domingo, 20 de abril de 2014

NÃO À TIRANIA DOS E DAS ESPOLIADORAS (distribuídas 500 folhas na manifestação em Ferrol em favor da saude pública, às 18h00 da quarta-feira, 26 de março de 2014)


 

Não às privatizações? Não, na nossa opinião, o correto é organizar e mobilizar contra a TIRANIA dos que PRIVATIZAM, reivindicando ELEIÇÃO DEMOCRÁTICA dos que regem o Hospital A. Marcide (HAM) e/ou outros hospitais públicos. As cerca de 200.000 pessoas da Área Sanitária de Ferrol têm de elegir o governo do HAM. O engano da linguagem: PRIVATIZAR é o verbo que melhor descreve os atos da TIRANIA ou será melhor utilizar ROUBAR OU ESPOLIAR com LUCRO pessoal das TIRANAS, maridos, familiares e amigotes? Que estão a ROUBAR, a ESPOLIAR? O nosso dinheiro, os nossos recursos, a nossa riqueza, TUDO o que nós, o proletariado e as classes trabalhadoras, PRODUZIMOS com o nosso trabalho. O principal ROUBO OU ESPOLIAÇÃO é a VIDA, estão a MATAR pessoas; um exemplo é uma pessoa que morre depois de oito operações em três meses, uma após outra porque apanha INFEÇÃO no quirófano, uma após outra, até que o corpo não resiste e morre, é MATADA; o nosso bem-estar, saúde e vida é o que os TIRANOS nos estão a ESPOLIAR para além de submeter-nos à condição de COBAIAS: os MIR, o alunado em práticas, não aprende sobre bonecos, os bonecos sobre os que aprende somos nós, tudo com o consentimento, colaboração e imposição de uma parte do pessoal sanitário, ESTATUTÁRIO ou miseravelmente contratado particularmente dos e das especialistas que não cumprindo com o seu horário de trabalho (entrar muito mais tarde e sair antes) contribuem para aumentar a espera nas listagens. Listas de espera cuja causa é um INSUFICIENTE investimento ou financiamento da TIRANA e dos TIRANOS do governo de Feijó, particularmente HAM Ferrol; isso significa menos pessoal sanitário, menos máquinas-diagnóstico, mais Hospitais Gerais, mais POVISAS, criar as condições necessárias para a cunha da Mosquera colocar o marido e os do Hospital Labaca (de propriedade municipal em origem) se façam RICOS a conta das comissões da Westinghouse ou outras multinacionais norte-americanas a venderem as ditas e caras máquinas-diagnóstico. Para DEMOCRATIZAR o HAM e a rede da saúde pública galega é preciso dar-lhe VOZ ÀS VÍTIMAS DA TIRANIA, das humilhadas e vexadas pessoas utentes, pacientes, ao proletariado e às classes trabalhadoras, aos militares VÍTIMAS do AMIANTO, PROPRIETÁRIOS da rede da saúde galega, ORGANIZÁ-LOS com Assembleias no hall do HAM ou ao finalizar esta manifestação para criar ABERTOS Conselhos ou Comissões de Controlo e Governo do HAM, onde a representação das pessoas utentes seja MAIORITÁRIA, junto com a representação do pessoal sanitário, concelhos, etc. TUDO PARA UNIR-NOS no objetivo de SALVAR o nosso bem-estar, saúde e VIDA, DERROCANDO OS TIRANOS encabeçados por Feijó que ROUBAM E ASSASSINAM mais e melhor do que qualquer DELINQUENTE OU CRIMINOSO. Procurem a sentença condenatória do Mengele e colegas pelo TMI de Nuremberga e comparem com a TIRANIA local. O exemplo de Paula Prado e o Concelho de Compostela, «3.000 € para desfrutar o Susito» não é NADA se compararmos com Alberto Nunes Feijó e a Junta da Galiza, com os 70.000 M€ de ativos de NGB regalados para financiar a derrocada de Maduro na Venezuela, os, ninguém sabe bem quanto, de preferentes e subordinadas, o que todo o mundo sabe sobre o financiamento do narcotráfico de Marcial Dorado ao Feijó e sobre o financiamento da AP-CP-PP pelos narcotraficantes «Terito», «Nené» Barral, Charlins, Falconettis e bandas continuadoras, durante mais de três décadas para VITÓRIA DA SUA FRAUDE ELEITORAL e perpetuação do franquismo que tão bem soube fazer o falangista Adolfo Suárez com a colaboração necessária de F. González, S. Carrilho e outras «proletárias e democráticas» forças. Reparem que os 2.000 M€ dos Fundos Europeus que não foram utilizados por Feijó para investir na Galiza é uma notícia repetitiva e reiterada, mesmo denunciada pelo empresariado porque não se investiu o previsto em obra PÚBLICA, comparados com os 800 M€ de investimento de Gás Natural-FENOSA em «gasseiros» dariam para financiar a construção em ASTANO e Bazan de mais de DEZ a partir de 1 de Janeiro de 2015 em que já não haverá PROIBIÇÃO A ASTANO DE CONSTRUIR BARCOS? Paula Prado, a Mosquera e as mulheres do PP são do mesmo talante «democrático» do que a Júlia Timoshenko que quer bombas nucleares contra os soviéticos, digo, russos porque elas, como os homens, e as mulheres do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemão querem mais mil anos de CAPITALISMO, o mesmo que querem qualquer milionário ou milionária do Partido Republicano ou Democrata ou da UE e não terão dúvida nenhuma em premer o botão nuclear como a não teve Hitler para atacar, invadir e ocupar a URSS e massacrar centos de milhares de pessoas na Ucrânia e na Crimeia e dezenas de milhões de eslavos, como a não tiveram os EUA para largar a «Little Boy» e a «Little Girl». A derrota dos «madeiros» em Madrid em 22 de Março demonstra que não são IMBATÍVEIS e como reconheceu um inspetor da polícia na TV Sexta, no corpo a corpo, a inferioridade dos «abre cabeças» é manifesta e muito grande porque ficam um contra trezentos (1.500 «madeiros», mais de 500.000 manifestantes). Agora atribuem o acontecido a 150 pessoas da Resistência galega, esquecendo que a RESISTÊNCIA DA GALIZA NAZI-FASCISMO que eles representam é SIGNIFICATIVAMENTE MAIOR, resistem cerca de meio milhão de emigrantes, resistem mais de um milhão que cobram menos e trabalham mais tempo do que a PATRANHA da média espanhola; o referente comparativo tem de se fazer com Madrid, País Basco, Catalunha e responder à pergunta de por que. Por que a quota das pescas do carapau e sarda é muito menor na Galiza? Por que os investimentos no TGV é muito menos na Galiza? Por que o Metro de Madrid tem sistemas de segurança que evitariam o massacre anunciado do Alvia e Galiza não? Por que as pontes dos caminhos-de-ferro na Ponte-de-Eume e O Couto continuam a anunciar um outro massacre como a de A Grandeira? Por que «gasseiros» para os estaleiros navais da Coreia do Sul e Japão e para ASTANO NÃO? O PP acusou o golpe da GIGANTESCA MANIFESTAÇÃO do 22-M em Madrid mas a Galiza não teve o protagonismo que lhe corresponde. A Galiza não é a «coluna do Noroeste». A Galiza é o ponto de destino dos que marcham para o FIM-DO-MUNDO-CAPITALISTA. A Galiza é uma nação com direito de autodeterminação. A Galiza é a continuidade natural de Portugal e ao invés. A Galiza sempre fica abafada pelo resto dos territórios submetidos ao Reino da Espanha porque a desconsideração por nós é manifesta, quer dizer, o resto não tem nenhuma CONSIDERAÇÃO connosco porque não querem entender o de «ignorantes, imbecis e escuros não nos entendem não» e não entendem porque não querem. No XXI século a ignorância dos anticapitalistas, anticolonistas e anti-imperialistas connosco é simplesmente DELINQUENCIAL porque responde a um sentimento de RACISMO, considerar-nos inferiores, INADMISSÍVEL em qualquer caso ou circunstância. Isto é o que não querem entender as pessoas galegas que foram levadas a se manifestar a Madrid: a Galiza precisa o protagonismo que lhe corresponde, nem mais nem menos. A Galiza precisa o respeito pela nossa AUTOAFIRMAÇÃO, respeito e solidariedade à nossa luta anticolonialista, anti-imperialista e anticapitalista junto com Portugal. A Galiza precisa que Gordilho e o SAT rememore a marcha de Riego e do GALEGO Quiroga ao invés, desde as serras até Cádis, penetre Portugal pela Estremadura via estaleiros navais de Setúbal, LISNAVE em Almada-Lisboa, os do Mondego, Viana do Castelo, Vigo e Ferrol, ao tempo que desde TODA EUROPA e o mundo marcham cara a Finis-Terra, marcham para o FIM-DO-MUNDO-CAPITALISTA para em 31 de Dezembro de 2014 velar e festejar o ANO NOVO de começo de ASTANO CONSTRUIR BARCOS no seguinte dia para o operariado de ATENASA, Acciona, Spril, Eymosa e familiares terem expectativa de puderem comprar alimentos para comer. O Tribunal Constitucional demonstrou mais uma vez que o franquismo CONTINUA com a sua Espanha UNA, GRANDE e LIVRE de «separatismo, rojo e maçom», colidindo com o direito romano, o germânico, o constitucional e sobretudo com as leis internacionais de rango SUPERIOR às leis interiores como definiu o juiz Pedraz em Auto para continuar o caso do assassinato de Couso. A rebeldia permanente de Franco e do PP para acatar as leis internacionais, a VIOLAÇÃO da Carta dos Direitos Humanos, dos Pactos Internacionais pelos Direitos Civis e Políticos e Económicos, Sociais e Culturais, a CONTUMÁCIA do PP contra o direito de Livre Determinação, Independência e Soberania só tem um remédio, a INSURREIÇÃO. 
Em Ferrol, quarta-feira, 26 de Março de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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