sexta-feira, 16 de junho de 2006

PROIBEM A NOSSA LÍNGUA (ENCARREGADO DO REGISTO CIVIL DE FERROL)

MANUEL LOPES ZEBRAL, com BI 32594383-W e morada em FERROL, CP 15406, rua Henrique Granados nº 3, 2º Esq. INFORMADO acerca do INFORME que aos efeitos de INFORMAR EFECTUAM Rocio López Huete e José A. Pena Romay, responsáveis do SERVIZO LINGUÍSTICO do Tribunal Superior de Justiça de Galiza tenho que DIZER o que se segue:
Como presidente de GALIZA SOLIDÁRIA vimos desenvolvento campanhas de ALFABETIZAÇÃO maciça e pessoal da população da Galiza empregando PEDAGOGIA DA PESSOA OPRIMIDA, o qual significa o maior carinho e bom trato para as pessoas ANALFABETAS, que não sabem, ignorantes, cheias de prejuizos e preconceitos quando não de conceitos contrários à verdade, etc., tudo devido à sua pobreza. Neste labor estamos empenhados desde há mais de quinze anos com RESULTADOS significativos para os nossos objectivos: A DIGNIDADE DA PESSOA GALEGA.
Não podemos empregar a mesma PEDAGOGIA embora, desejamo-lo!, com as pessoas responsáveis do Serviço Linguístico do TSJG, devido a que são funcionários pagos com dinheiro público pelo exercício das suas funções e nisto não pode haver IGNORÂNCIA, ESTULTÍCIA E RACISMO.
No ponto «1) LOPES» reconhecem e admintem, baseando-se em critérios exclussivamente filológicos de adequação à língua galega, a opção da gráfia Lopes «no canto» de López, não interpretável como tradução ao galego mas como uma mundança porque o que se faz «é pasar dunha variante dunha forma a outra variante da mesma forma». A LINGUÍSTICA É UMA CIÊNCIA que emprega os conceitos de SIGIFICANTE E SIGNIFICADO e nós relativamente ao caso e seguido a sua RESTRITIVA argumentação, escreveriamos dous SIGNIFICANTES com o mesmo SIGNIFICADO: Lopes e López filho de Lopo; a questão a dilucidar é se pertencem à mesma língua, porque seguindo os autores do informe repare na IGNORÂNCIA do Vieites filho do Bieito; na «guia de telefones da província da Crunha», UMA GRANDE RESERVA DE CONHECIMENTO E TEORIA LINGUÍSTICA, ESTULTÍCIA, atopamos Lopes embora não sabemos se galego. Sem olhar muito podemos atopar Acebal, Acebo, Acebras, Acebron, Acevedo, Acebedo, Acibro, Cebral, Cebreiro, Cebro, Abelha, Abelheira, Aguiar, Aguieira, Abeledo, Abeleira, Açoreira, etc., junto com Cavalar, Zea, Cea, Zes, Ces, Meã, Meão, etc.
A língua galega, e dentro dela os nomes e apelidos, tem séculos de história COM LITERATURA UNIVERSAL E COM ORTOGRAFIA AFIXADA. Isto sabe-o todo o mundo excepto na Galiza e na Espanha, aquelas pessoas cuja paranoia DE ELIMINAR QUALQUER coisa que PONHA EM PERIGO A UNIDADE DA ESPANHA E A SUPREMACIA DO ESPANHOL-CASTELHANO sobre todas as línguas peninsulares, os leva a COMETER, TEORIZAR E INFORMAR O MAIS ABERRANTE E ACIENTÍFICO: A CENSURA. Meendinho por Mendiño; Quando eu vejo as ondas por Cando eu vexo as ondas; Johm de Cangas por Xan, etc., e isto é perpetrado até o século XVII no que galegos escreviam por exemplo Já eu quijera mas não acho jeito, censurando a sua ortografia por Xa eu quixera pero non encontro xeito; porque o nosso status diário é de PALVRAS PROIBIDAS num médio como a RTVG que CENSURA palavras como FORNECER sempre substituindo-as por subministrar/subministración. CENSURA-SE que a população da Galiza baixou de 125.000 famílias a 80.000 n o período de 1628-1643, quer dizer, em quinze anos o 36 % da população DESAPARECE, por efeito da TRATO DE ESCRAVATURA à que é submetida pela Monarquia Espanhola enviando-a a combater DESARMADA à Guerras de Flandres, e as consequências de séculos de ESCRAVATURA na língua galega ESCRITA, a sua ausência por MORTANDADE maciça dos que a escreviam, caso de Cristovão Colombo, É ENSINADA nos programas oficias com o eufemismo de «SÉCULOS ESCUROS»; e nos próprios programas de ensino o rigor e a CENSURA é de tanta intensidade que o professorado que ouse ENSINAR o fulcro do pensamento estratégico do Ressurdimento desde Rosalia de Castro, ou antes, até os nossos dias, quer dizer, A IDENTIDADE DA GALIZA COM PORTUGAL e do Galego com o Português, É IMEDIATAMENTE expulso do ensino mesmo VIOLENTAMENTE de por VIDA. No campo mais diário do uso do galego PROIBE-SE tudo o que identifique GALEGO com Português como é o caso do meu apelido ZEBRAL.
Não são raros os casos em que um topónimo ou nome de lugar passa a ser adoptado como patronímico ou apelida, portanto desta estúpida e acientífica afirmação temos que considerar RAROS Abelha, Abelheira, Cavalo, Cavalar, Carro de Eguas, Aguiar, Aguieira, Espantoso, Avelã, Aveledo, Aveleira, Vila Meã, Vilar Meão, A Açoreira, Ria Açor, Toural, que podem dar nomes a lugares ou não. Segundo eles seria ESTRANHO, quer dizer, desconhecido, não usual, curioso, singular, extraordinário, anormal, descomunal, admirável, censurável, repreensível, impróprio, livre, isento, arredio, esquivo, estrangeiro, que é de fora, que na origem dos apelidos associados à fauna, sobretudo a doméstica e a relativa à fainas agrícolas e gandeiras, estivessem animais e os lugares onde há essea animais: Cavalo, Cavalar, Zebro, Zebral, Abelha, Abelheira, Touro, Toural, etc.; isto desautoriza completamente o informe e se acrescentamos que os lugares onde há FELGOS chamam-se FELGUEIRAS e não FILGUEIRAS, a desqualificação é todavia maior.
Pelo que atinge à sua fonética, qual? a do galego «seseante»? ou a do outro galego?. No mundo todo, qualquer língua é UNA E TRINA: a mesma fonética, a mesma ortografia, o mesmo léxico; todas e cada uma das línguas têm UM MODELO REFERENCIAL usado no ensino das ditas e apartir dai, e só depois, ENSINAM-SE as variantes ou dialectos. No nosso caso o denominado «galego seseante» que na Comunidade Autónoma é MAIORITÁRIO quanto a DEMOGRAFIA e ÁREAS onde impera, que CONTINUA fonética histórica do galego EM IDENTIDADE com o Português da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, tem diferentes sons e representações ORTOGRÁFICAS para o que os nossos expertos UNIFORMIZAM no [s]. A ignorância, a estultícia e o racismo acrescentam para censurar e negar os denominados SIBILANTES, sons fonéticos cuja representação ORTOGRÁFICA, quer no GALEGO CLÁSSICO, usemos a palavra, quer no Português são empregues: s, ss, c, z, ç; não é a mesma fonética no actual «galego seseante» coser que cozer e as suas formas, porque como escreveu Anton Santamarina no Prólogo do DICIONÁRIO XERAIS DA LÍNGUA (1986): não existe nem sequer, até o de agora, UM DICIONÁRIO ORTOGRÁFICO, e muito menos FONÉTICO acrescentamos nós, porque para que o haja é preciso PRIMEIRO tratar as doenças mentais COLECTIVAS que padece a população galega a consequência da BRUTAL E PERMANENTE REPRESSÃO LINGUÍSTICA e não apenas que a obriga cada vez que fona a usar a FONÉTICA DO ESPANHOL, a do «galego não seseante». O dito «galego seseante» embora MAIORITÁRIO tá RIGOROSAMENTE PROIBIDO nos média ditos galegos e só é utilizado como algo PITORESCO, ESTRANHO, para fazer rir, em definitivo para exercer RACISMO contra a população galega que o fala.
Da pena afiemar que os responsáveis do Serviço Linguístico do TSJG num exercício de RACISMO ficam muito mais baixo que qualquer criançinha que está aprendendo a ler e escrever em qualquer lugar do mundo de Língua Oficial Portuguesa: se tivessem um pequeno, muito pequeno, dicionário de Português, encontrariam a palavra ZEBRAL e os seus diferentes SIGNIFICADOS e também o significante RACISMO cujos significados a) Doutrina que tende a preservar a UNIDADE da raça (espanhola) e assenta na suposta SUPERIORIDADE de uma raça (espanhola) que se confere o direito de exercer DOMÍNIO sobre outras (galega); b) REACÇÕES OU ATITUDES que se harmonizam com essa teoria; c) Mostras de HOSTILIDADE face um grupo social ou étnico (os galegos seseantes) são aplicáveis aos ditos responsáveis na sua SUPERIORIDADE licionadora de coerência com os postulados [deles dois] sobre toda uma Comunidade, a dos Países de Língua Portuguesa, oito Repúblicas soberanas com milhões de filólogos e uma história, que eles ignoram totalmente, de vultos da literaatura universal e não apenas. Usando critérios mais modernos e em concordância com os tempos, são CONTRÁRIOS ao nosso COMUM PATRIMÓNIO HISTÓRICO COM PORTUGAL, que é, também, PATRIMÓNIO UNIVERSAL. A própria palavra ZEBRA para designar o equino raiado africano usa-se em Português, Inglês, Alemão, Francês (Zebre) porque [é uma hipótese] no galego-porttuguês ANTIGO a palavra EZEBRA designava um «asno bravo» < equiferu =" cavalo">

Sem comentários: