará ESPOLIADA pelo colonialismo espanhol e adláteres se não
COMBATE UNIDA E DETERMINADA a meio da ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA o
franquismo que aninha no PP e na monarquia. Nunca conseguiremos CONSTRUIR
BARCOS com o comportamento que tivemos na Praça de Armas na última mobilização.
OCUPAR o Concelho era de obrigado cumprimento e fácil para DERRUBAR OS
DELINQUENTES QUE O DESGOVERNAM PARA ROUBAR. Graças ao BNG e o resto, o PP
conseguiu UNANIMEMENTE safar-se de uma DERROTA CONTUNDENTE: IMPEDIR O SEU
ILEGAL E DITATORIAL GOVERNO através dos Plenários. Reiteramos que com Comité ou
sem Comité, a mobilização às 7h30 na Porta do Dique com as de Cleanet ou
quaisquer outro operariado em luta, BEM UNIDO contra o Ministério da Defesa e
as suas DESMESURADAS DESPESAS em armamento e aventuras militares onde a
CORRUPÇÃO E A LADROÍCE atingem cifras astronómicas.
Em qualquer caso cumpre DENUNCIAR os inimigos da
UNIDADE DA GALIZA, a começar por Manuel Mera, vi-rei e CENSOR do Sermos Galiza,
a atacar e desautorizar, e de IMEDIATO, uma proposta publicada de «Asamblea
Nacional Galega» muito parecida à que nós defendemos (Assembleia Nacional da
Galiza) mesmo na denominação, a que cumpre. Um dia depois um outro artigo
publicado redunda no mesmo: o melhor é a GALIZA DIVIDIDA arredor do BNG e o
voto «à virgem da Mercê»... E a CENSURA do Sermos Galiza aí acabou o debate...
«Gallegos hijos de puta», encontramos a morte em
Madrid, na curva A Grandeira, no mar em qualquer barco de pesca, em qualquer
estrada, em qualquer subemprego, em qualquer hospital, em qualquer parte graças
ao RACISMO espanhol e internacional de que somos objeto. Encontraremos a VIDA
na liberdade de classe e nacional a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol,
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014 (374 anos após a Independência de
Portugal)
COMISSÃO
PARA A RECUPERAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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