sexta-feira, 16 de junho de 2006

ASTANO 2006

Desde Junho de 1983, Astano não construiu UM barco; a meio do Decreto de Reconversão Naval (1984) foram DESPEDIDAS milhares de pessoas sem posto de trabalho alternativo e indemnizadas por despedimento, PROCEDENTE OU IMPROCEDENTE, com o que a lei determinava: AS VÍTIMAS DA RECONVERSÃO DE ASTANO foram milhares e, sobretudo, a área de FERROL, a principal VÍTIMA, empobrecida, com muito desemprego, emigração, precariedade, perda SIGNIFICATIVA de população, ficou sem qualquer futuro nomeadamente para a juventude. Passaram décadas e sucessivos governos quer espanhóis quer galegos que legislaram, com o imprescindível consurso dos sindicatos, para PIORAR a situação quer do estaleiro naval quer da área de FERROL. As mobilizações da cidadania da Galiza através da Plataforma Cidadã Nunca Mais por iniciativa nossa lograram uma SIGNIFICATIVA VITÓRIA, a Resolução do Parlamento Europeu de 23 de Setembro de 2003 em cujo ponto 40? o Parlamento instava a Comissão Europeia construir petroleiros de casco duplo em estaleiros navais europeus nomeadamente nos das áreas afectadas pela marés negras (Erika-Prestige)... Esta Resolução foi quase CENSURADA na PCNM... e os sindicatos NADA!!!. A União Europiea determinou retirar da navegação para 31 de Dezembro de 2005 mais UM MILHAR de petroleiros mono-casco para serem substituídos por petroleiros de casco duplo o qual a dia de hoje ainda não foi cumprido; o furacão Katrina e o Wilma destruiram mais de CEM plataformas petrolíferas e um número significativo de «refinerias». Se em Junho de 2004 a Coreia do Sul construia o 65 % do transporte marítimo mundial face o 3 % a União Europeia com 450 milhões de habitantes e 23 países com estaleiros navais, hoje, SATURADOS os da Coreia do Sul, nem todos os estaleiros navais do PLANETA juntos podem com a IMENSA E CRESCENTE demanda de construção naval. A demanda de construção de transporte marítimo aumentou um 9,5 % embora a oferta dos estaleiros navais apenas chegou ao 3,9 % o qual deixa sem ATENDER UMA DEMANDA MUNDIAL DE MAIS DE UM 4 %... Com a metade desta demanda, Astano trabalharia com benefícios até 2050...E OS SINDICATOS CORROMPIDOS COM A MENTIRA DO PLANO FERROL!!!
Isto é suficiente para EXIGIR dos governos espanhol e galego as IMEDIATAS medidas financeiras, políticas, diplomáticas, comerciais, jurídicas, organizativas, tecnológicas, técnicas, de pessoal, etc. para que ASTANO, cujo nome deve ser ESTALEIROS NAVAIS DA GALIZA em Fene, deixe de estar FECHADO e sem qualquer carga de trabalho, torne à construção naval convencional e não convencional, crie milhares de postos de trabalho para acabar com o desemprego e a emigração na área de Ferrol e obtenha BENEFÍCIOS como estaleiro naval CIVIL, PÚBLICO E GALEGO.
Se compararmos a Ria de Ferrol com a de Vigo, com nove PRIVADOS estaleiros navais (alguns deles antes PÚBLICOS) dos quais dous ou três foram criados recentemente devido à grande DEMANDA, e os ricos BENEFÍCIOS (facturaram em 2005, 150.000 M. pts.), que não absorviam os antigos, ASTANO, que tem maior capacidade que os nove juntos, em 1996, com um volume de negócio de 50.000 milhões de pts., 300 M. de €, construindo duas plataformas petrolíferas e estimando para 2005 o mesmo que para a Ria de Vigo, quer dizer, 150.000 M. de pts., 900 M. de €, O TOTAL DA DÉCADA QUE SE PASSOU, ROUBADO, ESPOLIADO MANTENDO ASTANO FECHADO, foi de 5.000 M. de €. Realçamos isto pela CENSURA que estabelecem os economistas espanhóis e os ditos galegos a respeito da riqueza que ASTANO podia e pode criar. A questão e ASTANO há muito tempo que ultrapassou o âmbito operário para se tornar de toda a cidadania; ASTANO é um dos indicadores mais brutais do ESPÓLIO do colonialismo e o racismo espahol contra da Galiza. Esse ódio IRRACIONAL, sempre negado, produz os maiores danos colectivos na população, condenada ao DESEMPREGO, EMIGRAÇÃO, PRECARIEDADE E ASSASSINATOS estatisticamente calculados
d@s proletári@s da Galiza que, como em Vigo, têm que para resolver exercer o direito de INSURREIÇÃO.
(Quinta-feira, 15 de Junho de 2006)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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