sábado, 29 de agosto de 2015

A NOSSA PROPOSTA É CRIARMOS A ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (distribuídas 160 e 240 folhas respetivamente em Compostela, sábado, 22 e domingo, 23 de agosto de 2015 nas assembleias das marés e do Banquete do Monte do Cônego)

Em Ferrol foram distribuídas 600 folhas na rua Galiano e na porta da Bazan da rua Taxonera na terça-feira, 25 de agosto de 2015.
 
A classe obreira e o povo trabalhador galego URGEM UNIÃO PERMANENTE. Isso quer ser a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (ANGZ). Para que? Para FORÇA MOBILIZADORA, DE COMBATE, que livre à Galiza da ESPOLIAÇÃO a que a submete a TIRANIA espanhola, PP e monarquia franquista narcotraficante. A ANGZ é um ponto de encontro de pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém, para falarem e AGIREM se assim for concordado. Qualquer pessoa, notável ou comum; qualquer entidade, organização, coletivo, grupo, partido, sindicato; instituições, qualquer concelho, deputação, FEGAMP... (TODAS com voz e voto, direito a eleger e ser eleitas).

ANGZ para derrocar a TIRANIA e conquistar a DEMOCRACIA, a económica e a política. A DEMOCRACIA ECONÓMICA: tudo o que o operariado e o povo trabalhador precisarem. A DEMOCRACIA POLÍTICA: a liberdade NACIONAL da Galiza e UNIÃO com Portugal, sem isso NÃO haverá DEMOCRACIA. O que garante a conquista da DEMOCRACIA é a MOBILIZAÇÃO, o COMBATE. O Grupo galego no Parlamento espanhol NÃO é garantia de nada exceto de mais RACISMO e mais TIRANIA contra a Galiza. Só se a Galiza tiver a FORÇA que lhe der A UNIÃO PERMANENTE na ANGZ poderá enfrentar e resistir os ataques espanhóis.

Poderia a Galiza vencer a TIRANIA espanhola? Com certeza, contando com as nossas próprias forças e a que nos dá a Galiza Sul, Portugal, e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), duzentos e cinquenta milhões de pessoas cuja FORÇA coadjuvou a Independência do Timor Leste sob os auspícios da ONU, processo que a Galiza acompanhou, através de nós, para o mesmo reconhecimento e resultado. FORÇA à que não temos por que RENUNCIAR, temos o DEVER DE A RECABAR.

A Catalunha e Euskadi não são referentes para nós. Os nossos referentes somos nós próprios, a luta da Galiza pela sua liberdade nacional e social, Portugal (a Galiza do alem-Minho) e a CPLP. Eis os nossos referentes para o XXI século em que estamos. Referentes enunciados por António Vilar Ponte em 17 e 18 de novembro de 1918 na Assembleia Nacionalista de Lugo: 1.- Galiza-Portugal nação ÚNICA. 2.- Galego é Português. 3.- Defesa dos direitos nacionais da Galiza, através de Portugal, nos foros internacionais (ONU).

Hoje, o que a Galiza precisa é: primeiro, criarmos a ANGZ para UNIR as lutas todas [ASTANO, despedimentos permanentes, leite, pescas, incêndios...]; segundo, Candidatura de UNIÃO da Galiza com Portugal nas eleições legislativas de 4 de outubro em Portugal [prazo candidaturas até 24 de agosto]; terceiro, Candidatura NACIONAL da Galiza para as eleições SEM DATA aos parlamentos espanhol e galego. Essa tem de ser a sequência se o que se quer é a defesa dos interesses da Galiza. A GALIZA URGE UNIÃO NO COMBATE. A Galiza não quer DEBATE para DIVIDIR ou MATAR O COMBATE. A Galiza não é só Compostela. A Galiza INSUBMISSA, proletária, labrega e marinheira, é muito mais e melhor. É Vigo, é Ferrol, é A Crunha, as vilas agro-ganadeiras, pescadoras... Eis onde têm de nascer os manifestos pela UNIÃO operária, campesina, das pescas, soldad@s e marinheir@s, que urgem DEMOCRACIA.

A ANGZ se reunirá em Compostela em local público, o primeiro sábado de cada mês, às 10h00. Se organiza em grupos de trabalho. Nada de coordenadoras nem porta-vozes, dará VOZ ÀS VÍTIMAS DA TIRANIA para UNIR as suas lutas. Em termos económicos se contribuirá segundo as capacidades. Pessoas desempregadas, organizações pequenas, pobres... quota simbólica. Combaterá a CENSURA dos média e dos que trabalham neles. A SOLIDARIEDADE entre nós tem de ser o princípio INEXCUSÁVEL. Nada de privilégios, categorias, protagonismos, hegemonias, manipulações, difamações, desprestígios, só HUMILDADE, IGUALDADE. Decide-se por UNANIMIDADE. Se a não houver, as maiorias podem e devem AGIR como maiorias, não como ANGZ.
(Compostela, sábado, 22 de agosto de 2015)

Propomos convocatória de MANIFESTAÇÃO CONTRA OS INCÊNDIOS DO PP em Compostela, domingo, 30 de agosto de 2015.

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