segunda-feira, 11 de março de 2013

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA 2013 (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da Sexta-Feira, 8 de Março de 2013 na porta da Bazan, rua Taxonera)


Rosalia de Castro escreveu em Compostela em 30 de Março de 1880: «sentimo-nos inferiores àquelas obscuras e valorosas heroínas, as nossas mulheres, as dos nossos aldeões e marinheiros arrebatados pela emigração e El-Rei, que vivem e morrem levando a cabo feitos maravilhosos por sempre ignorados, cheios de milagres de amor e de abismos de perdão. Histórias dignas de ser cantadas por poetas com forças maiores do que as minhas. Quere-as maiores quem haja de cantar-nos tão singela como dolorosa EPOPEIA. Eis o que eu desejo: agarimo para quem sofre e ama esta querida terra da Galiza». Em Folhas Novas, o amor de Rosália de Castro pelas mulheres proletárias galegas, em nossa opinião, tem valor UNIVERSAL E IMORTAL e nós queremos resgatar neste 8 de Março o seu sentimento; também o seu pensamento: Rosália-Murguia-Pondal defendiam a UNIÃO nacional da Galiza e Portugal.

Levamos três anos tentando realçar o CONTUNDENTE caráter de classe e de COMBATE da comemoração, o caráter marxista e proletário da sua origem na II Internacional que propugnava junto com a III Internacional criada por Lenine uma GALEGO-PORTUGUESA República Socialista. Tentamos realçar que o objetivo da comemoração é ENCORAJAR a luta exclusiva das mulheres PROLETÁRIAS E UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO.

A quatro anos de se cumprir um século da grandiosa manifestação de MULHERES PROLETÁRIAS em 1917 que precedeu à tomada do Palácio de Inverno (Hermitage) em São Petersburgo e inaugurou o Socialismo na União de Repúblicas Socialistas Soviéticas e no mundo, pensamos que este 8 de Março tem que servir para proclamar que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA ao Capitalismo, com as suas guerras mesmo nucleares de genocídio da população CIVIL (mulheres, crianças e idosos) e ESPOLIAÇÃO, é o SOCIALISMO COM LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, PAZ, AMOR E SOLIDARIEDADE.

Esta comemoração tem que servir para URGIR UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO. Pensamos que desde o feminismo proletário, desde a organização de mulheres dos sindicatos, o COMBATE ao feminismo BURGUÊS é uma condição sem a qual UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO não será possível. Ficará a DIVISÃO proletária que o Capitalismo promove como arma ESTRATÉGICA permanente e acentuada para se perpetuar e EVITAR O SOCIALISMO. O feminismo burguês que tem nome e apelidos, o promovido pelas mulheres do PSOE e não apenas, chegou até extremos inauditos como o da Carmo Chacón e o seu feminismo de canhoneira e Viva Espanha! A sua perniciosa influência foi tão intensa e grave entre o feminismo proletário que este abandonou a luta em favor do aborto LIVRE E GRATUITO nos Hospitais públicos para destacadas feministas criarem clínicas PRIVADAS DE PAGO para mulheres burguesas de tal maneira que durante décadas e ainda hoje É IMPOSSÍVEL para milhões de mulheres exercerem o seu direito RECONHECIDO NA LEI para abortarem em Hospitais públicos. Um notável exemplo dentre muitos outros é o Hospital Arquiteto Marcide onde NUNCA uma mulher pode abortar porque uma banda de delinquentes a integrar o Serviço de Ginecologia estão a VIOLAR o direito legal de cerca de cem mil mulheres da Área Sanitária de Ferrol com a singularidade de que um dos notáveis da CIG, o ginecólogo Ferro, é um dos integrantes da banda sem que nem BNG, nem CIG, nem organização de mulheres, nem qualquer outra reajam contra isto. As mulheres da CIG têm de expulsar o ginecólogo Ferro!

Nós reivindicamos EMPREGO para as mulheres. Reivindicamos e EXIGIMOS do governo de Feijó financiamento para um Plano de Desenvolvimento da Zona Deprimida de Ferrol baseado em recuperar ASTANO CONSTRUIR BARCOS, em que a METADE dos postos de trabalho que se criassem FOSSEM PARA MULHERES PROLETÁRIAS. Eis como nós entendemos e defendemos a PARIDADE e as QUOTAS, começar pela DEMOCRACIA ECONÓMICA para as mulheres proletárias: UM EMPREGO.

Consideramos que este 8 de Março tem de ser para a tomada do Parlamento e governar o povo galego desde o seu direito a decidir, mulheres e homens, igualdade, erradicar a letal violência contra as mulheres: abolir a prostituição. Decidir que a Galiza não pode perder população, somos menos que em 2008, devido à GUERRA DE EXTERMÍNIO que nos está a fazer o PP ao que urge derrocar, daí apelarmos para «Proletárias de todos os países, UNI-VOS!» para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o proletariado a começar pela fronteira que DIVIDE as proletárias galegas e portuguesas: UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO na Galiza e Portugal, na Europa e no Mundo para INSURREIÇÃO.      
Em Ferrol, Sexta-Feira, 8 de Março de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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