Se Vladimir Ilitch, Lenine, confiava na Revolução na
Alemanha, se o exército do proletariado, o Exército Vermelho, chantou a
bandeira proletária no Reichstag foi porque queriam e defendiam uma Europa
Socialista, defendiam a União de Repúblicas Socialistas Europeias para chegar à
União de Repúblicas Socialistas Mundiais. Eram CONTRÁRIOS aos Estados Unidos da
Europa, à União Europeia de CAPITALISTAS. Reconheciam e DEFENDIAM o direito dos
povos à Autodeterminação, daí a criação da União de Repúblicas Socialistas
Soviéticas para alastrar à Europa e ao Mundo. Eis a tarefa atual do
proletariado na Europa e no Mundo. Eis a tarefa atual do proletariado
português, do galego, do europeu e mundial. A mesma tarefa que assinalou Marx
aquando proclamou a necessidade de «Proletari@s de todos os países, UNI-VOS!»
para derrubar as fronteiras que dividem o proletariado, A COMEÇAR pela
fronteira galego-portuguesa como proclamou em 1901-2-3 a União Operária
Galaico-Portuguesa em Tui, Viana do Castelo e Braga e nós PROCLAMAMOS hoje em
Lisboa.
A derrocada do governo exercendo o DEMOCRÁTICO direito
à INSURREIÇÃO reconhecido no artigo 7.3 da Constituição para ABRIR CAMINHO para
uma sociedade SOCIALISTA em Portugal, na Galiza e na Europa. Eis os valores de
Abril. Não é abandonar o Euro e a União Europeia de CAPITALISTAS; a solução é a
União Europeia do PROLETARIADO, a União de Repúblicas Socialistas Europeias.
Eis o que cumpre, derrocar o governo para DERROTAR O CAPITALISMO que torna
Portugal um PROTETORADO a meio do Tratado Orçamental.
Um protetorado, uma colónia, uma possessão, um domínio,
mas de quem? Da União Europeia de CAPITALISTAS ou da «UNA, GRANDE E LIVRE»
monarquia espanhola? Monarquia hoje representada pelo Filipe VI da Espanha que pretende,
como todos os reis espanhóis, ser Filipe V de Portugal. A história da
Independência de Portugal [sem a Galiza] isso proclama uma e outra vez. A
submissão dos donos de Portugal aos seus amos espanhóis manifesta-se através da
submissão de Passos Coelho e o Presidente da República a Rajoy, Florentino
Perez e Aznar, submissão mesmo televisada no Estádio da Luz... A história da
Independência de Portugal com a Galiza, UNIDO à Galiza, Independência sempre
derrotada [a da Galiza unida a Portugal] é a história da DIVISÃO, da ausência
de UNIDADE galego-portuguesa mesmo do confronto como resultado da política
colonial espanhola de açular uns povos contra os outros, o «DIVIDE ET IMPERA»,
enviar leva de portugueses para esmagar a INSURREIÇÃO independentista na Catalunha
em 1640. E parafraseando ao Samora Moisés Machel «só será possível conquistar a
nossa Independência [galego-portuguesa] se previamente conseguíssemos destruir
o que nos desune e reforçarmos o que nos UNE».
Qual o símbolo da UNIÃO dos povos galego e português? O
Zeca Afonso, o símbolo da Revolução dos Cravos. A Revolução do 25 de Abril,
património proletário, que Luís Banazol encorajou aquando proclamou em 1973, em
Estoril, no seio do Movimento dos Capitães: «IMPÕE-SE A REVOLUÇÃO ARMADA desde
já, seja qual for o seu preço e as suas consequências».
A nosso ver, o proletariado e o povo português têm de
se libertar dos vestígios do salazarismo em identidade com o franquismo a
NEGAREM E CENSURAREM a história COMUM da Galiza com Portugal. A história COMÚM
do combate do proletariado galego-português que dou origem à União Operária
Galaico-Portuguesa depois de um XIX século em que a UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL agitou as lutas, TODAS, havidas em Portugal: Republicanismo,
Socialismo, Federalismo, o tripé da Revolução em definição de Oliveira Martins
cujo conceito da SOLIDARIEDADE NACIONAL ESPONTÂNEA entre as duas Galizas, a do
aquém e do além-Minho, entre galeg@s e portugues@s, coalha, entendemos, na dita
União Operária Galaico-Portuguesa. Libertar-se dos vestígios do salazarismo, e
do franquismo, requer o conhecimento científico, o debate do XXI século,
marxista, de materialismo histórico, da história COMUM das duas bandas do Minho
[URGE congresso galego-português de história], da luta das classes na Galiza e
Portugal. Eis o FULCRO da questão, a luta das classes na Galiza, que está a ser
OCULTADA em Portugal pelo basco, catalão, madrileno-espanhol ou andaluz. A
UNIÃO PROLETÁRIA E NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL DETERMINARÁ, ESTÁ A
DETERMINAR, a derrocada dos governos português, galego, espanhol e europeu para
PODER PROLETÁRIO E UNIÃO DE REPÚBLICAS SOCIALISTAS EUROPEIAS, como em Donetsk e
Lugansk, a meio da INSURREIÇÃO.
Lisboa,
quinta-feira, 10 de julho de 2014
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL
DA GALIZA E PORTUGAL
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