Este 10 de Março em que comemoramos a INSURREIÇÃO
operária de Ferrol que alastra ao proletariado de Vigo e a toda a Galiza,
insurreição que esteve a ponto de ser ARMADA (faltam investigadores que contem
os movimentos quartelários ordenados por Carrero Blanco e o basco coronel São
Martim, cujos arquivos permanecem SECRETOS a dia de hoje, e o confronto de
posições a respeito havidas dentro das clandestinas e UNITÁRIAS Comissões
Obreiras), insurreição que teve um forte impacte em Portugal desde onde viera o
AMOR E A SOLIDARIEDADE da Zélia e o Zeca Afonso a cantar em Compostela, em 10
de Maio de 1972, o Grândola, Vila Morena, este 10 de Março em que comemoramos
tanta coisa, significa-se pela jornada de luta convocada pela Confederação
Europeia de Sindicatos. A primeira vez na história em que esta nossa
comemoração atinge nível europeu, numa Europa emprenhada de INSURREIÇÃO, com
sintomas tão encorajantes como as manifestações dos militares em Portugal que
estão a proclamar uma e outra vez a necessidade e urgência de uma outra
Revolução dos Cravos, de um novo 25 de Abril não apenas para Portugal mas para
a Europa TODA.
Neste 10 de Março de 2013, quatro décadas depois dos
assassinatos a sangue fria de Amador e Daniel e do metralhamento INDISCRIMINADO
da manifestação operária da Bazan com dezenas de VÍTIMAS, estes CRIMES da
Polícia Nacional e dos que lhes deram as ORDENS permanecem IMPUNES simplesmente
porque nem partidos nem sindicatos, TODOS, têm qualquer interesse em esclarecer
os factos, tudo o contrário. Nós levamos reivindicando agir para, como em
Gasteiz-Vitória ou no dito Domingo Sangrento na Irlanda, em Ferrol se esclareça
o acontecido para acabar com a IMPUNIDADE DOS CRIMES FRANQUISTAS.
A recente assembleia em Almada, perto da ruída
LISNAVE, de quinhentos militares, praças, sargentos, oficiais, almirantes e
generais, na reserva e em ativo, e o apoio à Revolução, «se houver condições»,
e para que as haja, torna imperioso o trabalho em Ferrol com os militares
nomeadamente soldad@s e marinheir@s para a causa da DEMOCRACIA, para a causa da
INSURREIÇÃO, para estarem do lado do proletariado e do campesinado galego nesta
GUERRA DE EXTERMÍNIO contra nós e contra a Galiza que estão a perpetrar os
«quatro milionários norte-americanos» através de Olli Rehn-Goldman Sachs, Durão
Barroso-Bush, TODA a Comissão Europeia e o Partido Popular do Rajoy-Feijó.
GUERRA DE EXTERMÍNIO tão acentuada como o facto de perdermos população ou o
facto de TRIPLICAREM as pessoas desempregadas desde 2008 até hoje: mulheres e
homens galegos CONDENADOS À MORTE por fome e inanição. GUERRA DE EXTERMÍNIO
praticada contra o proletariado e o povo galego por Olli Rehn-Rajoy-Feijó em
que cada segundo que se passa tomam medidas mais e mais LETAIS contra nós
portanto quanto antes os derroquemos, antes EVITAREMOS os danos com resultado
de morte aos que, sem piedade, nos submetem.
Nós estamos a falar claramente de o proletariado e o
povo galego TOMAREM O PODER com a derrocada do Feijó e seus LADRAS, tomarem o
poder para GOVERNAR a Galiza, proletariado e povo galego representados por
Comités de Empresa (Conferência Nacional de Comités de Empresa JÁ!),
sindicatos, cooperativas, sindicatos e organizações campesinas, Confrarias e
sindicatos de pescadores, associações da vizinhança, sindicatos e organizações
de soldad@s e marinheir@s, representações das paróquias e comarcas, concelhos,
quer dizer, pessoas, entidades e instituições, TUDO organizado EM CONFERÊNCIA
DEMOCRÁTICA que criaria a Assembleia Nacional da Galiza para a INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Domingo, 10 de Março de 2013
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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