domingo, 5 de outubro de 2014

CARTA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


Texto e-mail enviado ao Gabinete da Presidência da República às 10h30 da quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Ex.ma Senhora Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República portuguesa:

Muito obrigado por responder à minha carta endereçada em 14 de agosto em que EXIGIA à Assembleia da República um pronunciamento concordante com os termos nela exprimidos para EXIGIR ao governo e à presidência da República as pertinentes medidas para que a UNIÃO operária e nacional da Galiza e Portugal seja um facto.
Muito obrigado por responder em 12 de setembro, no seguinte dia de se manifestar um milhão e meio de pessoas em Barcelona que dista de Ferrol mais do que o nosso Cabo São Vicente, ao que cheguei por volta das 16h00 do 20 de agosto depois de simbólicamente UNIR com a minha marcha os territórios da Galiza e Portugal cujo afastamento, segundo Teófilo Braga provém da falta de estudo da tradição e da falta de plano POLÍTICO dos que nos têm governado, cito de cor.
Muito obrigado por levar a carta ao conhecimento dos senhores deputados da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas. Dirigir-me-ei a ela para solicitar ser recebido e explicar mais de pormenor o contido da carta. O meu desejo era, é, que a carta fosse levada a conhecimento dos senhores e das senhoras deputadas da Assembleia da República para, se o considerarem pertinente, debater acerca do contido dela incluído pronunciamento. Solicito também ser recebido por Você com o mesmo intuito.
Agradeço considerar à Galiza comunidade portuguesa embora negócio estrangeiro. Melhora o rigor histórico do nosso Príncipe das Letras, aliás, filho de Simão Vaz de Camões filho-de-algo oriundo da Galiza, que no Canto III (XXIII, XXV, XXVI, XXXIV...) de os Lusíadas o galego torna castelhano e o galego torna lusitano.
Aceito a sua sugestão de me dirigir, em primeira linha, ao governo e à presidência da República embora a minha carta e consideração atribui a soberania popular à Assembleia da República, representativa de todos os cidadãos e as cidadãs portuguesas e portanto com competência para exigir de governo e presidência da República um plano político de negociação com o Reino da Espanha para a UNIÃO nacional da Galiza e Portugal. Queira desculpar a falta de precissão da minha carta de 14 de agosto atribuível a um corpo e um cêrebro cansado pelos quinze dias de caminhada.
Com os melhores cumprimentos

ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL,

presidente de Galiza Solidária,

representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 

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