sábado, 19 de dezembro de 2015

REVOLUCIONÁRIO ERNESTO GUERRA DA CAL (distribuídas 400 folhas às 13h30-14h45 da sexta-feira, 18 de dezembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera em Ferrol)

REVOLUCIONÁRIO ERNESTO GUERRA DA CAL
Amanhã, sábado, 19 de dezembro, cumprir-se-ão cento e quatro anos do nascimento em Ferrol de ERNESTO GUERRA DA CAL. Ferrolano, galego e português, proclamou-se e ORGULHOU-SE durante muitos anos da sua vida. A vida de um REVOLUCIONÁRIO que mesmo defendeu com as armas na mão o ideal de uma Galiza unida a Portugal [a sua PORTUGALIZA] como Castelão, Jaime Quintanilha e muitas outras pessoas galeguistas, republicanas, comunistas e socialistas.
Assiste ao assalto ao Quartel de Montanha no Madrid de 1936. Alista-se como voluntário nas Milícias Galegas combatendo na frente de Toledo. Passa para o Serviço de Investigação Militar (Secção Exterior) do Ministério da Guerra com a encomenda de tarefas de responsabilidade fora de Espanha. O combate ao nazi-fascismo franquista ocupa-lhe a vida desde 1936 até ao fim da Guerra que o surpreende em Nova Iorque aonde tinha sido enviado antes da derrocada da frente do Ebro em missão oficial.
Um REVOLUCIONÁRIO que em 1959 publicou em Galaxia «LUA de alén MAR» proclamando: «Empregamos a GRAFIA portuguesa...seguindo o conselho venerável do patriarca Murguia, que já recomendou a UNIFICAÇÃO LINGUÍSTICA [DA GALIZA] COM PORTUGAL».
UNIFICAÇÃO INADIÁVEL, INELUDÍVEL que ele em REVOLUCIONÁRIO ATO PROCLAMA E PRATICA. O ato REVOLUCIONÁRIO é de tal dimensão que rompe uma prática de INCOERÊNCIA permanente que dura um século se contarmos desde 1853 [até 1959], em que Pintos publicou «A Gaita Gallega». Pratica INCOERENTE da maioria que defendia escrever com a nossa secular ORTOGRAFIA, a do português, e publicaram e escreveram as suas obras com ORTOGRAFIA espanhola.
INCOERÊNCIA ou ANALFABETISMO CAMPEADOR presente, passado e futuro embora o venerável conselho de Murguia, que ele não praticou, nem Rosalia, ou o conselho mais prático de João Vicente Biqueira de estudarmos galego com gramáticas e dicionários portugueses, há cerca de um século e por encomenda da «Irmandade da Fala en Galicia e nas colonias gallegas d’Ámerica e en Portugal». Reparem no tempo perdido e nas gerações de PESSOAS, crianças, ANALFABETIZADAS por não fazermos caso do venerável Murguia ou do revolucionário psicólogo Biqueira.
O ato REVOLUCIONÁRIO DE ERNESTO GUERRA DA CAL não é apenas um ato, é uma vida e uma obra de estudo e conhecimento da língua, literatura e cultura da Galiza, Portugal, Brasil e os países africanos da nossa língua, TÃO VASTO, tão extraordinário, que o tornam um MONSTRO GIGANTESCO com tanta força e poder que os seus inimigos na Espanha e na Galiza fogem apavorados só de ouvir o seu nome. Daí a BRUTAL CENSURA à que está submetido em Ferrol e na Galiza. CENSURA que alastra à imensa maioria do dito nacionalismo e independentismo que não fazem caso do seu REVOLUCIONÁRIO EXEMPLO e continuam a cultura da ORTOGRAFIA espanhola ou a ORTOGRAFIA do mal dito REINTEGRACIONISMO integrada no XVI século para DESINTEGRAR A ALFABETIZAÇÃO do povo galego do XXI século.
E a perda para o povo galego é de tal DIMENSÃO que não seria possível a definir em termos económicos, sociais e culturais e ainda menos em termos civis e políticos, sabem por quê? Porque se o proletariado e o povo galego tivessem CONSCIÊNCIA DA INFINITA PERDA, já teriam exercido o seu direito à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento bem como o direito à INSURREIÇÃO contra todas as formas da opressão espanhola e a Galiza UNIDA a Portugal a CONSTRUIR SOCIALISMO não precisaria como precisa agora, o domingo à noite se triunfar a FRAUDE ELEITORAL DO PP-C’s, de INSURREIÇÃO. Em Ferrol, sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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