O
interesse objetivo da classe obreira é a sua UNIÃO e a do povo
trabalhador galego para livrar à Galiza dos que a ESPOLIAM, PP e
monarquia, franquismo NARCOINCENDIÁRIO. UNIR o proletariado e o povo
galego na Assembleia Nacional da Galiza, integrada por pessoas
[qualquer pessoa, notável ou comum], entidades [qualquer
organização, coletivo, partido, sindicato...] e instituições
[concelhos, deputações, FEGAMP...]. Assembleia Nacional da Galiza,
GALIZA UNIDA, para a derrocada de Feijó-Rajoy, para DEMOCRACIA, para
a liberdade NACIONAL da Galiza e UNIÃO com Portugal, sem isto não
haverá DEMOCRACIA.
A
GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza tem de ser o objetivo
do mais HONRADO E COMBATIVO que na Galiza temos. Estão equivocadas
aquelas pessoas ou organizações que acreditam que uma Candidatura
Unitária Galega para ter GRUPO no Parlamento espanhol será a
solução para a Galiza ter voz no, diz-que, «futuro processo
constituinte espanhol». Que será espanhol, temos certeza...
É
só lembrar o que aconteceu na Galiza depois da morte de Franco e do
golpe de 23-F: o franquismo continuou embora os protestos e as
mobilizações de uma Galiza DIVIDIDA e sem cabeça que a UNISSE. É
só lembrar as consequências para o operariado e para a Galiza dos
Pactos da Moncloa. Pactos que os seus herdeiros querem reeditar para
tudo continuar como está: o poder nas mãos do capital financeiro
espanhol aliado com o catalão e o basco através das suas
representações políticas, quer dizer, para a Galiza continuar a
ser uma COLÓNIA da corte do Filipe VI, à que tudo se lhe ESPOLIA, a
começar pelo poder político, o poder de decisão do proletariado e
do povo galego em toudo o que durante quarenta anos foi decidido em
Madrid-Bruxelas, Barcelona, Bilbau, contra nós.
Só
um poder proletário, campesino, das pescas, soldad@s e marinheir@s
SERÁ CAPAZ de trazer liberdade nacional e democracia à Galiza para
tudo decidir mesmo a UNIÃO COM PORTUGAL. Esse poder só pode ser
alcançado a meio da LUTA mas não a meio do voto. O processo
eleitoral está todo «AMANHADO» para ter como resultado o poder do
franquismo NARCOINCENDIÁRIO que assola a Nossa Terra. O processo
eleitoral só para FAVORECER A LUTA mas não para MATAR OU DIVIDIR O
COMBATE questão em que se emperram não poucas organizações e
pessoas.
O
Banquete do Monte do Cónego [Coengo, Congo, Congho, Conjo, Conxo]
com o bardo Pondal e Aguirre é o melhor referente? É referente mas
não o melhor. Hoje, ao contrário do tempo (1937-1947) em que
Castelão escreve o Sempre em Galiza [a sua EXPERIMENTAÇÃO POLÍTICA
e a de muitas outras pessoas, organizações e partidos da Galiza],
na Galiza livre, em Portugal, há DEMOCRACIA, uma República e uma
Constituição nascidas de uma Revolução denominada dos Cravos.
Para além disso existe uma organização UNIVERSAL da nossa língua,
a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, duzentas e cinquenta
milhões de pessoas. Tudo, teve a força suficiente para coadjuvar a
Independência do Timor Leste auspiciada pela ONU. Processo que a
Galiza acompanhou de perto para ter o mesmo reconhecimento e
resultado.
Esse
é o melhor referente que já fora marcado na Assembleia Nacionalista
de Lugo em novembro de 1918, justamente um ano depois de acabarem os
DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO em que fora decretada por Lenine e
Estaline a Autodeterminação, incluída a separação, dos povos.
Antão Vilar Ponte, diretor de A Nossa Terra, semanário da Irmandade
da Fala em Galiza e... em Portugal, colocou as questões chave, o
fulcro, o cerne da nação, o pensamento REVOLUCIONÁRIO: 1. Galiza e
Portugal, NAÇÃO ÚNICA 2. Galego é Português 3. Reivindicar os
direitos nacionais da Galiza, através de Portugal, nos foros
internacionais.
A
Galiza do XXI século precisa de referentes deste século, os nossos,
e não os da Catalunha ou o País Basco, referentes hegemonizados em
boa medida pelas respetivas burguesias a nos espoliarem [EROSKI]. O
acontecido em Salou com os Moços das Esquadras FASCISTAS de Mas/ERC
é uma NÍTIDA MOSTRA do que dizemos. Não podemos aliar-nos com o
inimigo de classe nem o ter como referente para a nossa liberdade
como explicitam BNG, Agora Galiza (antes Nós-UP), o Manifesto pela
União e outras cegueiras que se negam a ver.
O
que a Galiza precisa é: 1º. Assembleia Nacional da Galiza para UNIR
as lutas todas (ASTANO, despedimentos permanentes, incêndios, leite,
pescas...) 2º. Candidatura Reunificação da Galiza com Portugal nas
eleições legislativas de 4 de outubro em Portugal [prazo
candidaturas acaba 24 de agosto] 3º. Candidatura Unitária da Galiza
para as eleições SEM DATA ao Parlamento espanhol ou galego. Essa
tem de ser a sequência se o que se quer é defender os interesses da
Galiza e não o financiamento milionário do grupo no Parlamento
espanhol. A Galiza URGE UNIÃO NO COMBATE. A Galiza não quer DEBATE
PARA MATAR OU DIVIDIR O COMBATE. A Galiza não é só Compostela, a
Galiza INSUMISSA, proletária, labrega e marinheira, é muito mais e
melhor, é Vigo, é Ferrol, é A Crunha as vilas agro-ganadeiras,
pescadoras. Eis onde têm de nascer os manifestos pela UNIÃO
operária, campesina, das pescas, dos soldad@s e os marinheir@s para
organizados e mobilizados pela Assembleia Nacional da Galiza derrocar
os NARCOINCENDIÁRIOS encabeçados por Feijó-Rajoy e monarquia
franquista narcotraficante a meio da INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, quinta-feira, 13 de agosto de 2015
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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