Mais um ano comemoramos o acontecido em Ferrol em 10 de
março de 1972, o começo de uma INSURREIÇÃO PROLETÁRIA que alastrou a Vigo e à
Galiza toda. Que esteve a ponto de ser INSURREIÇÃO ARMADA PARA DERRUBAR A
TIRANIA FRANQUISTA na altura exercida pelo vice-presidente almirante Carrero
Blanco, ajustiçado por ETA menos de dois anos depois. Os crimes cometidos esse
dia em Ferrol nunca ninguém os levou a um julgado e a IMPUNIDADE dos culpáveis
continua. Nós apenas nos dirigimos à juíza Servini para que investigara. Os
resultados foram que investigará os crimes de Gasteiz-Vitória, os de Ferrol
NÃO! Em qualquer caso nós insistimos e gostaríamos adesão para um
abaixo-assinado a reiterar investigação à juíza argentina.
UMA INSURREIÇÃO PROLETÁRIA acontecida exatamente sete
anos depois do assassinato em Chantada de José Castro Veiga, «o Piloto»,
General-Chefe de Estado Maior do Exército Guerrilheiro da Galiza que dispunha
de cento e cinco casas de apoio e que passara armas à ETA em 1965 de uma cova
que, dizque, tinha em Arouça. Vejam o filme de «O Piloto», 90 minutos,
financiado pela Deputação de Lugo.
Relacionamos INSURREIÇÃO PROLETÁRIA e guerrilha porque
foram a expressão do proletariado, o campesinato e do povo galego organizado e
em COMBATE CONTRA A TIRANIA pela sua liberdade nacional e social. As Comissões
Obreiras e as Comissões Labregas organizaram o proletariado apoiante ou
integrado mesmo na Exército Guerrilheiro da Galiza, João Vazquez Loureda,
«Anido», Paco Felgueiras e outros e os centos do campesinato organizados num
dia por Afonso Eyré em Chantada que faziam parte dos apoios do José Castro
Veiga, «o Piloto». A força política hegemónica, o PCE e depois PCG, tem nas
suas origens (Congresso Sevilha, 1932) o pressuposto ESTRATÉGICO de «União
Livre de Repúblicas Federadas: a República da Galiza e Portugal, UMA, FEDERADA
com a Catalunha, Bascônia, Espanha». O referente é a União de Repúblicas
Socialistas Soviéticas.
E a guerra do Banditismo Capitalista Internacional
começada em 1936 e que na Galiza dura até ao assassinato de «o Piloto» em 1965
faz ESQUECER os princípios fundacionais ESTRATÉGICOS. A própria ditadura tinha
como objetivo central ERRADICAR o «separatismo, rojo e maçon», quer dizer,
ERRADICAR NA GALIZA [e Portugal] a ideia de REUNIFICAR A GALIZA E PORTUGAL
[Vence do BNG «afota-se» com Gerry Adams para defender REUNIFICAR A IRLANDA e
nós convidamos, exigimos mesmo Vence e o BNG defender nos factos REUNICAR A
GALIZA E PORTUGAL]
O 10 de março de 1972 não houve uma INSURREIÇÃO ARMADA
porque não se quis organizar mas NÃO PORQUE NÃO HOUVESSE ARMAS E CONDIÇÕES.
Porque o PCG tinha abandonado e rejeitado a ação armada, porque imperava a
denominada política de RECONCILIAÇÃO NACIONAL que significou nos factos outros
40 anos (1975-2015) de ditadura do franquismo narcotraficante que aninha no PP
[é só ver a falangista Meca Arcos, orgulhosa filha de seu pai falangista
Alfredo Arcos, dos mais assanhados violadores, torturadores, fuziladores e
assassinos, PREMIADA pelos delinquentes nazis que TIRANIZAM E ROUBAM Ferrol
encabeçados pelo JMRei renegado]
As condições laborais neste 10 de março de 2015 são
parecidas às de aquele de há 43 anos. Se quiserdes, piores. Convénio próprio
negado. ASTANO SEM CONSTRUIR BARCOS. Desemprego a milhares ou dezenas de
milhares. Há alguém em Ferrol e Comarca não estar afetado pelo desemprego? E na
Galiza? Salários que não chegam à quarta parte do Salário Mínimo e um DRAMÁTICO
sem-fim que mesmo aborrece por REPETITIVO. O que não nos cansamos de REPETIR é
que numa situação como a que estamos há mais razões, justas razões, para o
proletariado, o campesinato, os pobres da Galiza, mais de 300.000 dos 900.000
com salário, se INSURRECIONAREM PARA A TOMADA DO PODER E ACABAR DE IMEDIATO com
a banda de LADRÕES NAZIS QUE TIRANIZAM E ESPOLIAM A GALIZA desde concelhos,
deputações e governo, todos encabeçados por Feijó e Rajoy.
Acabar com a banda dos LADRÕES DO PP e com as bandas
dos que os ajudam encabeçados por Rafael Pilhado Liste, os de TAXAS NÃO mas
PAGA SIM! Como quer JMRei, para financiar Feijó percorrer Almeria, Argentina,
Uruguai e o Rajoy Guatemala. PAGARMOS os ferrolanos e as ferrolanas a campanha
eleitoral andaluza do PP. Neste Dia da Classe Operária da Galiza nos apelamos
para TOMARMOS O CONCELHO E EXPULSAR OS HITLERIANOS QUE O HABITAM e os que os
ajudam, apelamos para UNIR à Galiza sob a égide proletária na Assembleia
Nacional da Galiza e ERRADICAR o nacional-socialismo do PP a meio da
INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, terça-feira, 10 de março de 1972
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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