Se no Dia da Pátria apelávamos para o COMBATE alertando
de que CONTEMPORIZAR COM O PP É A MORTE DA GALIZA, hoje, a DEZ dias da GREVE
GERAL do 14 de Novembro, podemos afirmar que a sua CONVOCATÓRIA constitui uma
VITÓRIA do proletariado que obrigou os lugar-tenentes da classe capitalista à
não ADIAR para depois do mês de Dezembro como anunciaram Tojo e Mendez no mês de
Setembro após uma escalada de submissão e adesão à Merkel-Rajoy-El-Rei que dava
VERGONHA.
Se a CONVOCATÓRIA É UMA VITÓRIA DO PROLETARIADO, a
realização da Greve Geral na Europa precisa da maior CONVICÇÃO E AGITAÇÃO para
ultrapassar que LAB no País Basco a não convoque e que na Grécia a convocatória
seja para 6 e 7 de Novembro. Temos que encorajar o proletariado galego,
português e europeu para participar na Greve Geral, temos que tentar conseguir
que na Galiza a ÚNICA VOZ A OUVIR seja a de TOD@S À GREVE GERAL, UMA ÚNICA E
POSSANTE VOZ que apague a voz dos do eterno DEBATE PARA MATAR O COMBATE, a dos
Beiras, Iolanda Diaz, Guilherme e Pachi Vazquez... dirigentes dos sindicatos
CIG-UGT-CCOO; TODOS ELES UNÂNIMES, TÊM O DEVER de não falar PUBLICAMENTE MAIS
QUE DA GREVE GERAL; qualquer outra palavra que DESVIE o trabalho em favor da
Greve Geral é uma TRAIÇÃO aos interesses do proletariado, o próprio e o
europeu: É CONTEMPORIZAR COM O PP QUE É A MORTE DA GALIZA. O que cumpre é que
sindicatos e partidos promovam maciços comités de greve geral para que durante
os dez dias que faltam para o 14 de Novembro a distribuição de panfletos,
cartazes, megafonia, assembleias á entrada do trabalho... seja o quotidiano,
logrando a maior participação de filiados e não filiados, das massas
trabalhadoras.
Se não são horas de depressão, se são horas de se PÔR
EM PÉ, o que cumpre é os dirigentes políticos e sindicais DAREM EXEMPLO
distribuindo panfletos às 5h30 nas portas das fábricas, empapelando os
parlamentos, apelando nos média para criar COMITÉS UNITÁRIOS para a Greve Geral
e à participação neles do maior número de pessoas. Que deem exemplo,
CALADINHOS, que CALEM a sua puta VERBORREIA e trabalhem em silêncio pelo seu
POVO a sofrer o que sofrem as massas trabalhadoras cuja vida é a morte a
«câmara lenta», uma gritante realidade que CLAMA INSURREIÇÃO, a tomada do poder
por essas massas trabalhadoras e construir o SOCIALISMO. Os dirigentes
políticos e sindicais têm que estar em dia 14 nos piquetes nas portas do
Arsenal Militar de Ferrol.
Temos que encorajar os sindicatos ingleses para
anunciar Greve Geral em dia 14, os italianos para que a Greve Geral seja de 24
h, os sindicatos bascos para que a convoquem e participem, os gregos para que
convoquem em 14 de Novembro, os sindicatos franceses, alemães para que cumpram
com o seu dever de convocá-la; os da Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a
Noruega, a Suécia, a Finlândia, a Áustria, a Suíça, a todos apelamos para em 14
de Novembro haver Greve Geral Europeia; a todos apelamos para que ARDAM as
redes de comunicação, para que aconteça o que aconteceu em 15 de Setembro em
Portugal, a que as redes ardam, se fundam, se tornem líquidas e gasifiquem; o
vento do 14 de Novembro tem de ser maior do que o vento do furacão Sandy que
levantou um trem nos EUA.
Temos que PROCLAMAR QUE A GUERRA NA EUROPA É EVITÁVEL,
ao contrário que Vasco Lourenço, é só transformar a Greve Geral do dia 14 em
INSURREIÇÃO para a tomada do poder das massas trabalhadoras a começar por
Portugal cujo direito e dever de INSURREIÇÃO proclama a sua Constituição.
Temos que conseguir que a Aliança Social Galega, deixe
de ser ASOGA, para se tornar ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA a defender os
interesses de classe do proletariado galego e os direitos nacionais da Galiza,
uma NACIONALIDADE HISTÓRICA QUE ASOGA SE NEGA A RECONHECER embora lho reconheça
a lei: o direito a decidir do povo galego, o direito de livre determinação da
Galiza.
Na Galiza, em Portugal, na Europa e no mundo não temos
outra saída que o SOCIALISMO, a tomada do poder pelas massas trabalhadoras
ocupando os centros de poder (o Arsenal Militar de Ferrol) a meio da
INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, Domingo, 4 de Novembro de 2012
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