A classe
obreira e o povo trabalhador galego URGEM UNIÃO PERMANENTE. Isso
quer ser a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (ANGZ). Para que? Para FORÇA
MOBILIZADORA, DE COMBATE, que livre à Galiza da ESPOLIAÇÃO a que a
submete a TIRANIA espanhola, PP e monarquia franquista
narcotraficante. A ANGZ é um ponto de encontro de pessoas, entidades
e instituições, sem excluir ninguém, para falarem e AGIREM se
assim for concordado. Qualquer pessoa, notável ou comum; qualquer
entidade, organização, coletivo, grupo, partido, sindicato;
instituições, qualquer concelho, deputação, FEGAMP... (TODAS com
voz e voto, direito a eleger e ser eleitas).
ANGZ para
derrocar a TIRANIA e conquistar a DEMOCRACIA, a económica e a
política. A DEMOCRACIA ECONÓMICA: tudo o que o operariado e o povo
trabalhador precisarem. A DEMOCRACIA POLÍTICA: a liberdade NACIONAL
da Galiza e UNIÃO com Portugal, sem isso NÃO haverá DEMOCRACIA. O
que garante a conquista da DEMOCRACIA é a MOBILIZAÇÃO, o COMBATE.
O Grupo galego no Parlamento espanhol NÃO é garantia de nada exceto
de mais RACISMO e mais TIRANIA contra a Galiza. Só se a Galiza tiver
a FORÇA que lhe der A UNIÃO PERMANENTE na ANGZ poderá enfrentar e
resistir os ataques espanhóis.
Poderia a
Galiza vencer a TIRANIA espanhola? Com certeza, contando com as
nossas próprias forças e a que nos dá a Galiza Sul, Portugal, e a
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), duzentos e
cinquenta milhões de pessoas cuja FORÇA coadjuvou a Independência
do Timor Leste sob os auspícios da ONU, processo que a Galiza
acompanhou, através de nós, para o mesmo reconhecimento e
resultado. FORÇA à que não temos por que RENUNCIAR, temos o DEVER
DE A RECABAR.
A Catalunha
e Euskadi não são referentes para nós. Os nossos referentes somos
nós próprios, a luta da Galiza pela sua liberdade nacional e
social, Portugal (a Galiza do alem-Minho) e a CPLP. Eis os nossos
referentes para o XXI século em que estamos. Referentes enunciados
por António Vilar Ponte em 17 e 18 de novembro de 1918 na Assembleia
Nacionalista de Lugo: 1.- Galiza-Portugal nação ÚNICA. 2.- Galego
é Português. 3.- Defesa dos direitos nacionais da Galiza, através
de Portugal, nos foros internacionais (ONU).
Hoje, o que
a Galiza precisa é: primeiro, criarmos a ANGZ para UNIR as lutas
todas [ASTANO, despedimentos permanentes, leite, pescas,
incêndios...]; segundo, Candidatura de UNIÃO da Galiza com Portugal
nas eleições legislativas de 4 de outubro em Portugal [prazo
candidaturas até 24 de agosto]; terceiro, Candidatura NACIONAL da
Galiza para as eleições SEM DATA aos parlamentos espanhol e galego.
Essa tem de ser a sequência se o que se quer é a defesa dos
interesses da Galiza. A GALIZA URGE UNIÃO NO COMBATE. A Galiza não
quer DEBATE para DIVIDIR ou MATAR O COMBATE. A Galiza não é só
Compostela. A Galiza INSUBMISSA, proletária, labrega e marinheira, é
muito mais e melhor. É Vigo, é Ferrol, é A Crunha, as vilas
agro-ganadeiras, pescadoras... Eis onde têm de nascer os manifestos
pela UNIÃO operária, campesina, das pescas, soldad@s e marinheir@s,
que urgem DEMOCRACIA.
A ANGZ se
reunirá em Compostela em local público, o primeiro sábado de cada
mês, às 10h00. Se organiza em grupos de trabalho. Nada de
coordenadoras nem porta-vozes, dará VOZ ÀS VÍTIMAS DA TIRANIA para
UNIR as suas lutas. Em termos económicos se contribuirá segundo as
capacidades. Pessoas desempregadas, organizações pequenas,
pobres... quota simbólica. Combaterá a CENSURA dos média e dos que
trabalham neles. A SOLIDARIEDADE entre nós tem de ser o princípio
INEXCUSÁVEL. Nada de privilégios, categorias, protagonismos,
hegemonias, manipulações, difamações, desprestígios, só
HUMILDADE, IGUALDADE. Decide-se por UNANIMIDADE. Se a não houver, as
maiorias podem e devem AGIR como maiorias, não como ANGZ.
(Compostela, sábado, 22 de agosto de 2015)
Propomos
convocatória de MANIFESTAÇÃO CONTRA OS INCÊNDIOS DO PP em
Compostela, domingo, 30 de agosto de 2015.
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