1.
A Arábia Saudita, junto com Israel, EUA e alguns mais foram os que
desencadearam a GUERRA CONTRA A SÍRIA. O drama das pessoas REFUGIADAS que tanto
nos comove foi causado pelas ARMAS da Arábia Saudita. Aqui votásteis UNÂNIMES
em favor de mais armas para a Arábia Saudita. Sofisticadas armas: CORVETAS. E
hoje acudireis, convocais, à manifestação em favor das pessoas refugiadas. Sois
uns FARSANTES, HIPÓCRITAS, FINGIDORES, NÃO TENDES VERGONHA, SEM-VERGONHAS.
Tendes que pedir PERDÃO às VÍTIMAS DA GUERRA IMPERIALISTA encabeçada pelos EUA
e Arábia Saudita e EXIGIR à Junta da Galiza alojar pessoas refugiadas no Monte
do Goço onde há cerca de duas mil camas que nunca se utilizam. Exigir-lho à
franquista Nava Castro.
2.
PEDONALIZAR desde a Porta Nova até além da Praça do negreiro Amboagem
GARANTIRIA SEGURANÇA ABSOLUTA para peões livres de carros e EVITARIA despesas
em estudos e passos de zebra.
3.
INVESTIMENTO para Plano de Desenvolvimento Industrial baseado em ASTANO
CONSTRUIR BARCOS é o que precisamos. Reivindicar e MOBILIZAR com esse objetivo
encabeçados pelo alcaide, Jorge Soares, é o que levamos exigindo-te desde antes
do 5 de agosto sem escutares o clamor proletário de Ferrol e Comarcas. Repara
no FÁCIL que é TRANSFORMAR FERROL. Só tens de convocar Plenário Extraordinário,
com voz para nós, e EXIGIR INVESTIMENTO PARA ASTANO CONSTRUIR BARCOS,
MOBILIZANDO.
4.
FERROL REBELDE, cem anos de história obreira. Está bem. É só que o proletariado
do Ferrol REBELDE lutava e luta por objetivos políticos DEMOCRÁTICOS: A DEMOCRÁTICA
UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL. A República Federal do brigadeiro Poças era com
Portugal. A Irmandade da Fala era com Portugal. A Confederação Republicana das
Nacionalidades Ibéricas de Jaime Quintanilha Martínez era a Galiza com
Portugal. Em identidade com os Dez Pontos da União do Povo Galego de Moncho
Reboiras e com Castelão. Este defendia que os territórios da nação galega eram
a Galiza, Portugal, O Berço e as comarcas limítrofes com as províncias de Lugo
e Ourense. Defendia-o com Ricardo Carvalho Calero no Partido Galeguista e a
UNIDADE do romance ibero-ocidental, isto é, do galego e do português. A
REVOLUCIONÁRIA PORTUGALIZA DO REBELDE E REVOLUCIONÁRIO FERROLANO ERNESTO GUERRA
DA CAL.
AFIRMAMOS
A SUPERIORIDADE REVOLUCIONÁRIA E DEMOCRÁTICA de Ernesto Guerra Da Cal sobre
qualquer outro. A sua COERÊNCIA prática REVOLUCIONÁRIA o fez publicar em 1959
«Lua de alem-Mar» com [ORTO]grafia portuguesa. E o fez por razões históricas e
científicas, por considerá-lo inadiável, [URGENTE] e por seguir Murguia que já
recomendou a UNIFICAÇÃO LINGUÍSTICA da Galiza com Portugal.
Eis
onde reside o carácter REBELDE E REVOLUCIONÁRIO de Ernesto Guerra Da Cal. Na
sua COERÊNCIA que o leva a considerar Portugal como a sua pátria livre e
soberana, a de qualquer pessoa ferrolana e galega. Porque ele defende a UNIÃO
NACIONAL da Galiza com Portugal, a PORTUGALIZA. Mesmo foi-lhe outorgado o
passaporte, a nacionalidade portuguesa, por motivos POLÍTICOS, isto é, por se
proclamar ferrolano, galego e português. Eis nesse simples facto, emprego da
NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA, onde reside a sua superioridade sobre qualquer
outrem.
Em
pleno XXI século o que temos de EXIGIR da Real Academia Galega é, em primeiro
lugar, se proclamar REPUBLICANA. Do tipo da República portuguesa. Em segundo
lugar, proclamar que galego e português são a mesma língua e que EXIJA à Junta
da Galiza declará-la ÚNICA língua oficial da Galiza, para ser resolvido de
IMEDIATO um conculcado direito elementar da população da Galiza: a
ALFABETIZAÇÃO na sua própria língua e cultura.
E
nós EXIGIMOS deste Concelho de Ferrol, CESSE A CENSURA que se continua a
exercer sobre Ernesto Guerra Da Cal, dando o seu nome a atual Praça de Armas,
financiando a publicação de uma sua biografia, se dirigir ao governo português
para reativar o Prémio Ernesto Guerra Da Cal e, sobretudo, tomar todas as
iniciativas para em Ferrol e na Galiza, em parceria com Portugal, ALFABETIZAR a
população galega na sua língua e cultura, a língua em que o revolucionário e
rebelde Ernesto Guerra Da Cal escreveu e publicou a sua IMENSA E UNIVERSAL OBRA,
uma boa parte dela escrita em inglês que precisaria ser traduzida e publicada.
Eis
o que o FERROL REBELDE E PROLETÁRIO reclama no XXI século e, como não, ASTANO
CONSTRUIR BARCOS. Para além da PAZ e o DESARMAMENTO que reclamava em 1915, em
Ferrol, o Congresso Obreiro Internacional pela PAZ. Acabo agradecendo a MARCOS
ABALDE, o seu passeio por cem anos de história obreira: FERROL REBELDE.
Em Ferrol, quarta-feira, 16 de março de 2016
ASSDO:
MANUEL LOPES ZEBRAL, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA e representante da COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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