sábado, 12 de julho de 2014

DERROT/CAR O GOVERNO, PODER PROLETÁRIO (distribuídas 2.000 folhas às 14h30 da quinta-feira, 10 de junho de 2014 na manifestação de 40.000 pessoas convocada pela CGTP em Lisboa)

Depois do discurso de Arménio Carlos, foi destacada a presença de Manuel Lopes Zebral, «sindicalista da Galiza que hoje quis estar connosco».
 

Se Vladimir Ilitch, Lenine, confiava na Revolução na Alemanha, se o exército do proletariado, o Exército Vermelho, chantou a bandeira proletária no Reichstag foi porque queriam e defendiam uma Europa Socialista, defendiam a União de Repúblicas Socialistas Europeias para chegar à União de Repúblicas Socialistas Mundiais. Eram CONTRÁRIOS aos Estados Unidos da Europa, à União Europeia de CAPITALISTAS. Reconheciam e DEFENDIAM o direito dos povos à Autodeterminação, daí a criação da União de Repúblicas Socialistas Soviéticas para alastrar à Europa e ao Mundo. Eis a tarefa atual do proletariado na Europa e no Mundo. Eis a tarefa atual do proletariado português, do galego, do europeu e mundial. A mesma tarefa que assinalou Marx aquando proclamou a necessidade de «Proletari@s de todos os países, UNI-VOS!» para derrubar as fronteiras que dividem o proletariado, A COMEÇAR pela fronteira galego-portuguesa como proclamou em 1901-2-3 a União Operária Galaico-Portuguesa em Tui, Viana do Castelo e Braga e nós PROCLAMAMOS hoje em Lisboa.

A derrocada do governo exercendo o DEMOCRÁTICO direito à INSURREIÇÃO reconhecido no artigo 7.3 da Constituição para ABRIR CAMINHO para uma sociedade SOCIALISTA em Portugal, na Galiza e na Europa. Eis os valores de Abril. Não é abandonar o Euro e a União Europeia de CAPITALISTAS; a solução é a União Europeia do PROLETARIADO, a União de Repúblicas Socialistas Europeias. Eis o que cumpre, derrocar o governo para DERROTAR O CAPITALISMO que torna Portugal um PROTETORADO a meio do Tratado Orçamental.

Um protetorado, uma colónia, uma possessão, um domínio, mas de quem? Da União Europeia de CAPITALISTAS ou da «UNA, GRANDE E LIVRE» monarquia espanhola? Monarquia hoje representada pelo Filipe VI da Espanha que pretende, como todos os reis espanhóis, ser Filipe V de Portugal. A história da Independência de Portugal [sem a Galiza] isso proclama uma e outra vez. A submissão dos donos de Portugal aos seus amos espanhóis manifesta-se através da submissão de Passos Coelho e o Presidente da República a Rajoy, Florentino Perez e Aznar, submissão mesmo televisada no Estádio da Luz... A história da Independência de Portugal com a Galiza, UNIDO à Galiza, Independência sempre derrotada [a da Galiza unida a Portugal] é a história da DIVISÃO, da ausência de UNIDADE galego-portuguesa mesmo do confronto como resultado da política colonial espanhola de açular uns povos contra os outros, o «DIVIDE ET IMPERA», enviar leva de portugueses para esmagar a INSURREIÇÃO independentista na Catalunha em 1640. E parafraseando ao Samora Moisés Machel «só será possível conquistar a nossa Independência [galego-portuguesa] se previamente conseguíssemos destruir o que nos desune e reforçarmos o que nos UNE».

Qual o símbolo da UNIÃO dos povos galego e português? O Zeca Afonso, o símbolo da Revolução dos Cravos. A Revolução do 25 de Abril, património proletário, que Luís Banazol encorajou aquando proclamou em 1973, em Estoril, no seio do Movimento dos Capitães: «IMPÕE-SE A REVOLUÇÃO ARMADA desde já, seja qual for o seu preço e as suas consequências».

A nosso ver, o proletariado e o povo português têm de se libertar dos vestígios do salazarismo em identidade com o franquismo a NEGAREM E CENSURAREM a história COMUM da Galiza com Portugal. A história COMÚM do combate do proletariado galego-português que dou origem à União Operária Galaico-Portuguesa depois de um XIX século em que a UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL agitou as lutas, TODAS, havidas em Portugal: Republicanismo, Socialismo, Federalismo, o tripé da Revolução em definição de Oliveira Martins cujo conceito da SOLIDARIEDADE NACIONAL ESPONTÂNEA entre as duas Galizas, a do aquém e do além-Minho, entre galeg@s e portugues@s, coalha, entendemos, na dita União Operária Galaico-Portuguesa. Libertar-se dos vestígios do salazarismo, e do franquismo, requer o conhecimento científico, o debate do XXI século, marxista, de materialismo histórico, da história COMUM das duas bandas do Minho [URGE congresso galego-português de história], da luta das classes na Galiza e Portugal. Eis o FULCRO da questão, a luta das classes na Galiza, que está a ser OCULTADA em Portugal pelo basco, catalão, madrileno-espanhol ou andaluz. A UNIÃO PROLETÁRIA E NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL DETERMINARÁ, ESTÁ A DETERMINAR, a derrocada dos governos português, galego, espanhol e europeu para PODER PROLETÁRIO E UNIÃO DE REPÚBLICAS SOCIALISTAS EUROPEIAS, como em Donetsk e Lugansk, a meio da INSURREIÇÃO.
 
Lisboa, quinta-feira, 10 de julho de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 

 

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