A SITUAÇÃO POLÍTICA OBJETIVA prevalecente hoje no Reino
da Espanha, assim como na União Europeia e na Europa, EXIGE UMA POLÍTICA MUITO
DETERMINADA E ATIVA, uma política que SÓ PODE SER REALIZADA POR UMA INSURREIÇÃO
ARMADA.
Assim falou Lenine, referindo-se à Rússia, em 29 de
outubro de 1917, em reunião alargada do Comité Central do Partido
(bolchevique), 9 dias antes do começo dos Dez Dias Que Abalaram o Mundo.
Imediatamente depois da dita reunião foi criado um COMITÉ MILITAR
REVOLUCIONÁRIO fazendo parte do COMITÉ MILITAR REVOLUCIONÁRIO SOVIÉTICO.
Em domingo, 26 de outubro de 2014, Otegui encontra uma
gretinha para sair nos média, nós não saímos, e dizer que ETA tem que se
dissolver e desarmar. Justamente aquando as CONDIÇÕES OBJETIVAS DA INSURREIÇÃO
podem faze-la estalar em duas semanas (5+9=14 dias). A distância temporal e
ideológica de Lenine e Otegui é muito grande. Otegui não está a pensar no que
pode acontecer na Catalunha em dia 9 de novembro. E no próprio País Basco. No
resto não se pensa...
Quatro meses após o 23 de junho, o BCE examina todos os
bancos da zona do Euro. Espanhóis aprovam todos (com 200.000 M€). Rajoy canta
VITÓRIA: «Espanha está à cabeça do crescimento europeu»... da CORRUPÇÃO E O
NARCOTRÁFICO. Quantas pessoas detidas por CORRUPÇÃO! González brinda! E por
NARCOTRÁFICO? Rajoy, Feijó, Rafael Catalá-Poder Judicial, Cossidó-PN, Arsénio
Fernández de Mesa-GC? E o Estado-Maior das FFAA.? E o chefe das FFAA.?
Álvaro Cunhal, preso, escreve no segundo semestre de
1950 (pág. 50 de «As Lutas de Classes em Portugal Nos Fins da Idade Média», Edições
Avante):
«No Porto, mais que em qualquer outra parte, SE
CONSTRUÍAM BARCOS para o comércio, para a pesca, para a GUERRA. Daí foram
navios para o cerco de Lisboa e daí irá quase a METADE DA FROTA na expedição a
Ceuta (1415). O Porto manterá durante muito tempo a SUPREMACIA na frota e na
CONSTRUÇÃO NAVAL. Lisboa... durante muito tempo... não conseguiu ULTRAPASSAR o
Norte nas CONSTRUÇÕES NAVAIS e frota mercante mas... ULTRAPASSOU em intensidade
do tráfego. Nos fins do XIV século, os MERCADORES DO COMÉRCIO MARÍTIMO
tinham-se tornado uma CLASSE RIQUÍSSIMA, organizada, solidários entre eles na
luta contra os privilégios dos senhores
feudais».
(Pág. 80) «Foi quase EXCLUSIVAMENTE POR MAR que se
desenvolveu o comércio internacional... (e a burguesia dos grandes centros
urbanos do litoral, especialmente de Lisboa e Porto) [o qual] IMPUNHA, como
NECESSIDADE ABSOLUTA, O DESENVOLVIMENTO DA MARINHA MERCANTE... face à
concorrência ESTRANGEIRA... FACILIDADES PARA A CONSTRUÇÃO NAVAL era a
reivindicação FUNDAMENTAL dos burgueses do litoral. Reclamação satisfeita com
carta régia de 6 de junho de 1377. Antes, Cortes de 1372: liberdade para cortar
árvores; grátis nas matas do rei». Lamentámos não analisasse as lutas das
classes nos séculos que precederam e seguiram imediatamente a criação do Estado
português nomeadamente «a tendência permanente e o princípio CLARAMENTE
DEFINIDO da política portuguesa, nos primeiros séculos, de UNIFICAR A GALIZA...
constituindo um Estado» que deixou escrito Oliveira Martins.
Não faz falta explicar NADA, depois de ler o Álvaro
Cunhal, para saber hoje da INTENSIDADE DO COLONIALISMO que se abate sobre a
Galiza e Portugal, sobre o proletariado galego-português, para saber da
necessidade e urgência da UNIÃO proletária e nacional da Galiza e Portugal,
particularmente do proletariado dos estaleiros navais de Lisnave em Setúbal,
Viana do Castelo, Vigo e Ferrol, para se encontrarem, falarem, reclamarem e se
MOBILIZAREM UNIDOS PARA CONSTRUIR BARCOS. GALIZA E PORTUGAL UNIDOS E
MOBILIZADOS PARA CONSTRUIR BARCOS. A SOLUÇÃO, poder proletário, campesino,
soldad@s e marinheir@s a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, terça-feira, 28 de
outubro de 2014
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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