terça-feira, 18 de outubro de 2016

UM GALEGO NA SECRETARIA-GERAL DA ONU Distribuídas 400 folhas às 13h00-14h45 da segunda-feira, 10 de outubro de 2016 na porta da Bazan rua Taxonera Ferrol

UM GALEGO NA SECRETARIA-GERAL DA ONU
A derrocada do Pedro Sánchez foi a derrocada da hipótese certa de um governo de progreso democrático, de avanço nas liberdades para instalar a continuidade da CORRUPÇAO E A DITADURA do Rajoy-Feijó-PP. Não é, portanto uma questão interna do PSOE. É uma questão da classe obreira e as nações submetidas pela monarquia corrupta nomeadamente o submetimento COLONIAL da Galiza do que se LUCRAM também a Catalunha e o País Basco. Nestes dias de aparente calma cumpre à classe obreira da Galiza e não só a REBELIÃO, A MOBILIZAÇÃO contra Rajoy-Feijó-PP. «NÃO AO RAJOY» tem de ser a palavra de ordem que guie toda mobilização. O caso Gürtel, as «tarjetas black» envolvem a CORRUPÇÃO DO PP NO NARCOTRÁFICO, Naseiro, convicto e confesso narcotraficante tesoureiro do PP junto com Fraga, Aznar, Rajoy, Feijó, Dorado, Romay Beccaria. Em nossa opinião tem de haver todo tipo de manifestações públicas «NÃO AO RAJOY» para IMPEDIR AS ONZE ABSTENÇÕES DO PSOE, ao que se abstenha lenha, que o PP precisa para continuar a sua ditadura; manifestações nas sedes do PP e, sobretudo nas do Xavier Fernández, em Astúrias ou em Madrid. ACENTUAR isto pode EVITAR O GOLPE DE ESTADO CLANDESTINO, SECRETO, dos militares espanhóis, CNI, do fascismo monárquico espanhol, contra a DEMOCRACIA.
Um século passado desde a criação da Irmandade da Fala por António Vilar Ponte, acompanhado de dous operários dos estaleiros de Ferrol, cujo programa político foi definido na I Assembleia Nacionalista em Lugo, este programa continua vigente por ignorado e combatido. As duas ideias básicas deste programa 1. Português, língua da Galiza e 2. Galiza-Portugal, nação única, continuam a ser negadas, censuradas ou falsificadas pelas organizações e pessoas que se proclamam herdeiras do seu legado particularmente UPG-BNG cuja praxe política desde 1965, meio século, não só foi as negar como COMBATÊ-LAS, as ideias e as que as defendíamos. O programa político ou Manifesto da I Assembleia Nacionalista de Lugo tem por objectivo «conquerer», conquistar, do governo de El-Rei AUTONOMIA INTEGRAL para a Galiza, quer dizer, Independência e Estado nascente para a Galiza soberana, livre, fazer «núpcias de amore», SE UNIR, com Portugal. Mesmo os nacionalistas se dirigirem ao governo português para ele na Conferência de Paz dentro da Liga das Nações representar à Galiza para conquistar a sua soberania e se UNIR com Portugal. E ainda reclamam neste programa o exercício da liberdade cidadã porque as eleições livres e a expressão da vontade popular livre são IMPOSSÍVEIS devido às organizações oligárquicas, passado um século, representadas pelo Rajoy-Feijó-PP a governarem com maioria absoluta com dous de cada nove votantes (Rajoy) e um de cada quatro (Feijó).
A praxe de cerca de duas décadas da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL continua a da Irmandade da Fala com COERÊNCIA. 1. Português, língua da Galiza, 2. Galiza-Portugal, nação única, 3. Contra a ditadura espanhola, 4. Integrar a Galiza na CPLP, 5. Defender a Galiza na ONU, estas cinco foram e são as ideias que inspiram a nossa proletária praxe e podemos afirmar com humildade, mas com firmeza que só nós, assanhadamente combatidos por todos, com o reconhecimento de Portugal e não só, fomos os que CONTINUAMOS COERENTEMENTE o programa político da I Assembleia Nacionalista de Lugo. Proclamar isto é o mais necessário hoje porque TODAS as comemorações, congressos, do centenário da Irmandade da Fala estão a ser, tem o objectivo de CENSURAR, FALSIFICAR E NEGAR que o Português é a língua da Galiza e que a Galiza e Portugal formam nação única e que a «razão e a inteligência da Galiza triunfam da força e da sobernia da espada» e que a «Galiza atingirá que a sua espada faça pesar na balança os destinos do mundo» em palavras do esclarecido betançeiro Antolim Faraldo glossado por Benito Vicetto. Nomeadamente agora em que um galego do sul, António Guterres, ocupará a Secretaria-geral da ONU; um português que tem conhecimento histórico [dele é o TGV Faro-Ferrol] das reivindicações da Galiza e mesmo recente conhecimento porque nós em domingo 24 de abril de 2016 pusemos-lhe nas mãos, na sua qualidade de Candidato à Secretaria-geral da ONU, um escrito com as demandas de liberdade nacional da Galiza para se UNIR com Portugal. Tudo o qual abre um campo de trabalho político que favorecerá a GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza para a derrocada da TIRANIA DO PP a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, segunda-feira, 10 de outubro de 2016.

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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