A EMANCIPAÇÃO DA MULHER PERFEITAMENTE analisada e
definida por Clara Zetkin em termos de classe e de ideologia foi BRUTALMENTE
ERRADICADA pela IDEOLOGIA mais reacionária da burguesia, a do fascismo, a do falangismo
[a da premiada falangista Meca Arcos], a que NEGA a existência da luta das
classes entre as mulheres e proclama a COLABORAÇÃO de classe entre mulheres. A
dita perspetiva feminista tem diferentes perspetivas segundo a classe social.
Passamos da perspetiva do feminismo de «canhoneira» à de Guerra Mundial
Nuclear, a perspetiva feminista da Merkel. A perspetiva feminista das irmãs
Koplowitz, a do LUCRO, antagónica com a perspetiva feminista das proletárias
desempregadas, despedidas, emigradas, subempregadas, a perspetiva feminista do
antagonismo de classe. Embora a burguesa se vista de feminista, burguesa se
fica.
O Sermos Galiza informa que o «feminismo toma
Compostela: uma MULTITUDE ATEIGA as ruas... com centos de pessoas!» e de três
DUROS exemplos do nível de CORRUPÇÃO IDEOLÓGICA em que comemoramos o Dia
Internacional da Mulher Proletária de Clara Zetkin proletária rosa fresca no
rossio da manhã contra as escuras trevas da noite pecha burguesa. Clara Zetkin,
o feminismo da proletária e do proletariado do XXI século com que construiremos
a União de Repúblicas Socialistas Europeias e Mundiais sobre o CAOS que o nosso
combate, proletárias e proletários UNIDOS, provocará entre os capitalistas e no
CAPITALISMO.
Esclarecida Clara afirma: [Temos de] «saber, antes de
tudo, que a escravatura social ou a liberdade repousam sobre a dependência ou a
independência económica».
«A garantia de igualdade política das mulheres não
altera o atual equilíbrio de poder. A mulher proletária acaba como proletária,
a mulher burguesa no campo burguês».
«A EMANCIPAÇÃO DA MULHER, como a de todo o género
humano, só se tornará realidade no dia em que o trabalho se emancipar do
capital. SÓ NA SOCIEDADE SOCIALISTA, as mulheres, como os trabalhadores,
tomarão posse plena dos seus direitos».
Clara Zetkin, com 75 anos e quase cega, em 30 de agosto
de 1932, desafia os fraudulentamente eleitos nazis no Parlamento alemão com o
discurso de que «É PRECISO ABATER O FASCISMO». Ela diz: «a impotência do
Parlamento exprime a decadência do liberalismo burguês e o desmoronamento do
capitalismo. Esta decadência deve-se à social-democracia, na teoria e na
prática, no terreno podre da ordem social burguesa e provocando o pior dos
males: HABITUAR AS MASSAS À PASSIVIDADE. É possível utilizar o Parlamento para
a luta do operariado mas só se ela se apoiar sobre PODEROSAS AÇÕES DE MASSAS NO
EXTERIOR DOS SEUS MUROS.
A queda do governo no Parlamento apenas pode DAR O
SINAL DO LEVANTAMENTO EM MASSA DO OPERARIADO no exterior do Parlamento. Nesta
batalha trata-se de ABATER O FASCISMO que quer aniquilar as manifestações do
proletariado sabendo que a sua força não depende do número de assentos no
Parlamento.
A luta das massas trabalhadoras contra a miséria é
contra o capitalismo que explora e avilta, é pelo socialismo que resgata e
liberta. É contra a brutalidade do capitalismo que procura a sua salvação num
NOVO GENOCÍDIO UNIVERSAL, nos assassinatos fascistas e na guerra civil».
Esclarecida Clara, adiantou-se na previsão da II GUERRA
MUNDIAL e o genocídio universal das proletárias e do proletariado; as nossas,
em Ferrol e Comarcas, violadas, rapadas, torturadas e assassinadas pelos
falangistas da premiada Meca Arcos; as soviéticas, sobretudo, as criadoras da
Humanidade e dos direitos universais formalmente reconhecidos e violados. Tudo
o que os capitalistas e as suas «democracias burguesas» querem que se não saiba
acompanhados da IGNOMÍNIA DO FEMINISMO BURGUÊS e madrileno a lhe espoliar às
nossas os postos de professora nas nossas Universidades, a matar a nossa ideologia
feminista PROLETÁRIA como a da Clara Zetkin e que não conseguem matar na Galiza
Sul, em Portugal, onde as nossas irmãs de nação e de classe, Odete Santos e as
mulheres do PCP, publicaram na nossa língua um excelente e esclarecedor
trabalho acerca da Clara Zetkin em Edições Avante. Recomendamos o seu estudo e
difusão, o da ideologia feminista proletária do XXI século, para as massas de
proletárias e do proletariado galego-português tomarem o poder a meio da
INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, segunda-feira, 9 de março de 2015
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
Sem comentários:
Enviar um comentário