Da degradação das condições de vida a que estão a ser
forçadas as massas trabalhadoras, perda de emprego, redução de salário, sistema
de saúde e ensino e uma interminável lista, não podem ser excluídos os
militares particularmente as classes mais baixas, sem se puderem reunir nas
dependências, quartéis, bases, arsenais, barcos atracados ou a navegar para,
simplesmente, falar das questões que lhes afetam como militares e como cidadãos
ou cidadãs em exercício dos seus direitos democráticos que lhes são negados ou
limitados. Estamos a falar da liberdade sindical incluindo o direito à greve,
liberdade de expressão, reunião, manifestação, eleição democrática dos mandos e
muita outra coisa.
A ELIMINAÇÃO da paga do Natal reduz o salário anual na
sua catorzeava parte; catorzeava parte que não lhe é reduzida nem aos bancos
nem aos banqueiros, tudo o contrário; ao funcionariado e ao quadro de pessoal
de Navantia, sem pertencerem ao funcionariado, a esses é que se lhes REDUZ O SALÁRIO
ANUAL. Nisso, como em muita outra coisa, sem negarmos as contradições
existentes, a sorte dos militares particularmente os das classes de mais baixa
economia, é muito parecida à das massas trabalhadoras e, na nossa opinião,
tinham que reagir UNIDOS contra os poderes políticos e financeiros que estão em
guerra aberta e declarada contra tudo e contra tod@s para ACUMULAR CAPITAL E
FINANCIAR MAIS GUERRAS.
A convocatória para dia 14 de Novembro de Greve Geral,
que tinha que alastrar a toda Europa, está forçada pela intensa e acelerada
degradação das condições de vida das massas trabalhadoras da que não estão
excluídos os militares nomeadamente as classes de mais baixa economia; daí a
necessidade de participarem na dita Greve Geral em dia 14. Nós apelamos para
paralisar atividades no Arsenal Militar de Ferrol em dia 14 para que haja,
bem-haja, DEMOCRACIA dentro dos muros da VERGONHA que dividem a cidade de
Ferrol.
Nós, desde a Galiza, marcamos como referente as
atividades, associações e as mobilizações que estão a desenvolver em Portugal
os militares organizados na Associação de Praças (www.apracas.pt), na
Associação Nacional de Sargentos (www.ans.pt) e na Associação de Oficiais das
Forças Armadas (www.aofa.pt) porque o relacionamento da Galiza com Portugal teve
em geral, e o dos militares em particular uma grande significância em Ferrol e
na Marinha e não apenas. É só lembrar a influência do Movimento das Forças
Armadas e a Revolução dos Cravos no nosso dito câmbio democrático.
A aliança, a união de marinheiros e soldados com
obreiros e camponeses tem significado IMENSOS avanços democráticos para a
Humanidade sempre exercendo o direito reconhecido no artigo 7.3 da Constituição
portuguesa, o direito à INSURREIÇÃO. Apelamos para participar na Greve Geral em
14 de Novembro exercendo o direito à INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, Sexta-Feira, 9 de Novembro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA
GALIZA E PORTUGAL
Sem comentários:
Enviar um comentário