Convocará
Tsipras o proletariado europeu e as suas organizações em Atenas
particularmente o dos estaleiros navais para CONSTRUIR BARCOS, para
alternativas de combate em favor do emprego? Combate contra as
petroleiras e os seus monopólios na Coreia do Sul, na Holanda?
Convocará Tsipras ao poletariado galego e as suas organizações
particularmente o de ASTANO para amizade e cooperação no
esclarecimento do CRIME DE LESA HUMANIDADE CONTRA A GALIZA que foi o
Prestige e as suas 70.000 Tm de piche, com certeza cometido pela
máfia PP-greco-norte-americana representada por Aurora D'ouro?
Abrirá os arquivos secretos do governo grego para sabermos ao
respeito? Convocará o governo grego de Tsipras os governos europeus
para resolver o principal problema da Europa que não é o resgate
aos bancos mas o desemprego, financiando a economia produtiva que
crie EMPREGO? Convocará Tsipras o proletariado europeu e as suas
organizações para União de Repúblicas Socialistas Europeias?
Convocará todas as forças que combateram contra o III Reich e o
capitalismo para União de Repúblicas Socialistas Europeias e
Mundiais? Haverá Declaração de Atenas a respeito da URSE-URSM?
Convocará Tsipras em Atenas o Parlamento Proletário Europeu para
confrontar o Parlamento Europeu de CAPITALISTAS? Será Atenas a
capital do PROLETARIADO EUROPEU? A capital da luta pela PAZ E O
DESARMAMENTO? Convocará Tsipras em Atenas os povos europeus para
proclamarem e exercerem o seu direito à autodeterminação,
independência e reunificação, a começar pela nação qurda,
Chipre, Galiza-Portugal, Irlanda?
Todas
questões de vital importância para o proletariado galego-português,
europeu e mundial. Em nossa opinião essas são as tarefas com ou sem
governo da Syriza na Grécia. E por cima de todas elas a denúncia
permanente da FALSIFICAÇÃO, das FALSAS EXPECTATIVAS relativas à
TOMADA DO PODER pela via eleitoral. A chegada ao governo de tal ou
qual força política NÃO TRARÁ O PODER se não é baseado,
alicerçado no PROLETARIADO, na UNIÃO de classe e na UNIÃO
sindical. UNIR o proletariado da Europa é o principal DEVER de
Tsipras, Syriza ou qualquer outra força política dita
anti-capitalista ou em favor do SOCIALISMO, única alternativa no XXI
século.
Denunciar
a FALSIFICAÇÃO na Galiza tem um particular ensejo porque no 2015
ouvimos o mesmo discurso de CENSURA que há um quarto de século.
Francisco Rodríguez na Semana de Filosofia da Ponte Vedra, a
conferenciar do Sempre em Galiza e de Castelão, CENSUROU, OCULTOU
premeditadamente o pensamento deste a respeito de Portugal, a Galiza
Sul, a Galiza do além-Minho e a UNIÃO nacional da Galiza com
Portugal. Um quarto de século depois Mª Pilar Garcia Negro discursa
na rádio a respeito do Sempre em Galiza e de Castelão:
autodeterminação, pacifismo, anti-imperialismo. Relativamente à
UNIÃO linguística e nacional da Galiza com Portugal palavra nenhuma
embora reivindique o ESPÓLIO TOTAL do pensamento e a obra de
Castelão. Não podemos CALAR, nenhuma pessoa pode ficar calada
perante TAMANHA ESPOLIAÇÃO do pensamento e a obra de Castelão e da
Galiza do PP, BNG ou outro. Isto tem uma importância CAPITAL para o
proletariado galego-português. Sem isto assumirmos nada haverá em
termos de liberdade nacional e social. Apenas CONFUSÃO E DIVISÃO, o
que o capitalista-colonialista quer...
A
mesma confusão e divisão que está a produzir o madrilenismo de
Pablo Iglesias e Podemos na Galiza. O madrilenismo é fascismo e
RACISMO contra nós por muito que se disfarce de leninismo e
revolução. O que está a acontecer em Ferrol com Podemos é
esclarecedor. Todos queixam-se, unánimes, da TIRANIA do
madrilenismo. Não fazem caso da sua realidade, dos seus irmãos e
irmãs de classe e de pátria. Não fazem caso das nossas tradições
de luta. Das tradições de luta da Galiza. A mais notável, as
Assembleias. O que cumpre em Ferrol é a Assembleia Municipal de
Ferrol. O que cumpre na Galiza é a Assembleias Nacional da Galiza. O
que cumpre é assumirmos os benefícios que as leis nos outorgam,
resultado das nossas lutas, e exigirmos o cumprimento das leis. É a
Galiza uma nacionalidade histórica em termos legais? É. Uma
nacionalidade histórica como a Galiza TEM reconhecido nas leis
internacionais, assinadas e ratificadas pelo Reino da Espanha, o
direito à autodeterminação e o dever dos governantes a promover
este dirteito? Tem. Então por que não exigimos o exercício destes
direitos e combatemos UNIDOS na Assembleias Municipal de Ferrol e na
Assembleia Nacional da Galiza? Que classe de raro verme nos impede
reagir contra o madrilenismo do PI que mata o que nós decidimos e
decide por nós? Levamos anos defendendo a Assembleia Municipal de
Ferrol e a Assembleia Nacional da Galiza e estamos dispostos sempre a
falar para isto organizar como fizemos com a Plataforma Cidadã
«Nunca Mais» com os resultados conhecidos e que teriam de ser
melhorados mesmo os resultados da Assemblea Nacional Catalana, um
remedo do que nos vimos defendendo, sem qualquer resultado na Galiza.
No entanto o tempo se passa e se perde reclamando democracia ao
TIRÁNICO madrilenismo que não entende, nem quer, nem pode entender.
Centos de pessoas galegas, milhares, e a Galiza, perdem-no,
embaçadas, sem organizarem o que cumpre, Assembleia Municipal de
Ferrol e Assembleia Nacional da Galiza e sem se MOBILIZAREM em favor
de ASTANO CONSTRUIR BARCOS porque com o conto da Syriza, o Podemos e
outras FANTASIAS, os barcos vão vir voando, grande inovação
tecnológica, e Ferrol recuperará o status de Aríete da Galiza na
luta contra o colonialismo espanhol porque o seu proletariado
numeroso e bem organizado com capacidade para construir a Armada
Imbatível do Proletariado da Galiza, assim o determinará. A
INSURREIÇÃO MENTAL contra o madrilenismo do PP e de Podemos é a
chave para a libertação da Galiza-Portugal e da Europa a meio da
INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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