terça-feira, 17 de novembro de 2015

TEXTO LIDO NO PLENÁRIO DO CONCELHO DE FERROL ÀS 23H00 DA QUINTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2015. QUANDO O ALCAIDE NOS DEU A PALAVRA OPUSERAM-SE OS DO PP. O ALCAIDE RESPONDEU QUE O REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO CIDADÃ ESTABELECIA DEZ MINUTOS.

O MEU NOME É MANUEL LOPES ZEBRAL, representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
  1. Manifestar a minha solidariedade com a mulher trabalhadora precária na Deputação Provincial de Ourense, vítima do engano, chantagem e violência sexual (direito de pernada) do atual presidente da dita Deputação José Manuel Baltar e solicitar deste Plenário a sua solidariedade para com ela.
  2. A mesma solidariedade com a marinheira da armada Olga O.C.C. cujo chefe, tenente de navio António del Real Pasquin tentou com força violá-la nea Ilha de Alborão, 90 km da costa Almeria e solicitar a solidariedade do Plenário do Concelho em que está a Base Naval de Ferrol.
  3. Apelar para as mulheres trabalhadoras para serem denunciados casos como estes particularmenta às desempregadas e marinheiras.
  4. Todas as questões que estão em debate neste Plenário e muitas outras que determinam a vida da classe obreira e povo de Ferrol e Comarcas põem de relevo a falta de democracia, a tirania que padecemos durante décadas, o governo de uma minoria que neste caso se concreta o alcaide ter um voto de cada oito votantes. A solução para isto é fácil: é só o alcaide, Jorge Soares convocar o povo em Assembleia Municipal de Ferrol na Praça de Armas para INFORMAR DE TUDO, debater e aprovar, com voz e voto para todas as pessoas, o que cumpre, sobretudo a mobilização obreira e popular que obrigue os governos espanhol e galego 1.- A financiar as necessidades orçamentárias do Concelho de Ferrol. 2.- A financiar ASTANO CONSTRUIR BARCOS e um Plano de Desenvolvimento Industrial baseado nos estaleiros navais da Ria de Ferrol construir barcos primeiramente ASTANO.
  5. Isto é válido para Ferrol e os 314 concelhos da Galiza que padecem a ESPOLIAÇÃO de Florentino Perez e outro vampiros a sugarem o nosso sangue como é o caso da depuradora que não depura, o financiamento desta (100 % corresponde-lhe a o governo espanhol, portanto DERROGAÇÃO da taxa da água imposta pelo PP). Jorge tu te manifestas-te em 19 de fevereiro de 2015 com cerca de 1.500 pessoas demandando dentre outras coisas DERROGAR A TAXA DE AÁGUA. DERROGA-A! REMUNICIPALIZAR? Todos os concelhos da Galiza, a cidadania dos concelhos está a ser espoliada por empresas privadas como EMAFESA dirigida por Alexandre Pisa que envenena a água que bebemos e pagamos para pagar, mais uma vez, água engarrafada a proprietários do PP. Todos os concelhos da Galiza têm de coordenar-se e unir-se para convocar a cidadania galega a se mobilizar contra esta espoliação, contra o dito recibo da água que pagamos (ÁGUA, SOGAMA, URBASER). Podemos e devemos clamar contra o recibo da electricidade.
  6. Álvaro, tu és concelhal de Participação Cidadã e eu tenho de dizer que o Regulamento de Participação Cidadã serve para IMPEDIR a participação cidadã. Quem primerio VIOLA o RPC é o próprio concelho. Beatriz Sestaio, continuo à espera do orçamento das Festas para LOAR A TRATA NEGREIRA de Ramón Plá, Marquês de Amboage. Solicitei-o de palavra e por escrito reiterandamente. Jorge, aqui tenho um escrito avaliado por 3000 pessoas, assinaturas, uma delas a tua, em que se reclama o Direito de Iniciativa Popular para serem informadas e escutadas acerca da Remunicipalização do Serviço, Taxas, Gestão do Ciclo da Água, Saneamento, etc. e uma Consulta Popular para a vizinhança TER O DIREITO A DECIDIR LIVREMENTE. No escrito, os qualificativos relativos à Depuradora são para concluir que as obras da dita depuradora nunca deveriam de ter sido iniciadas e procurar alternativas que impedissem chegar à Ria nada do que sai das moradas de cada um. O mesmo que temos máquina de lavar podemos ter máquina de depurar.
  7. O principal problema de Ferrol é o desemprego. A ruína da cidade, a ruína das pessoas, causada pelo Decreto de Reconversão Naval dado por Felipe González e El-Rei João Carlos I que provocou milhares de despedimentos, dentre eles o meu, de ASTANO e a sua prática desaparição. Durante um terço de século ASTANO não construiu barcos. Era-lhe PROIBIDO pela UE e os governos do Reino da Espanha. Agora são os governos espanhol e galego os que PROÍBEM com o concurso de sindicatos, todos, partidos políticos, todos, e alcaides de Ferrol e Comarcas. Levo desde o mês de março SÓZINHO enfrente de Abanca, na rua Galiano, reclamando ASTANO CONSTRUIR BARCOS, distribuindo panfletos e com uma faixa. Jorge, em 5 de agosto solicitei-te por escrito um encontro para REUNIRES os alcaides das comarcas Ferrol-Eume-Ortegal para manifestação em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS e continuo à espera de qualquer tua resposta. Sabes por que Jorge? Porque tu como os partidos e os sindicatos, todos, sodes contrários a ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Sodes contrários a criar 10.000 empregos, a metade para mulheres, em ASTANO A CONSTRUIR BARCOS. Sodes contrários a uma Lei de Fomento do Sector Naval da Galiza que eu publiquei e apresentei ao governo BNG-PSOE da Junta da Galiza e a outros do PP, lei focada em Ferrol, baseada em ASTANO CONSTRUIR BARCOS que criaria dezenas de milhares de empregos. Em 1 de dezembro de 2008 apresentei essa lei CONTRA uma apresentada pelo BNG cuja INUTILIDADE fica para a história. Jorge, REUNE os alcaides das comarcas para manifestação em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS, convoca Assembleia Municipal de Ferrol na Praça de Armas para mobilização em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS.
  8. Jorge, na Pç do Obradoiro disseste-me que tu não querias o que aconteceu depois de me despejaram do Plenário. Jorge, PODES-MO DIZER AQUI, AGORA? Jorge, peço a tua DEMISSÃO por ordenares aos sem-nome polícias locais nº 104.150 e 104.148 me despejarem do plenário com VIOLÊNCIA E HUMILHAÇÃO e me levarem preso à Esquadra da Polícia por DEFENDER O DIREITO INERENTE A QUALQUER PESSOA DE TER VOZ NO PLENÁRIO e solicito uma investigação para esclarecer se violaram a lei, mesmo tu, criando uma comissão municipaol na que estaria eu e/ou o meu representante.
  9. Senhora Masafret, o seu apelido é catalão? Deixe-me dizer-lhe uma coisa: «como desconhecer que o primitivo instrumento da LIRICA PENINSULAR não foi o castelhano nem o catalão mas a língua que indiferentemente podemos chamar GALEGA OU PORTUGUESA». Isto não lho digo eu. Quem o disse foi Menendez Pelaio de reconhecida AUTORIDADE. Um tipo chamado João Afonso natural de Baena, 60 km de Côrdova, poeta GALEGO, compilou o dito Cancioneiro de Baena em 1430. Conta que Afonso Alvárez, natural de Vila Sandino, 44 km de Burgos, era o mestre e patrão dos poetas GALEGOS, com cem composições em GALEGO, uma datada em 1409; também aparecem os poemas em GALEGO do de Baena, do Garci Fernandez, natural de Gerena, 34 km de Sevilha, e outros. Numa palavra, temos DOCUMENTOS em que a certeza do GALEGO É DE RIGOR CIENTÍFICO, na Galiza, em Portugal, em Castela, em Andaluzia, na Estremadura durante CINCO SÉCULOS (XI-XV). E que a língua da Gramática de António Lebrija (1492) É PARA IMPOR PELA FORÇA DAS ARMAS aos inimigos da fé, aos povos bárbaros, a nações de peregrinas línguas, a Aragão, a Biscaia, à Navarra, à França, à Itália e SOBRETUDO, SOBRE TODAS AS COISAS, aos membros e pedaços da Espanha que estavam por muitas partes derramados e que se reduziram (rendiram) e AJUNTARAM num corpo e UNIDADE DE REINO [cuja língua era o galego, desde Astúrias até a Andaluzia e Murça]. Eu não sei se pode haver um texto mais esclarecido em IDENTIDADE com o seu RACISMO, IGNORÂNCIA E ÓDIO CONTRA A GALIZA, os seus habitantes e a sua cultura e língua. Senhora Rodrígues Masafret NÃO TEM DIREITO NENHUM PARA AGIR CONTRA NÓS. Está possuida pelo DEMONIO DO RACISMO. EXORCISSE-SE. Em Portugal e nos países da Comunidade de Língua Portuguesa encontrará a CALMA E A PAZ que o seu espirito precisa.

Em Ferrol, quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL

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