Tem
a Galiza um idioma próprio? Tem. Um idioma EXTENSO E ÚTIL porque se fala no
Brasil, Portugal... O GALEGO É PORTUGUÊS. Tem a Galiza um território próprio?
Tem. A Galiza é uma UNIDADE TERRITORIAL HARMÓNICA, integrada pela atual Galiza,
o Berço, as comarcas limítrofes de Ourense e Lugo e PORTUGAL. Quem isto
escreve, não somos nós, Castelão, nas páginas 41 e 44 do Sempre em Galiza,
TRATADO POLÍTICO DE UNIÃO LINGUÍSTICA E NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL que
ninguém pode CENSURAR OU FALSIFICAR. Temos o DEVER de proclamar esta VERDADE e
denunciar CENSURAS E FALSIFICAÇÕES. O
Sempre em Galiza foi um arma contra o franquismo exterminador da língua
e da nação, contra o imperialismo ou colonialismo monárquico espanhol,
franquismo que continua após cerca de quatro prodigiosas décadas. Prodígio com
que os inimigos do proletariado e o povo galego CONSEGUIRAM que os defensores
do galego, os «amigos» da Galiza, assumiram e defenderam as suas prodigiosas
armas para EXTERMÍNIO do galego, para LINGUICÍDIO. A Lei de Normativização e a
Lei de Normalização Linguística, explicitamente promulgadas para PROIBIR o
português que o galego É, particularmente a sua secular ORTOGRAFIA, sabedor o
inimigo que qualquer pessoa galega a falar ou escrever no seu idioma está-o a
fazer em português e se escrever na sua TRADICIONAL ORTOGRAFIA É IDENTIFICADO
COMO PORTUGUÊS.
Desde
a Lei de Educação de Villar Palasi em 1970 para IMPOR ALFABETIZAR EM ESPANHOL E
IMPOR ANALFABETIZAR EM GALEGO, levamos cerca de meio século, cada dia com mais
intensidade, sofrendo letal ANALFABETIZAÇÃO que nos aniquila como pessoas e
como povo, que transtorna, que nos torna seres mentalmente atormentados sem
fazermos o diagnóstico CERTO para termos o remédio que nos torna pessoas felizes
e povo LIVRE, que nos cura o sofrimento: A ALFABETIZAÇÃO maciça na nossa própria
língua e cultura, a ORTOGRAFIA, a língua e a cultura da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa. O galego não é uma língua nem REGIONAL nem MINORITÁRIA. O
galego é uma língua mais EXTENSA E ÚTIL do que o francês que é língua oficial
na ONU. O galego não é como o basco ou catalão, minoritários e cingidos a
pequenos territórios. O Plano Geral de Normalização Linguística de 2004, UNÁNIMEMENTE,
é radicalmente contrário ao que o galego é, uma língua para mais de 200 milhões
de utentes. O PGNL nos espolia como pessoas e como povo dos benefícios e a
cultura produzidos pelo trabalho desse imenso universo criador humano na nossa
língua e ORTOGRAFIA que a CPLP é.
O
inimigo é o franquismo e o RACISMO que aninha no PP e também no PSOE de Felipe
González e mesmo no madrilenismo de Podemos. O madrilenismo é fascismo e
RACISMO contra nós. A RAG, o ILG, a AS-PG, MNL, UPG, BNG e não apenas, o mais
genuinamente dito defensor do galego e da Galiza, levam cerca de 40 anos
coincidindo com o inimigo no fundamental: NEGAR A IDENTIDADE DO GALEGO COM O
PORTUGUÊS particularmente COMBATENDO, sendo agentes ativos na PROIBIÇÃO da
nossa secular ORTOGRAFIA. E NÃO SE PODE CALAR MAIS ESTE CLAMOROSO FACTO.
Exigir-lhe ao franquismo do PP que cumpra a LNL, o PGNL, É EXIGIR O EXTERMÍNIO
DO GALEGO, A ANALFABETIZAÇÃO A QUE NOS SUBMETEM. É como lhe exigir à raposa não
comer galinha. O Decreto de Plurilinguismo da raposa RACISTA PROÍBE O GALEGO?
Então porque lhe chamamos CONFLITO LINGUÍSTICO a um ato de TIRANIA E RACISMO?
Temos
um grave CONFLITO. Proclamamos [João Costa Casas (Terra e Tempo, nº 171, 25 de
julho de 2014)] «as oportunidades que abre dominarmos e usarmos o padrão
internacional da nossa língua, aquando conhecido o galego, O ESFORÇO PARA
DOMINAR O PORTUGUÊS FORMAL É MÍNIMO» e cerca de duzentos dias após continuamos
sem fazer o MÍNIMO ESFORÇO individual e coletivamente (UPG, BNG, CIG e não só)
para dominarmos o português que falamos e escrevemos SEMPRE com ortografia
espanhola. Qualquer pessoa galega pode numa semana dominar o português só
aplicando a nossa ORTOGRAFIA. O CONFLITO ESTÁ EM NEGARMOS A IDENTIDADE
linguística e nacional da Galiza e Portugal. Eis a chave. Denunciamos na ONU o
Feijó por exterminator do galego acompanhando bascos e catalães? Por que não
acompanhados de Portugal, manda-lho a sua Constituição, e da CPLP? Fazem mais
força dez milhões de bascos e catalães do que 240 milhões de Alalãs da CPLP?
Por que não vamos à ONU para EXIGIR a nossa EXTENSA e ÚTIL língua ser OFICIAL
por ser demograficamente mais do que o francês? Não querem os 240 milhões de
Alalãs da CPLP ou não queremos nós? Apelamos para o povo português para a
defesa da sua/nossa língua? E o resto de povos de língua oficial a nossa? O que
estamos a fazer? Temos um idioma gerado DURANTE SÉCULOS por galegos e galegas?
Temos! Então por que o Sermos Galiza e o seu diretor não quer ser Galiza na
ORTOGRAFIA DO IDIOMA DURANTE SÉCULOS? Porque Fraga e o franquismo a PROIBIU?
Por que CENSURA os que escrevemos estas VERDADES, os que não calamos a boca
para sermos deveras Galiza? O dano que se lhe está a fazer ao povo galego, a
nós próprios, é IMENSO. As políticas de LINGUICÍDIO da Junta, a Lei de Educação,
VIOLA os direitos das crianças FORÇADAS a falar, ler e escrever em espanhol.
Quem nos proíbe a nós de EXIGIR uma Lei de Educação OBRIGATÓRIA na nossa língua
portuguesa? Quem nos PROÍBE criar um contra poder lançando vastas campanhas de
ALFABETIZAÇÃO na nossa própria ORTOGRAFIA, língua e cultura? Os subsídios do
franquismo da Junta? Conseguiríamos subsídios dos povos e governos da nossa
língua se, empreendedores, utilizássemos a nossa secular ORTOGRAFIA? COM
CERTEZA!
Temos
de fazer uma CERRADA E UNIDA DEFESA DA NOSSA IDENTIDADE, do nosso direito à
autodeterminação face à vaga de madrilenismo que nos vem através de Podemos. Assembleias
Municipais de Concelho para chegarmos à Assembleia Nacional da Galiza. Estamos
em condições de VENCER, de ganhar a batalha, a tudo o que se opor à UNIÃO
LINGUÍSTICA E NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL porque também é seguro que a Galiza
e Portugal algum dia, próximo, se UNIRÃO como disse Castelão e nós dizemos, com
INSURREIÇÃO.
Compostela, domingo, 8 de fevereiro de 2015
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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