quinta-feira, 17 de julho de 2014

Primeiro ano da UNIDADE da mocidade independentista (distribuídas 300 folhas às 12h30-14h00 da quinta-feira, 17 de julho de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera)


 

Há um ano proclamávamos a nossa confiança e esperança na juventude e a encorajávamos para o COMBATE num mundo emprenhado de revolução SOCIALISTA e proclamávamos, como proclamou Lenine em 1917 ao tornar a Petrogrado: «a REVOLUÇÃO SOCIALISTA MUNDIAL está a ponto de estalar». Revolução SOCIALISTA GALEGO-PORTUGUESA a meio da INSURREIÇÃO.

Primeiro ano da UNIDADE da mocidade independentista. Qual o balanço? Quantos dos 365 dias que se passaram, essa UNIDADE manifestada, REPETIU-SE pela Galiza adiante? E por Portugal (a Galiza do além-Minho) em definição de Castelão (linhas 13-14 da pág. 231, S/GZ, Akal)? Qual a contribuição da UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista para a queda de El-Rei João Carlos I? E para a queda dos delinquentes do PP no Concelho de Compostela que arrastaram os do governo da Junta de Feijó? Determinará a UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista a queda do Feijó e o narcotráfico que fez da Galiza um enclave internacional com o «Nené» Barral, o M. Dorado e outras preas político, militares e diplomáticas? A UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista manifestou-se para UNIR A GALIZA para a derrocada da monarquia continuada pelo Filipe VI da Espanha, pretendente a Filipe V de Portugal? A UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista será capaz de UNIR a classe obreira para UNIDADE SINDICAL no aquém e no além-Minho na União Operária Galego-Portuguesa? É o mesmo República Galega que República da Galiza? Por que aquando reivindicamos uma ou outra esquecemos, SEMPRE EM GALIZA, que Antão Alonso Rios proclamou, na proclamação republicana galega, «PARA ABRAÇAR-NOS, carinhosamente, A PORTUGAL»? Por que esquecemos a UNIÃO LIVRE da República da Galiza e Portugal confederada com as outras Repúblicas Ibéricas? República da Galiza e Portugal reivindicada no aquém e no além-Minho nos programas políticos de muita coisa? A UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista precisa de uma Assembleia Nacional da Galiza mesmo da Galiza e Portugal?

A mocidade independentista em UNIDADE COMBATIVA manifestar-se-á na Rua Tabernas para exigir à RAG a convocatória de um plenário com VOZ para o PÚBLICO em que fosse DERROCADA A TIRANIA franquista que PROÍBE (Decreto 173/1982 de 17 de novembro de NORMATIVIZAÇÃO do Felgueira Valverde) as letras da NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA que sabem é a do Português? A mocidade independentista em UNIDADE COMBATIVA seguirá o conselho venerável do patriarca Murguia que já recomendou a UNIFICAÇÃO LINGUÍSTICA COM PORTUGAL, conselho que seguiu Ernesto Guerra Da Cal ao publicar COM ORTOGRAFIA PORTUGUESA «Lua de além-Mar» em 1959 e «Rio de Sonho e Tempo» em 1963 com Galaxia? A mocidade independentista em UNIDADE COMBATIVA empreenderá a tarefa de ALFABETIZAR o povo galego designadamente o proletariado ou pagará e publicará vídeos como AGAL que fala no MUNDIAL para ridicularizar o seu povo e feminista com o boneco de Florentino Perez, Ronaldo, Grande-Oficial da Ordem do «galego» Infante Dom Henrique o Navegador?

Assistimos à secular FARSA da superioridade política da Catalunha, quer dizer, à INFERIORIZAÇÃO interesseira e FALSA do povo galego e da Galiza, aquando em termos de COLONIALISMO e luta das classes, a Galiza está em muito melhor posição do que a Catalunha e Euskal Herria para UNIR os territórios da nação DIVIDIDA apenas pela existência de República portuguesa, a sua Constituição e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, alavancas das que não dispõem nem a Catalunha nem Euskal Herria. O colonialismo espanhol mediático, TODOS OS DIAS, a todas as horas, nos INTOXICA com Mas e a sua FARSA «teatreira» de fingida luta que consegue ENCHER-NOS de complexo de inferioridade a respeito da Catalunha e Euskal Herria que CEGA justamente a visão do IMENSO valor político das lutas do proletariado e do povo galego, lutas como a de menos de um cento de pessoas, duas detidas, contra a delinquência do PP e a sua FRAUDE ELEITORAL no Concelho de Compostela; porque é a MOBILIZAÇÃO e não o voto o que os vai derrubar, as eleições MATAM AS MOBILIZAÇÕES particularmente na Galiza que neste 25 de julho de 2014 se mobilizará com Portugal onde uma concentração-desfile da CGTP até à Assembleia da República protestará contra os cortes salariais. INFERIORIZAÇÃO que propícia a DOMA E CASTRAÇÃO e o estrangeiro e policial Estado de Sítio em que a vinda do Filipe VI da Espanha submete à capital da Galiza. Sairá DERROTADO!

Queremos repetir, em termos autocríticos, que há, hoje, um ano não reagimos FUNDINDO-NOS com o povo compostelano e galego na ajuda e SOLIDARIEDADE in situ com as VÍTIMAS do colonialismo, não ajudamos a que se organizassem. Não reagimos manifestando-nos contra o MASSACRE dos colonialistas, quatro nazis RACISTAS que decidiram «ERTMS a los gallegos NO!». Com certeza a mocidade independentista em UNIDADE COMBATIVA iniciará o caminho da INSURREIÇÃO.                                                                                                                      

Em Compostela, véspera Dia da Pátria, quinta-feira, 24 de julho de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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