Ânimo embora o Presidente do Comité de Empresa,
Inácio Naveiras, não chame para a barricada-lume-ocupar o Arsenal com Manuel
Garat Caramé. Ânimo para em 14 de Novembro conseguirmos Greve Geral na Europa.
Ânimo para pôr em prática a máxima de Carlos Marx «PROLETARIADO de todos os
países, UNI-VOS!». Ânimo para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o
proletariado. Ânimo para começar derrubando a fronteira que DIVIDE a Galiza de
Portugal. Ânimo embora a «PLURALIDADE» de Sermos Galiza CENSURE um comentário a
um artigo de Paco Rodríguez como o que se segue: «O principal danificado foi o
povo galego. Mais de dous milhões de pessoas que não votaram o PP para as que a
democracia não existe. Existe na Galiza continuidade franquista. Continuidade e
franquismo que a insurreição do proletariado derrota, Ferrol e Vigo unidos e
estes unindo à Galiza.
Internacionalismo proletário, com certeza, mas
por que no Padornelo e não no além-Minho? por que não União Operária
Galaico-Portuguesa?
Aconteceu que o PP rebentou o Concelho de
Ourense? Como incidiu em o PP restar votos ao PSOE e BNG? Aconteceu «acarrejar»
votos e outras endemias consentidas, não combatidas? Por que é que ninguém
analisa a FRAUDE ELEITORAL, o «pucheiraço», secular e atual na Galiza? Por que
o debate e não o combate?
Galego individualista, resignado, desconfiado,
falto de consciência coletiva como povo, não valermos por nós próprios, soa ao
RACISMO ao que nos submetem todos, mesmo bascos e catalães, raças superiores a
nós em termos de soberanismo e independentismo. Por que é que ninguém compara
integralmente processos e resultados eleitorais entre a Galiza e o País Basco
ou a Catalunha?
A solução imediata está no trabalho até ficar
sem fôlegos para que o 14 de Novembro haja, bem-haja, Greve Geral na Europa.
Queremos ver a dirigência política às 5h30 a distribuir panfletos por todas as
fábricas da Galiza, não um dia para a foto, muitos! Nós dizemos avante, temos
vento a favor!
Sem esquecermos que a Assembleia Nacional da
Galiza criada e a combater daria melhores resultados do que na Catalunha.
ENCORAJAMOS!»
Ânimo para EXIGIR criar a Assembleia Nacional
da Galiza a defender os nossos direitos como classe e nacionais, os do proletariado
da NACIONALIDADE HISTÓRICA que somos e que nos reconhece a lei incluindo o
direito de livre determinação, o direito a decidir do POVO GALEGO, direito
reconhecido no Pacto Internacional pelos Direitos Civis e Políticos, no Pacto
Internacional pelos Direitos Económicos, Culturais e Sociais, Pactos Universais
assinados e ratificados por El-Rei, mesmo de faca na bocaça que tem; direitos
reconhecidos no artigo 7.3 da Constituição da Galiza Sul.
Ânimo para conseguirmos a felicidade da Iolanda
Dias, criando a Assembleia Nacional da Galiza e mobilizando o povo galego para
a Galiza, felizmente, participar no câmbio de modelo de Estado, República
Socialista da Galiza e Portugal, porque foi o povo catalão mobilizado pela
Assemblea Nacional Catalana o que conseguiu o que a Iolanda, o seu partido,
nacionalistas, sindicatos e outros DIVISIONISTAS se negam a conseguir: UNIR O
POVO GALEGO na Assembleia Nacional da Galiza e não a Aliança Social Galega,
ASOGA DO POVO GALEGO, que nega os nossos direitos nacionais.
Ânimo embora Laura Ruiz, Alberto Pradilha,
António Alvárez-Solis e GARA, como os madrilenos, procuram e encontram, sempre
encontram, o mais abjeto, miserável e ruim da Galiza para o proclamarem como o
mais genuíno dos galegos, de TODOS, que somos assim, aumentando o seu RACISMO
contra nós e diminuindo a nossa autoestima. O jornal GARA é ótimo aquando fala
dos direitos nacionais de catalães, escoceses, quebequenses, palestinianos,
etc. mas aquando de «gallegos» se tratar apenas RACISMO (imbecis, escuros, não nos
entendem, não!).
Ânimo para compreendermos que a tomada do poder
pelas massas trabalhadoras na Galiza não virá por por umas eleições porque
estão PPre-determinadas: Rueda reconhecia no mês de Agosto o «desgaste e
desplome» eleitoral do PP. Que fazer? Simplesmente lograr que o PSOE e BNG
percam mais votos do que nós, pensaram, e atacaram no Concelho de Ourense (não
Lugo, retificamos), nos votos nulos, brancos, na abstenção, etc. conseguindo a
DERROTA MORAL, O DESÂNIMO, nos setores mais combativos do povo galego,
acrescentada pelas FALSAS EXPECTATIVAS criadas por uns e outros a respeito da
perda da MAIORIA ABSOLUTA DO PP que teve uma D'Hontiana e abafante VITÓRIA A
MEIO DA FRAUDE ELEITORAL ou «pucheiraço», coisas que não deve confundir Iolanda
Dias nem a derrocada dos governos a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça
-Feira, 30 de Outubro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL
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