TEXTO LIDO NO PLENÁRIO DO CONCELHO DE FERROL ÀS 21H30 DA QUINTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2016
GALIZA
SOLIDÁRIA existe registada no Ministério do Interior e no Concelho de Ferrol
desde 1999, ano em que solicitáramos local municipal para a nossa entidade.
Aznar tentou ILEGALIZAR-NOS sem o conseguir. Em 2 de março de 2005
continuavamos LEGAIS. Nos anos 2008-2010 tivemos que continuar o trabalho
contra a ILEGALIZAÇÃO desta feita do Concelho de Ferrol e do concelhal Sr.
Galan ao que por escrito e verbalmente lhe explicamos os nossos objetivos e
atividades e lhe reiteramos a solicitação de LOCAL. Passaram-se cerca de duas
décadas e o Concelho de Ferrol continua sem nos conceder LOCAL embora a nossa
atividade pública, conhecida e muito superior à de outras entidades às que se
lhes concedeu local como a SAF, por exemplo.
De
GALIZA SOLIDÁRIA foi a iniciativa para ERNESTO GUERRA DA CAL, um dos maiores
vultos ferrolanos, galego, português, norte-americano e universal, ter em
Ferrol uma das ruas mais ruins e cativas. Daí a SOLICITAÇÃO para este Concelho
lhe dar o nome de ERNESTO GUERRA DA CAL à Praça de Armas. ERNESTO GUERRA DA CAL
permanece ABAFADO e absolutamente CENSURADO, como a Galiza, por ser e se
PROCLAMAR PORTUGUÊS. ERNESTO GUERRA DA CAL foi um REVOLUCIONÁRIO que teve a
ousadia de publicar em 1959 um livro de poemas galegos com a NOSSA SECULAR
ORTOGRAFIA, A DO PORTUGUÊS. Apenas esse facto o torna a dia de hoje, em pleno
XXI século, tão revolucionário que o Concelho de Ferrol não pode financiar uma
pequena biografia dele em português, com a secular ortografia do galego, porque
lho PROÍBE A LEI. PROIBE-O a mesma ideologia que impedia uma pessoa negra ir à
escola de pessoa branca: O RACISMO. Neste caso, O RACISMO INSTITUCIONAL OU
ESTADUAL ESPANHOL que produziu o insulto «GALHEGO EN SENTIDO PEYORATIVO» e que
cada segundo da nossa vida regista mais um caso de pessoa galega agridida,
proibida, repressaliada, censurada, burlada por utilizar a NOSSA SECULAR E UNIVERSAL
LÍNGUA que não é oficial ou de trabalho na ONU por pura e dura DISCRIMINAÇÃO
face o francês. Somos mais utentes de galego no mundo do que de francês. E nós
queremos IGUALDADE para o Concelho de Ferrol financiar a biografia de ERNESTO
GUERRA DA CAL na sua língua portuguesa sem lho proibir a lei como NÃO lho
proíbe em espanhol, ou em galego com ORTOGRAFIA espanhola. Queremos igualdade
entre as línguas. Queremos igualdade entre as mulheres e os homens. Queremos
igualdade entre as pessoas pobres e as ricas, entre o proletariado e os
capitalistas, queremos como Marx, a desaparição das classes sociais. Queremos
igualdade entre a Galiza, nação proletária, e o Reino da Espanha, império
imposto pela força das armas. Defendemos a VIDA, não proclamamos «Viva la
Muerte». Não queremos sete mulheres assassinadas por serem mulheres. Não
queremos 60 pessoas «perderem a VIDA durante a jornada laboral» por serem
PROLETÁRIAS. Não queremos 91 pessoas morrerem nas estradas galegas. Queremos
IGUALDADE no direito à VIDA. Não queremos Amables Dopico Freire, Almúnias e
outros desde 1965 IMPOREM pela força o operariado trabalharmos com AMIANTO para
produzir GENOCÍDIO proletário por asbestose, mesotelioma, cancro de pulmão ou
outros cancros e morte. Queremos saber o número de pessoas mortas por AMIANTO
que OCULTAM os Mengele do Hospital A. Marcide e os governos galego e espanhol.
Queremos justiça e que se julgue e condene os culpáveis do GENOCÍDIO por
AMIANTO.
Não
queremos GENOCÍDIOS nem as GUERRAS ou as PAZES que os provocam. Não queremos as
GUERRAS DE AGRESSÃO dos MALANDROS da Arábia Saudita, às ordens dos EUA, contra
o Iemem, contra o Irão ou contra a Humanidade. Não queremos construir fragatas,
armas, para GENOCÍDIO. Queremos PAZ E DESARMAMENTO como a Constituição
portuguesa. Queremos empregado todo o exército de reserva do capitalismo, as
pessoas desempregadas. Empregadas em desmantelar todo o armamento nuclear e não
nuclear, a começar pelo de Arábia Saudita, EUA, Israel e a NATO. Desmantelar os
porta-aviões nucleares dos EUA e não só acabará o desemprego, aumentará o
crescimento, o PIB, desaparecerá o defice e ASTANO A CONSTRUIR BARCOS PARA A
PAZ empregará em Ferrol-Eume-Ortegal dez mil pessoas.
Queremos
igualdade de ASTANO com Bazan. Queremos igualdade dos estaleiros navais galegos
(ASTANO) e portugueses (Lisnave) com os da Coreia do Sul e do Reino da Holanda.
E
para defender os estaleiros navais galegos e portugueses CONSTRUIREM BARCOS há
que ir à Assembleia da República da Galiza do alem-Minho, Portugal, como fomos
nós em 19 de janeiro de 2016 para ali colocar a questão. Essa questão e todas
as outras que os governos galego e espanhol NÃO QUEREM resolver. A ligação
ferroviária Vigo-Porto leva décadas, desde 1997, sabotada da parte espanhola
embora o alfa-pendular percorre em 3h25 a distância Braga-Lisboa e poderia
percorrer Ferrol-Lisboa em 4h30 ou Ferrol-Faro em 7h30. Os governos espanhol e
galego querem encher de eucaliptos a Galiza e Portugal para Juan Luis Arregui
Ciarsolo e ENCE continuar a GASEAR a Ponte Vedra e arrasar com INCÊNCIOS
Portugal e a Galiza.
O
primeiro-ministro português anunciou a electrificação da linha ferroviária
Porto-Valença do Minho. Ana Pastor anunciou mais entravamentos espanhóis à
linha Vigo-Tui. A TAP quer voar Vigo-Lisboa e o RACISMO ASSASSINO DA RENFE nos
tira um ligação Ferrol-A Crunha e a ligação Lugo-Bilbo.
Ricardo
Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e autoridade do Eixo Atlântico
qualifica de VERGONHA a situação ferroviária da Galiza-Norte de Portugal. E
nós, Jorge, mais uma vez, dizemos por EXIGÊNCIA DEMOCRÁTICA que convoques,
reconheças, legalizes no Regulamento de Participação Cidadã a ASSEMBLEIA
MUNICIPAL DE FERROL para MOBILIZAR a população em favor de ASTANO CONSTRUIR
BARCOS e tudo o pertinente em termos de DEMOCRACIA do XXI século: O direito da
Galiza à Autodeterminação. Muito obrigado
Em
Ferrol, quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
MANUEL
LOPES ZEBRAL, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA.
Representante
da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL