UM GALEGO NA
SECRETARIA-GERAL DA ONU
A
derrocada do Pedro Sánchez foi a derrocada da hipótese certa de um governo de
progreso democrático, de avanço nas liberdades para instalar a continuidade da
CORRUPÇAO E A DITADURA do Rajoy-Feijó-PP. Não é, portanto uma questão interna
do PSOE. É uma questão da classe obreira e as nações submetidas pela monarquia
corrupta nomeadamente o submetimento COLONIAL da Galiza do que se LUCRAM também
a Catalunha e o País Basco. Nestes dias de aparente calma cumpre à classe obreira
da Galiza e não só a REBELIÃO, A MOBILIZAÇÃO contra Rajoy-Feijó-PP. «NÃO AO
RAJOY» tem de ser a palavra de ordem que guie toda mobilização. O caso Gürtel,
as «tarjetas black» envolvem a CORRUPÇÃO DO PP NO NARCOTRÁFICO, Naseiro,
convicto e confesso narcotraficante tesoureiro do PP junto com Fraga, Aznar,
Rajoy, Feijó, Dorado, Romay Beccaria. Em nossa opinião tem de haver todo tipo
de manifestações públicas «NÃO AO RAJOY» para IMPEDIR AS ONZE ABSTENÇÕES DO
PSOE, ao que se abstenha lenha, que o PP precisa para continuar a sua ditadura;
manifestações nas sedes do PP e, sobretudo nas do Xavier Fernández, em Astúrias
ou em Madrid. ACENTUAR isto pode EVITAR O GOLPE DE ESTADO CLANDESTINO, SECRETO,
dos militares espanhóis, CNI, do fascismo monárquico espanhol, contra a
DEMOCRACIA.
Um
século passado desde a criação da Irmandade da Fala por António Vilar Ponte,
acompanhado de dous operários dos estaleiros de Ferrol, cujo programa político
foi definido na I Assembleia Nacionalista em Lugo, este programa continua vigente
por ignorado e combatido. As duas ideias básicas deste programa 1. Português,
língua da Galiza e 2. Galiza-Portugal, nação única, continuam a ser negadas,
censuradas ou falsificadas pelas organizações e pessoas que se proclamam
herdeiras do seu legado particularmente UPG-BNG cuja praxe política desde 1965,
meio século, não só foi as negar como COMBATÊ-LAS, as ideias e as que as
defendíamos. O programa político ou Manifesto da I Assembleia Nacionalista de
Lugo tem por objectivo «conquerer», conquistar, do governo de El-Rei AUTONOMIA
INTEGRAL para a Galiza, quer dizer, Independência e Estado nascente para a
Galiza soberana, livre, fazer «núpcias de amore», SE UNIR, com Portugal. Mesmo
os nacionalistas se dirigirem ao governo português para ele na Conferência de
Paz dentro da Liga das Nações representar à Galiza para conquistar a sua
soberania e se UNIR com Portugal. E ainda reclamam neste programa o exercício
da liberdade cidadã porque as eleições livres e a expressão da vontade popular
livre são IMPOSSÍVEIS devido às organizações oligárquicas, passado um século,
representadas pelo Rajoy-Feijó-PP a governarem com maioria absoluta com dous de
cada nove votantes (Rajoy) e um de cada quatro (Feijó).
A
praxe de cerca de duas décadas da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA
GALIZA E PORTUGAL continua a da Irmandade da Fala com COERÊNCIA. 1. Português,
língua da Galiza, 2. Galiza-Portugal, nação única, 3. Contra a ditadura
espanhola, 4. Integrar a Galiza na CPLP, 5. Defender a Galiza na ONU, estas
cinco foram e são as ideias que inspiram a nossa proletária praxe e podemos
afirmar com humildade, mas com firmeza que só nós, assanhadamente combatidos
por todos, com o reconhecimento de Portugal e não só, fomos os que CONTINUAMOS
COERENTEMENTE o programa político da I Assembleia Nacionalista de Lugo.
Proclamar isto é o mais necessário hoje porque TODAS as comemorações,
congressos, do centenário da Irmandade da Fala estão a ser, tem o objectivo de
CENSURAR, FALSIFICAR E NEGAR que o Português é a língua da Galiza e que a
Galiza e Portugal formam nação única e que a «razão e a inteligência da Galiza
triunfam da força e da sobernia da espada» e que a «Galiza atingirá que a sua
espada faça pesar na balança os destinos do mundo» em palavras do esclarecido
betançeiro Antolim Faraldo glossado por Benito Vicetto. Nomeadamente agora em
que um galego do sul, António Guterres, ocupará a Secretaria-geral da ONU; um
português que tem conhecimento histórico [dele é o TGV Faro-Ferrol] das
reivindicações da Galiza e mesmo recente conhecimento porque nós em domingo 24
de abril de 2016 pusemos-lhe nas mãos, na sua qualidade de Candidato à
Secretaria-geral da ONU, um escrito com as demandas de liberdade nacional da
Galiza para se UNIR com Portugal. Tudo o qual abre um campo de trabalho político
que favorecerá a GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza para a derrocada
da TIRANIA DO PP a meio da INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, segunda-feira, 10 de outubro de 2016.
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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