A BATALHA PELA
GALIZA UNIDA
A
manifestação contra ENCE na Ponte Vedra demonstra o que cumpre fazer, LUTA DE
MASSAS. A recuada, simulada, do Feijó a respeito da Lei de Acuicultura para
privatizar e entregar o mar aos monopólios capitalistas, demonstra o que há que
fazer para ter resultados. Num e noutro caso o processo é sempre o mesmo, A
UNIDADE, organizar a UNIDADE (mesmo com o PSOE) para MOBILIZAR, para a LUTA DE
MASSAS. E reparem que a dimensão que lhe deram os organizadores à mobilização
fora LOCAL. Erro que se repete uma e outra vez. O que tem dimensão nacional e
se reduz a local, perde força. O que tinha que ser LUTA DE MASSAS DE TODA A
GALIZA fica na mobilização local mesmo com sucesso mas radicalmente
INSUFICIENTE. Explicar-nos-emos com um exemplo: Para o basco Juan Luis Arregi
Ciarsolo, proprietário de ENCE, «o Minho não é fronteira», e através da sua
empresa Iberflorestal alastrou a plantação de eucalipto desde o norte até ao
sul de Portugal (o ciclo do eucalipto todo) portanto a luta contra ENCE é da
Galiza e Portugal (onde reverterão a liberdade para plantar eucalipto). E a
questão tem ainda mais dimensões. Uma é que de todo o ciclo de produção de
papel com a pasta de papel que produz ENCE com os eucaliptos com que alaga a
Galiza e Portugal é a burguesia da Catalunha e o País Valenciá que hegemoniza
os LUCROS principais do papel. A outra dimensão é muito mais LETAL para a
Galiza e Portugal. É a dos INCÊNDIOS FLORESTAIS, a do combustível que os
alimenta, os eucaliptos. Juan Luis Arregi Ciarsolo, ENCE, é um dos principais
FAVORECEDORES DOS FOGOS FLORESTAIS que arrasam a Galiza e Portugal. ENCE não
apenas GASEIA a população da Ponte Vedra mas também arrasa a Galiza e Portugal
com INCÊNDIOS FLORESTAIS que aniquilam FLORA E FAUNA e recursos naturais.
Podemos afirmar o mesmo das lutas proletárias, dos estaleiros navais, ASTANO
CONSTRUIR BARCOS, dos produtores do leite, das pescas, dos que navegaram em
barcos noruegueses e lhes roubam a pensão, da luta contra SOGAMA, contra GÁS
NATURAL-FENOSA, contra a mina em Zás e um SEM-FIM de lutas cuja dimensão
nacional se reduz a local ou sectorial com os resultados que produzem derrota e
um grande pessimismo, tudo o contrário do que produz a luta da GALIZA UNIDA. O
optimismo e vontade de vencer que alastrou a Galiza TODA com as manifestações
da Plataforma Cidadã «Nunca Mais» nos tornaram IMBATÍVEIS até que o BNG a
matou. O BNG de Beiras, Anjo Quintana, Francisco Rodríguez, Bieito Lobeira e
outras muitas pessoas que estão tão de atualidade agora que Néstor Rego anuncia
que o BNG concorrerá SÓ às eleições na Galiza porque Em Maré, como se
demonstrara não tem solvência. Tem razão Néstor ao qualificar a Em Maré
(Podemos, EU, partidos não galegos, e Anova) mas não qualifica, nem sequer
falou, da Iniciativa Pela União-Nós Candidatura Galega (IPU-NCG). OCULTA que o
proletariado e o povo trabalhador galego, a Galiza, quer UNIDADE para a
derrocada do bando de assassinos capitaneados por Feijó.
E
FALSIFICA a questão que não é candidatura Em Maré-BNG. Falsifica para MATAR a
batalha pela UNIDADE iniciada em 22/23 de agosto de 2015 particularmente
IPU-NCG. Para derrotar Feijó nas eleições galegas é PRECISA a mais ampla
UNIDADE. Não a unidade BNG-Em Maré, não. A UNIDADE DEMOCRATICAMENTE CONQUISTADA
pela base, pela PARTICIPAÇÃO de milhares de pessoas do proletariado e das
classes trabalhadoras galegas que nas fábricas e centros de trabalho podem e
devem escolher em assembleia as pessoas mais honradas e combativas para
conformar uma CANDIDATURA UNITÁRIA DA GALIZA que defenda o seu direito à
autodeterminação e a revogabilidade das pessoas eleitas caso traírem o
compromisso do programa eleitoral assinado em cartório notarial. Toda a
experiência prática, para bem e para mal, adquirida nestes últimos cinco meses,
para o lixo. Eis a posição do BNG: Cria IPU-NCG para, mais uma vez, MATAR A
UNIDADE DA GALIZA, a hipotese da GALIZA UNIDA na batalha eleitoral e sobretudo
na LUTA DE MASSAS, na batalha pela UNIÃO da classe obreira e a UNIÃO sindical
(Aliança Social Galega a defender autodeterminação!). Nós apelamos para as pessoas
honradas que participáramos em IPU-NCG e Encontro Cidadã pela Maré Galega
continuar a batalha pela UNIDADE juntando-nos em Compostela quanto antes para
EVITAR a deriva de um PP CORRUPTO FRANQUISTA NARCOTRAFICANTE ter maioria
absoluta face concorrentes que se ANULAM entre sí para benefício da canalha do
Feijó. Isolar o DIVISIONISMO prepotente e reacionário, contrário aos interesses
proletários e da Galiza com que se ornam uns contra os outros e ao invês.
Encorajamos as iniciativas todas de UNIDADE NA LUTA que felizmente existem,
assumirmos Portugal fazendo parte da NAÇÃO e CONFLUIRMOS na GALIZA UNIDA
criando a Assembleia Nacional da Galiza para a derrocada da CORRUPÇÃO
FRANQUISTA NARCOTRAFICANTE do Feijó a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
Sem comentários:
Enviar um comentário