O
que são os sindicatos? Divisão sindical. O que é a divisão
sindical? Divisão da Classe Obreira. Eis o que querem os
capitalistas: Divisão da Classe Obreira. Eis o que os capitalistas
querem: Divisão Sindical. Eis o que os capitalistas promovem:
Divisão Sindical para DIVIDIR à classe obreira, para melhor a
DOMINAR, EXPLORAR, ESPOLIAR e garantirem os maiores LUCROS para
financiar mais e mais GUERRAS DE RAPINA. Vejam o caso da
anglo-holandesa Shell, a segunda no mundo, a primeira contra ASTANO
CONSTRUIR BARCOS, contra a Galiza. Qual o COMBATE ESTRATÉGICO dos
capitalistas: DIVIDIR a classe obreira organizando, financiando,
penetrando, comprando, corrompendo sindicatos mesmo criando
sindicatos, a DIVISÃO SINDICAL. Os capitalistas para o seu COMBATE
ESTRATÉGICO contra a classe obreira, GUERRA DE CLASSE, contam com o
aparelho do Estado, com os seus corpos COERCITIVOS, hoje muito
acrescentados e eficazes: os média e mesmo os sindicatos. Desde o
Estatuto dos Trabalhadores de 1980 até à Reforma Laboral de 2012,
os sindicatos existentes são o resultado dos Pactos da Moncloa em
que o PCE e o resto entregaram tudo ao franquismo, entregaram
particularmente à classe obreira e à nação galega com todo o seu
património organizativo e de combate DERROTADOR DO FRANQUISMO: A
UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE organizado pela pertinente e DEMOCRÁTICA
COMISSÃO OBREIRA integrada pelas obreiras e obreiros mais honrados e
combativos ELEITOS diretamente na Assembleia Operária e à
representar.
A
UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE e a sua organização foi entregue em
troca da DIVISÃO SINDICAL com a PATRANHA da Liberdade Sindical,
Sindicatos Livres, a legalização dos sindicatos. Eis a origem e a
contradição dos sindicatos no Reino da Espanha. Estamos a falar de
UGT, CCOO, ELA-STB. E o resto? No ronsel do navio... Willy Brandt em
fevereiro de 1972 defendia SINDICATOS LIVRES para a Espanha de Franco
com o ronsel de obreiros assassinados em Granada (3), Erándio (2),
Eibar, Barcelona, Madrid (1) depois Ferrol (2), Gasteiz (5) e o
interminável ronsel de assassinatos ditos «acidentes» de trabalho
sempre IMPUNES, a paralisia da sentença relativa as quatro pessoas
assassinadas há uns anos.
Perdemos
a UNIÃO DA CLASSE EM COMBATE para nos perdermos na DIVISÃO da
Classe Obreira SEM COMBATE. O I, II, III e IV Convénios de Navantia
são, em nossa opinião, um esclarecido exemplo da IMENSA PERDA para
a classe obreira de entregar a UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE em troca
da DIVISÃO SINDICAL SEM COMBATE. Estamos a falar de UMA DÉCADA ou
de três lustros se referenciarmos no XXI Convénio da Bazan no BOE
de 17 de outubro de 2000.
Faz-se
tudo muito mais INDIGNANTE se compararmos o de hoje com o do berço
da UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE organizado pela pertinente e
DEMOCRÁTICA COMISSÃO OBREIRA integrada pelas obreiras e obreiros
mais honrados e combativos ELEITOS diretamente pela Assembleia
Operária e à representar: 10 de Março de 1972. A nosso ver a
leitura do livro de Rosa Cal acerca dos sucessos em 10 de março de
1972 é obrigada para o operariado, para saber que a situação que
estamos a viver hoje nos estaleiros navais da Ria de Ferrol é
parecidíssima à que se viveu naquela altura e que a SOLUÇÃO para
sair desta gaiola é simplesmente elaborarmos uma tabela ou caderno
reivindicativo para UNIR, organizar e mobilizar à classe obreira
seja qual for a sua situação [emprego, desemprego, precariedade,
pensionista, mulheres, jovens] cujo primeiro ponto tem de ser 1.
ASTANO A CONSTRUIR BARCOS, EMPREGO (10.000 empregos), 2. Fuso horário
que nos pertence, o de Portugal, 3. Salário SUFICIENTE, 800 €;
ninguém [pensionistas, pessoas desempregadas...] cobrará menos, 4.
Aumentos linhais de 200 €/mês [consultado economista responde,
«por muito que reivindiqueis sempre será muito menor do que o
resgate dos bancos»], 5. Jornada de 35 horas, 6. Jubilação
voluntária aos 60 anos com 100 % do salário real; adequar horários
e trabalho depois dos 60 anos com 100 % do salário real, 7. Caso
doença ou acidente, 100 % do salário real, 8. Comedor e economato,
9. Um mês de férias em julho-agosto, etc.
É
responsabilidade, sobretudo, do operariado de Bazan MOTORIZAR a
defesa deste caderno reivindicativo realizando assembleias
PREVIAMENTE ANUNCIADAS fora da porta da rua Taxonera à entrada ao
trabalho, dentro nos vestiários, por trabalho, grémios, etc.
Assembleias com voz e voto para todo o mundo para debate e
mobilização. URGE A MOBILIZAÇÃO porque a monarquia e os seus
governos afundam-se no oceano da CORRUPÇÃO e pretendem MANTER O
PODER A MEIO DA FRAUDE ELEITORAL COM FINANCIAMENTO DO QUE NOS ROUBAM
(Taxa da água), pretendem ANULAR COM AS ELEIÇÕES, AS MOBILIZAÇÕES
que os derrocariam, com o concurso dos sindicatos submetidos todos à
armadilha ELEITORAL. Exigir responsabilidades pelos crimes
franquistas IMPUNES contra a classe obreira é um nosso dever.
Pedimos assineis escrito para a juíza argentina SERVINI investigar,
julgar e condenar os responsáveis pelos crimes do franquismo desde
1936 até ao dia de hoje, os cometidos o 10 de março de 1972 e o que
ainda causa vítimas, o GENOCÍDIO DO AMIANTO. Tudo fazendo parte da
nossa causa, a causa obreira e da Galiza cuja liberdade nacional
unida a Portugal triunfará com a INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, sexta-feira, 10 de abril de 2015
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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