sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A LUTA PELA UNIÃO OPERÁRIA E POPULAR NA GALIZA (distribuídas 300 folhas às 13h00-14h30 da quinta-feira, 13 de agosto de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)


 
O interesse objetivo da classe obreira é a sua UNIÃO e a do povo trabalhador galego para livrar à Galiza dos que a ESPOLIAM, PP e monarquia, franquismo NARCOINCENDIÁRIO. UNIR o proletariado e o povo galego na Assembleia Nacional da Galiza, integrada por pessoas [qualquer pessoa, notável ou comum], entidades [qualquer organização, coletivo, partido, sindicato...] e instituições [concelhos, deputações, FEGAMP...]. Assembleia Nacional da Galiza, GALIZA UNIDA, para a derrocada de Feijó-Rajoy, para DEMOCRACIA, para a liberdade NACIONAL da Galiza e UNIÃO com Portugal, sem isto não haverá DEMOCRACIA.

A GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza tem de ser o objetivo do mais HONRADO E COMBATIVO que na Galiza temos. Estão equivocadas aquelas pessoas ou organizações que acreditam que uma Candidatura Unitária Galega para ter GRUPO no Parlamento espanhol será a solução para a Galiza ter voz no, diz-que, «futuro processo constituinte espanhol». Que será espanhol, temos certeza...

É só lembrar o que aconteceu na Galiza depois da morte de Franco e do golpe de 23-F: o franquismo continuou embora os protestos e as mobilizações de uma Galiza DIVIDIDA e sem cabeça que a UNISSE. É só lembrar as consequências para o operariado e para a Galiza dos Pactos da Moncloa. Pactos que os seus herdeiros querem reeditar para tudo continuar como está: o poder nas mãos do capital financeiro espanhol aliado com o catalão e o basco através das suas representações políticas, quer dizer, para a Galiza continuar a ser uma COLÓNIA da corte do Filipe VI, à que tudo se lhe ESPOLIA, a começar pelo poder político, o poder de decisão do proletariado e do povo galego em toudo o que durante quarenta anos foi decidido em Madrid-Bruxelas, Barcelona, Bilbau, contra nós.

Só um poder proletário, campesino, das pescas, soldad@s e marinheir@s SERÁ CAPAZ de trazer liberdade nacional e democracia à Galiza para tudo decidir mesmo a UNIÃO COM PORTUGAL. Esse poder só pode ser alcançado a meio da LUTA mas não a meio do voto. O processo eleitoral está todo «AMANHADO» para ter como resultado o poder do franquismo NARCOINCENDIÁRIO que assola a Nossa Terra. O processo eleitoral só para FAVORECER A LUTA mas não para MATAR OU DIVIDIR O COMBATE questão em que se emperram não poucas organizações e pessoas.

O Banquete do Monte do Cónego [Coengo, Congo, Congho, Conjo, Conxo] com o bardo Pondal e Aguirre é o melhor referente? É referente mas não o melhor. Hoje, ao contrário do tempo (1937-1947) em que Castelão escreve o Sempre em Galiza [a sua EXPERIMENTAÇÃO POLÍTICA e a de muitas outras pessoas, organizações e partidos da Galiza], na Galiza livre, em Portugal, há DEMOCRACIA, uma República e uma Constituição nascidas de uma Revolução denominada dos Cravos. Para além disso existe uma organização UNIVERSAL da nossa língua, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, duzentas e cinquenta milhões de pessoas. Tudo, teve a força suficiente para coadjuvar a Independência do Timor Leste auspiciada pela ONU. Processo que a Galiza acompanhou de perto para ter o mesmo reconhecimento e resultado.

Esse é o melhor referente que já fora marcado na Assembleia Nacionalista de Lugo em novembro de 1918, justamente um ano depois de acabarem os DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO em que fora decretada por Lenine e Estaline a Autodeterminação, incluída a separação, dos povos. Antão Vilar Ponte, diretor de A Nossa Terra, semanário da Irmandade da Fala em Galiza e... em Portugal, colocou as questões chave, o fulcro, o cerne da nação, o pensamento REVOLUCIONÁRIO: 1. Galiza e Portugal, NAÇÃO ÚNICA 2. Galego é Português 3. Reivindicar os direitos nacionais da Galiza, através de Portugal, nos foros internacionais.

A Galiza do XXI século precisa de referentes deste século, os nossos, e não os da Catalunha ou o País Basco, referentes hegemonizados em boa medida pelas respetivas burguesias a nos espoliarem [EROSKI]. O acontecido em Salou com os Moços das Esquadras FASCISTAS de Mas/ERC é uma NÍTIDA MOSTRA do que dizemos. Não podemos aliar-nos com o inimigo de classe nem o ter como referente para a nossa liberdade como explicitam BNG, Agora Galiza (antes Nós-UP), o Manifesto pela União e outras cegueiras que se negam a ver.

O que a Galiza precisa é: 1º. Assembleia Nacional da Galiza para UNIR as lutas todas (ASTANO, despedimentos permanentes, incêndios, leite, pescas...) 2º. Candidatura Reunificação da Galiza com Portugal nas eleições legislativas de 4 de outubro em Portugal [prazo candidaturas acaba 24 de agosto] 3º. Candidatura Unitária da Galiza para as eleições SEM DATA ao Parlamento espanhol ou galego. Essa tem de ser a sequência se o que se quer é defender os interesses da Galiza e não o financiamento milionário do grupo no Parlamento espanhol. A Galiza URGE UNIÃO NO COMBATE. A Galiza não quer DEBATE PARA MATAR OU DIVIDIR O COMBATE. A Galiza não é só Compostela, a Galiza INSUMISSA, proletária, labrega e marinheira, é muito mais e melhor, é Vigo, é Ferrol, é A Crunha as vilas agro-ganadeiras, pescadoras. Eis onde têm de nascer os manifestos pela UNIÃO operária, campesina, das pescas, dos soldad@s e os marinheir@s para organizados e mobilizados pela Assembleia Nacional da Galiza derrocar os NARCOINCENDIÁRIOS encabeçados por Feijó-Rajoy e monarquia franquista narcotraficante a meio da INSURREIÇÃO.

Em Ferrol, quinta-feira, 13 de agosto de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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