Aquando estamos a propor criarmos a Assembleia
Nacional da Galiza, julgamos estar em concordância com a tradição democrática e
de luta do proletariado, do povo galego e da Galiza pela sua liberdade
NACIONAL. Desde a Assembleia Nacionalista de Lugo iniciada em 17 de Novembro de
1918, a um ano do remate dos DEZ DIAS que abalaram o mundo, a revolução
soviética, as diferentes assembleias durante a República espanhola (1931-36) e
as duas experiências mais recentes a dita Plataforma Cidadã «Nunca Mais», onde
o cheiro ao alcatrão tornou a palavra «assembleia» em «plataforma» e a
Plataforma «Queremos Galego», onde foi imposto o pagamento de uma quota que
excluía pobres estabelecendo mais votos para as entidades que tiverem mais
dinheiro, o princípio foi a UNIÃO do povo galego, a GALIZA UNIDA para a luta.
Lograva-se a UNIÃO, organizavam-se pessoas (qualquer pessoa), entidades
(qualquer organização, associação) e entidades (concelhos, deputações). Esta
UNIÃO, a GALIZA UNIDA em 21 de Novembro de 2002 foi a alavanca da resposta
combativa do povo galego em 1 de Dezembro de 2002 que dou a volta ao mundo e
mudou o RACISTA conceito que se tinha e se tem, ainda hoje, de nós, perpetuado
em «gallegos en la escalera» de El País de Jurjo Lobato.
Proletariado e povo galego, classes trabalhadoras
galegas e mesmo burguesia que estão a sofrer uma GUERRA DE EXTERMÍNIO como
nunca nestas últimas décadas; o segmento do capital financeiro mundial e
europeu mais nacional-socialista, racista, chauvinista tem à Galiza como alvo,
singular alvo, numa GUERRA DE EXTERMÍNIO contra o proletariado mundial e os
povos TODOS, UMA GUERRA DE EXTERMÍNIO MUNDIAL E NUCLEAR.
Nesta horrorosa expectativa, lograrmos a GALIZA UNIDA
na Assembleia Nacional da Galiza não é só possível, necessário e urgente, a sua
criação será uma possante alavanca para, a meio da mobilização, atingir a sua
liberdade nacional, a independência para governar os seus recursos financeiros
e energéticos, a riqueza produzida pelo trabalho proletário, os seus recursos
naturais, num quadro onde é o proletariado o que tem mais interesse objetivo na
existência das empresas do que os seus proprietários, os amos, os patrões, a
sabotarem a produção e as suas próprias empresas ajudados pelos governos do PP.
Contribuirá para EVITAR A GUERRA MUNDIAL NUCLEAR na medida em que, com o
proletariado mundial e os povos das nações UNIDAS, derrotemos os «quatro
milionários norte-americanos» representados pelo Bush com a Bíblia e o Corão
numa mão e um míssil nuclear na outra; contribuirá, como o povo galego,
virando-lhe as costas ao Papa hitleriano, «desolada Compostela», contribuiu
para a histórica derrota da Monarquia Vaticana, suportada e financiada por
Mussolini, Hitler e a CIA. Para isso contribuímos alguns e algumas com o nosso
humilde combate. Combate proclamado há 95 anos em Lugo, em Assembleia em que ser
nacionalista significava estar dispostos a pegar em armas para defender a
Independência de Portugal como se fosse a nossa própria Independência. Combate,
luta que continua, como aconteceu ontem na Galiza Sul, militares incluídos, e
acontecerá no Dia da Classe Operária da Galiza Norte em que nos mobilizaremos
as duas Galizas UNIDAS e com toda a Europa unidas. Apenas nos resta dar os
parabéns às entidades convocantes desta manifestação e apelar para
constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza seguindo o modelo de «Nunca Mais»
para a defesa mobilizadora do direito a decidir do proletariado e o povo
galego, da nacionalidade histórica. Nós desde a nossa pouquidade contribuímos e
contribuiremos para o socialismo e a liberdade nacional da Galiza a meio da
INSURREIÇÃO. Em Compostela, Domingo, 3 de Março de 2013
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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