Há um ano proclamávamos a nossa confiança e esperança
na juventude e a encorajávamos para o COMBATE num mundo emprenhado de revolução
SOCIALISTA e proclamávamos, como proclamou Lenine em 1917 ao tornar a
Petrogrado: «a REVOLUÇÃO SOCIALISTA MUNDIAL está a ponto de estalar». Revolução
SOCIALISTA GALEGO-PORTUGUESA a meio da INSURREIÇÃO.
Primeiro ano da UNIDADE da mocidade independentista.
Qual o balanço? Quantos dos 365 dias que se passaram, essa UNIDADE manifestada,
REPETIU-SE pela Galiza adiante? E por Portugal (a Galiza do além-Minho) em
definição de Castelão (linhas 13-14 da pág. 231, S/GZ, Akal)? Qual a
contribuição da UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista para a queda de
El-Rei João Carlos I? E para a queda dos delinquentes do PP no Concelho de
Compostela que arrastaram os do governo da Junta de Feijó? Determinará a
UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista a queda do Feijó e o narcotráfico
que fez da Galiza um enclave internacional com o «Nené» Barral, o M. Dorado e
outras preas político, militares e diplomáticas? A UNIDADE COMBATIVA da
mocidade independentista manifestou-se para UNIR A GALIZA para a derrocada da
monarquia continuada pelo Filipe VI da Espanha, pretendente a Filipe V de Portugal?
A UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista será capaz de UNIR a classe
obreira para UNIDADE SINDICAL no aquém e no além-Minho na União Operária
Galego-Portuguesa? É o mesmo República Galega que República da Galiza? Por que
aquando reivindicamos uma ou outra esquecemos, SEMPRE EM GALIZA, que Antão
Alonso Rios proclamou, na proclamação republicana galega, «PARA ABRAÇAR-NOS,
carinhosamente, A PORTUGAL»? Por que esquecemos a UNIÃO LIVRE da República da
Galiza e Portugal confederada com as outras Repúblicas Ibéricas? República da
Galiza e Portugal reivindicada no aquém e no além-Minho nos programas políticos
de muita coisa? A UNIDADE COMBATIVA da mocidade independentista precisa de uma
Assembleia Nacional da Galiza mesmo da Galiza e Portugal?
A mocidade independentista em UNIDADE COMBATIVA
manifestar-se-á na Rua Tabernas para exigir à RAG a convocatória de um plenário
com VOZ para o PÚBLICO em que fosse DERROCADA A TIRANIA franquista que PROÍBE
(Decreto 173/1982 de 17 de novembro de NORMATIVIZAÇÃO do Felgueira Valverde) as
letras da NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA que sabem é a do Português? A mocidade
independentista em UNIDADE COMBATIVA seguirá o conselho venerável do patriarca
Murguia que já recomendou a UNIFICAÇÃO LINGUÍSTICA COM PORTUGAL, conselho que
seguiu Ernesto Guerra Da Cal ao publicar COM ORTOGRAFIA PORTUGUESA «Lua de
além-Mar» em 1959 e «Rio de Sonho e Tempo» em 1963 com Galaxia? A mocidade
independentista em UNIDADE COMBATIVA empreenderá a tarefa de ALFABETIZAR o povo
galego designadamente o proletariado ou pagará e publicará vídeos como AGAL que
fala no MUNDIAL para ridicularizar o seu povo e feminista com o boneco de
Florentino Perez, Ronaldo, Grande-Oficial da Ordem do «galego» Infante Dom
Henrique o Navegador?
Assistimos à secular FARSA da superioridade política da
Catalunha, quer dizer, à INFERIORIZAÇÃO interesseira e FALSA do povo galego e
da Galiza, aquando em termos de COLONIALISMO e luta das classes, a Galiza está
em muito melhor posição do que a Catalunha e Euskal Herria para UNIR os territórios
da nação DIVIDIDA apenas pela existência de República portuguesa, a sua
Constituição e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, alavancas das que
não dispõem nem a Catalunha nem Euskal Herria. O colonialismo espanhol
mediático, TODOS OS DIAS, a todas as horas, nos INTOXICA com Mas e a sua FARSA
«teatreira» de fingida luta que consegue ENCHER-NOS de complexo de
inferioridade a respeito da Catalunha e Euskal Herria que CEGA justamente a
visão do IMENSO valor político das lutas do proletariado e do povo galego,
lutas como a de menos de um cento de pessoas, duas detidas, contra a
delinquência do PP e a sua FRAUDE ELEITORAL no Concelho de Compostela; porque é a MOBILIZAÇÃO e não o
voto o que os vai derrubar, as eleições MATAM AS MOBILIZAÇÕES particularmente
na Galiza que neste 25 de julho de 2014 se mobilizará com Portugal onde uma
concentração-desfile da CGTP até à Assembleia da República protestará contra os
cortes salariais. INFERIORIZAÇÃO que propícia a DOMA E CASTRAÇÃO e o
estrangeiro e policial Estado de Sítio em que a vinda do Filipe VI da Espanha
submete à capital da Galiza. Sairá DERROTADO!
Queremos repetir, em termos autocríticos, que há, hoje,
um ano não reagimos FUNDINDO-NOS com o povo compostelano e galego na ajuda e
SOLIDARIEDADE in situ com as VÍTIMAS do colonialismo, não ajudamos a que se
organizassem. Não reagimos manifestando-nos contra o MASSACRE dos
colonialistas, quatro nazis RACISTAS que decidiram «ERTMS a los gallegos NO!».
Com certeza a mocidade independentista em UNIDADE COMBATIVA iniciará o caminho
da INSURREIÇÃO.
Em Compostela, véspera Dia da Pátria, quinta-feira, 24 de julho de 2014
Em Compostela, véspera Dia da Pátria, quinta-feira, 24 de julho de 2014
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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