O que está a acontecer com
Navantia é um processo IDÊNTICO ao que aconteceu com ASTANO cujo desfecho foi o
ENCERRAMENTO do estaleiro com MILHARES DE DESPEDIMENTOS, a rigorosa PROIBIÇÃO
DE CONSTRUIR BARCOS e TRÊS DÉCADAS, UM TERÇO DE SÉCULO, DE DESEMPREGO,
EMIGRAÇÃO, GENOCÍDIO PROLETÁRIO DO AMIANTO e muitas outras coitas sem fim como
a da DROGA, de padecimentos do operariado, as classes trabalhadoras e a
população das comarcas de Ferrol-Eume-Ortegal e da Galiza inteira, privada de
um dos seus ESTRATÉGICOS meios de subsistência.
Em termos políticos e sindicais,
a aliança dos partidos e sindicatos para DERROTAR, ACABAR O COMBATIVO,
ORGANIZADO E CONSCIENCIADO proletariado de ASTANO, encerrando o estaleiro naval
até hoje, reproduz-se no que está a acontecer agora mesmo em que se está
lavrando o futuro, pior do que as passadas, das três décadas por vir; a próxima
semana, afirmam-se centos de DESPEDIMENTOS nas Companhias Auxiliares sem que
nem partidos, nem sindicatos nem Comités de Empresa tenham um PLANO DE RESPOSTA
elementar como é EVITAR que se vaiam para casa, para o desemprego, sem a menor
resistência, sem a menor luta, como seria, por exemplo que ficassem encerrados
no estaleiro naval, eles ou elas e as suas famílias [nós continuamos apelando
para as mulheres operárias no estaleiro naval e na casa se ORGANIZAREM,
autónomas, para ULTRAPASSAR o combate dos homens: combatemos pelo posto de
trabalho, pela dignidade, pela democracia e pelo direito a PRODUZIR da Galiza,
a que não nos privem dos nossos próprios meios de subsistência: ASTANO
CONSTRUIR BARCOS].
Se em 1984 fôramos capazes de
derrotar a aliança DESMOBILIZADORA de partidos e sindicatos com TRÊS GREVES
GERAIS NA GALIZA, motorizadas pelo operariado de ASTANO-ASCON, quer dizer,
Ferrol-Vigo, também pela INTG de João Carvalho, hoje a aliança DESMOBILIZADORA
de partidos e sindicatos CONSEGUE EVITAR A MOBILIZAÇÃO UNIDA do operariado dos
estaleiros navais de Ferrol e Vigo com diferentes escusas dos sindicatos
atribuindo-lhe à «gente» as suas próprias culpas, contribuindo para o INAUDITO
CIRCO DA PALHAÇADA DIVISIONISTA e sempre a CIG com a escusa de CCOO-UGT não
estarem pela UNIDADE E A MOBILIZAÇÃO; agora terá de acrescentar a ELA-STB;
acabou-se o mito basco para fugir do que somos, de onde estamos e do que
cumpre: UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA particularmente nos estaleiros navais,
quer dizer, a CIG tem duas obrigas: aliança com o proletariado galego UNIDO (Ferrol-Vigo)
e com o proletariado português (os galegos do Sul) UNIDO na CGTP-IN.
Nós reiteramos e proclamamos que
há solução. A solução passa por ULTRAPASSAR partidos e sindicatos,
organizando-nos democraticamente em assembleias onde assistam pessoas empregadas
e desempregadas, dentro do estaleiro naval, da Bazan, como já se tem feito, com
voz e voto para todas as pessoas, elegendo como representantes da assembleia as
pessoas mais HONRADAS E COMBATIVAS, ocupando o Arsenal militar para a derrocada
dos governos NARCOTRAFICANTES de Feijó-Rajoy a meio da ÚNICA alternativa
realista, a INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Domingo, 10 de Junho de 2012
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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