PROGRAMA POLÍTICO DA IRMANDADE DA FALA
Comunicação enviada ao Congresso Extraordinário Terra de Trasancos «Toxos, Ferrol e as Irmandades da Fala»
BALANÇO DE UM SÉCULO (1916-2016)
O programa político ou Manifesto acordado na I Assembleia Nacionalista realizado em Lugo em 17 e 18 de novembro de 1918 tem o objectivo de «conquerir» do governo espanhol a Autonomia Integral da nação galega.
Autonomia Integral é Independência, Estado nascente em palavras de António Vilar Ponte, criador da Irmandade da Fala.
O programa tem duas ideias força: 1. Português língua da Galiza. 2. Galiza e Portugal nação única.
No apartado II, Problemas constituíntes as alíneas 4. Federação da Ibéria, 5. Igualdade de relações com Portugal, 6. Simpatia pela forma de governo que chegue à federação com Portugal, 7. Ingresso da Galiza e as nacionalidades da Ibéria na Liga das Nações, não são mais do que a fórmula política que facilite a união nacional da Galiza e Portugal, aliás, obscuramente explicada no Remate: «Galiza tem direito a ser dona de sí mesma. Galiza com soberania e vontade livre fará «nupcias de amore» com outras soberanias [Portugal, alíneas 5 e 6 apartado II] contra as que não vai nem quer ir a soberania nossa». Na alínea 7 fica explícita a reivindicação do ingresso da Galiza na Liga das Nações.
Este programa foi aprovado por sessenta e três representantes de TODAS as Irmandades, sessenta e sete sociedades agrárias, cinco centros culturais com a adesão de cinco Federações Agrárias, onze Concelhos e mais de 48 ou 49 associações e numerossíssimas personalidades da Galiza.
Jaime Quintanilha Martínez, Eugênio Charlão e Manuel Sanchez Ermida, pensamos que também o «Tojos e Froles», aprovaram este programa.
Programa que teve a sua realização prática na própria Assembleia Nacionalista em que António Vilar Ponte apresenta e lê a proposta para se dirigirem ao governo português para que ele na Conferência de Paz dentro da Liga das Nações represente «o nosso desejo de Autonomia Integral (Independência, Estado nascente)» contra a Espanha que «não resolve o problema das nacionalidades e o exercício da cidadania».
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No programa, no apartado III Problemas políticos, na alínea d. formula-se o que se segue: «As eleições como manifestação da vontade popular livre é impossível [abranguible] devido às organizações oligárquicas e apelaríamos ao Estado mais afim ao nosso [Portugal] para que ele na Liga das Nações defenda o nosso direito à liberdade cidadã.
A proposta denominada «O CAMINHO DIREITO» ia dirigida à Academia das Ciências de Portugal criada em 1907 por Teófilo Braga e outras pessoas porque eram excluídas da Academia Real das Ciências de Lisboa. A Academia das Ciências de Portugal foi presidida por ele e depois por António Cabreira. Foi órgão consultivo do governo da I República portuguesa desde 1910 até ao 1926.
Na proposta aparecem nítidas as duas ideias força do programa político ou Manifesto da I Assembleia Nacionalista: 1. Português, língua da Galiza. «Língua empregue pelas cinco sextas partes do povo» sem se reivindicar a alfabetização do povo. 2. Galiza e Portugal, nação única. Autonomia Integral para a Galiza [Independência, Estado nascente]; Galiza e Portugal, regime dual para unidade superior, [união nacional] filha da comum natureza, que somente assim [unidas] sem receios, teria ingresso num grande Ibéria.
Conclusão: a Galiza e Portugal estreitadas [unidas] ao fim no superior comunismo do que falou Guyau.
O Portugal da altura está em «permanente situação de sublevação», decretando em 13 de outubro de 1918 «Estado de Sítio» Sidónio Pais à cabeça de uma Junta Militar que derrocara Afonso Costa, primeiro-ministro, e Bernardino Machado, presidente da República. Tudo pelas consequências de Portugal ter participado na I Guerra Mundial. Sidónio Pais é morto em atentado em 14 de dezembro de 1918.
A Assembleia Nacionalista foi feita exatamente um ano depois do remate dos dez dias da revolução soviética, 17 de novembro de 1917. Foi feita seis dias depois do armistício de 11 de novembro de 1918 que punha fim à I Guerra Mundial e abria negociações numa Conferência de Paz que começou em 18 de janeiro de 1919, quer dizer, sessenta e um dias depois da I Assembleia Nacionalista. Criar a Liga das Nações foi acordado em 19 de abril de 1919, assinado-se o Tratado de Versalhes em 28 de Junho de 1919 que sanciona a criação da Liga das Nações para assegurar a paz, que se reunirá pela primeira
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vez em 16 de janeiro de 1920. Sabotada pela Alemanha nazi, o Japão e a Itália, a Liga das Nações não intervirá na guerra contra a República espanhola. Em 1939, Hitler ataca, invade e ocupa a Polónia e a Liga das Nações foi dissolvida. Em 18 de abril de 1946 passou as suas responsabilidades para a recém-criada ONU.
Durante as negociações da Conferência de Paz, Portugal esteve representado, sobretudo por Afonso Costa para garantir a posse de Angola e Moçambique e obter indemnizações de guerra da Alemanha a Portugal de milhares de milhões de marcos-ouro que ainda hoje não se pagaram.
Portugal não foi intérprete da Galiza na Liga das Nações embora a extensão do pensamento federalista (Antero de Quental, Oliveira Martins, Teófilo Braga e muitos mais organizados e depois integrados no Partido Republicano) que propugnava a união de Portugal com a Galiza no marco/quadro da Confederação Republicana das Nações Ibéricas definida e reivindicada em «El Obrero» pelo nosso Jaime Quintanilha Martínez [e no programa do PSOE] em 27 de junho de 1936, cinquenta e um dias antes de ser genocidado com outras pessoas da Irmandade da Fala.
Teófilo Braga é um referente de António Vilar Ponte que acaba o seu livro «Nacionalismo Gallego. Nuestra Afirmación Regionalista» em 21 de março de 1916: «A Galliza é a província mais duramente submetida à unidade política e a mais sacrificada pelo centralismo administrativo; ella resiste pela sua tradição lyrica em que conserva a sua feição ethnica… A Galliza perde a sua existência política e por tal acto apaga-se a sua cultura». Teófilo Braga, ainda hoje «maldito» em Portugal, deixou escrito que «o afastamento da Galliza de Portugal provem do esquecimento da tradição nacional e da falta de plano político de todos os que nos têm governado» e que «a Galliza deve ser considerada como um fragmento de Portugal que ficou fora do progresso da nacionalidade. Apesar de todos os esforços de desmembração política, a Galliza não deixou de influir nas formas da sociedade e da literatura portuguesa».
Referente para criar em 18 de maio de 1916 em A Crunha a primeira Irmandade da Fala, para criar a de Ferrol em 15 de abril de 1917 que publica no boletim «Galicia» em 13 de dezembro de 1917: «Rússia contra todas as tiranias, em favor da liberdade das nacionalidades», feminismo para igualdade, «trinta milhões de pessoas no mundo a falarem galego» [Galiza: 2 milhões; Portugal e colônias: 6; Brasil: 22. Total: 30].
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Referente de António Vilar Ponte em 7 de fevereiro de 1935 num seu artigo que publica Seara Nova. Começa citando-o para se atribuir a criação da Irmandade da Fala. E o seu fruto desde 1916 até hoje foi a aliança política com a Lliga Regionalista da Catalunha (1917), as Assembleias Nacionalistas Galegas, o Seminário de Estudos Galegos, a ORGA republicana, o Partido Galeguista, os grupos engebres das Américas, a espléndida colheita de livros escritos em galego. Hoje o galeguismo político militante já pode ter um posto na secção das minorias nacionais de Genebra [Liga das Nações] e o Pacto «Galeusca»… cumpre na seara nova chegarmos à aliança galaico-portuguesa e brasileira. Uma Assembleia Lingüística Internacional dos três países para proteção, perfeição e unidade da língua comum a todos.
Sessenta e um anos depois, em 1996, é criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sem a Galiza embora os trabalhos que nós desenvolvimos durante duas décadas (1996-2016) e o reconhecimento de Portugal e a CPLP matado por Alonso Dezcalhar às ordens de Aznar e Fraga em 1997.
Nos quarenta anos 1935-1975 o franquismo genocidou «separatistas, rojos e maçons». Quinhentos e dezassete, recenseamento mínimo de nacionalistas, vítimas do franquismo, elaborado por José Ramón Ermida Meilão no seu livro «Mortos por Amor à Terra». Sabendo que o PCE no Congresso de Sevilha de 1932 aprovou a União Livre de Repúblicas Federadas, Galiza-Portugal com Vascónia, Catalunha e a Espanha e o PSOE no seu programa em 1936 defendia Confederação Republicana de Nações Ibéricas e o direito à autodeterminação da Galiza e outras forças republicanas defendiam programas parecidos poderemos afirmar que o franquismo praticou um extermínio ideológico e político. Na Galiza a defesa do Português, língua da Galiza e Galiza-Portugal nação única era punida com a violência mais extrema, sequestro, tortura e assassinato embora a resistência guerrilheira que dura até ao 10 de marco de 1965 com a morte do «Piloto» ou a do Conselho Galego, governo galego no exílio presidido por Castelão, integrado por António Alonso Rios, Ramon Soares Picalho e Elpídio Villaverde Rei a defenderem o direito à autodeterminação do povo que representam... Artigo 1.º A Galiza é um Estado autónomo dentro da República Federal Espanhola… Conselho Galego que teve uma actividade perante a ONU documentada mas infelizmente sequestrada. Só pudemos aceder às cartas trocadas entre Alvejar desde Paris e integrantes do Conselho Galego.
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A publicação do «Sempre em Galiza» de Castelão em 1944 e sucessivas até chegar à de 2010 publicada em português, com a nossa secular ortografia, faz chegar até ao XXI século da mão e do pensamento de Castelão as duas ideias força da Irmandade da Fala 1. Português, língua da Galiza e 2. Galiza-Portugal, nação única. Aos frutos dos que falava António Vilar Ponte em 1935 podemos acrescentar um dos melhores, em nossa opinião, o «Sempre em Galiza» porque é um tratado político para a união nacional da Galiza e Portugal, único em toda a história da Galiza, que vai muito além da Irmandade da Fala porque é capaz de traçar o percurso histórico da Galiza desde antes do Gallicienses Regnum e definir territorialmente a nação galega integrada pela actual Galiza, Portugal, O Berço e as comarcas orientais das províncias de Lugo e Ourense e marca os caminhos para unir os territórios da nação dividida. Porque é o resultado da experimentação prática colectiva da Irmandade da Fala, do Partido Galeguista e do que seria presidente do governo galego no exílio, do Conselho Galego a trabalhar para o reconhecimento dos direitos da Galiza na ONU. Toda a documentação desse trabalho permanece sequestrada pela Junta da Galiza de Feijó como muita outra coisa do património colectivo da Galiza espoliada pela Espanha.
O nascimento da União do Povo Galego e os «Dez Pontos» proclamam Castelão é nosso mas desaparece a ideia 1. Português, língua da Galiza e a 2. Galiza-Portugal, nação única fica ocultada pela Federação da Ibéria e o território da nação galega reduzido ao da Comunidade Autónoma, na altura o reconhecido pelo franquismo.
Os quarenta anos 1975-2016 de alegada «democracia» na Galiza lembram a reivindicação da I Assembleia Nacionalista quanto ao exercício da cidadania, de liberdade cidadã, o direito ao voto e as eleições: Impossível as eleições livres e a expressão livre da vontade popular devido às organizações oligárquicas, o PP que governa com maioria absoluta com um voto de cada quatro pessoas com direito ao voto, ou o Estatuto de Autonomia vigorante imposto com um voto de cada cinco votantes. Um século passado desde a criação da Irmandade da Fala e a I Assembleia Nacionalista, em nossa opinião, continua a ser necessário reivindicar liberdade cidadã, português, língua da Galiza, Galiza-Portugal, nação única, Galiza na CPLP, Galiza na ONU.
Liberdade cidadã para que a metade mais uma das pessoas com direito ao voto decidam o governo da Galiza. Português, língua da Galiza para que qualquer pessoa, organização ou instituição que empregar o galego com ou sem a sua secular ortografia, a do
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português, não ser punida nem pelo poder público nem pelos integrantes das alegadas nossas fileiras como vem acontecendo durante quarenta anos e agora mesmo. Reivindicar alfabetizar e alfabetizar a população na sua própria língua e cultura parece-nos fulcral e mesmo fácil. Galiza-Portugal, nação única porque a liberdade da Galiza sem Portugal não será liberdade, porque a liberdade do Portugal independente nunca será completa sem a Galiza porque é o berço de Portugal. A Galiza na CPLP porque é o berço da língua portuguesa. A Galiza na ONU porque fazemos parte da Humanidade.
Como é possível que depois de um século não fossemos capazes de resolver as questões colocadas no programa político ou Manifesto da I Assembleia Nacionalista de Lugo nomeadamente 1. Português, língua da Galiza e 2. Galiza-Portugal, nação única, ou a Galiza integrada na CPLP ou a Galiza na ONU? Para além do impedimento espanhol, por incoerência e censura ou falsificação do programa da I Assembleia Nacionalista de Lugo.
António Vilar Ponte escreve em espanhol [o do Teófilo Braga em português] embora critique e rejeite regionalistas por escreverem e falarem espanhol. António Vilar Ponte e a maioria dos integrantes da Irmandade da Fala a defenderem português, língua da Galiza, escrevem galego com ortografia espanhol: incoerência.
Outeiro Pedraio, «o vate» deixou escrito: «a Galiza, tanto etnograficamente como geograficamente e desde o aspecto linguístico, é uma perlongação de Portugal; ou Portugal uma perlongação da Galiza. Ele prologa com ortografia espanhola «Rio de Sonho e Tempo» publicado em 1963, de Ernesto Guerra Da Cal que emprega ortografia portuguesa «seguindo o venerável conselho do patriarca Murguia que já recomendou a unificação linguística com Portugal» em perfeita sintonia com a Irmandade da Fala. Em termos de língua, o ato revolucionário de Ernesto Guerra Da Cal, Outeiro Pedraio lixa-o com ortografia espanhola.
À incoerência do «vate» Outeiro Pedraio podemos acrescentar a dos «notáveis» Manuel Cortezão, Anjo Fole, José Luís Franco Grande, Salvador Garcia-Bodanho, Emílio González López, Arcádio Lopes Casanova, Francisco Fdez. Do Rego, Ramão Lourenço Vasques, Fernando Mon, Ramão Pinheiro, Manuel Rabanal, Vicente Risco e «X», todos a falarem bem na imprensa de Ernesto Guerra Da Cal mas não praticaram, mesmo assanhadamente combateram como o Ramão Lourenço Vasques «pertensente a uma sona de sesseio»…
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Defenderam «português, língua da Galiza» Murguia, Biqueira, Risco, A. Vilar Ponte, Dieste, Castelão, Bouça-Brei, Igrejas Alvarinho, Noriega Varela, Florêncio Vaamonde, João Baptista Armada Lousada, marquês de Figueiroa, Nicolau Garcia Pereira, Emílio Garcia de Olhóqui, António Lopes Ferreiro, Rosália de Castro, Marcial Valadares, João Manuel Pintos, Cornide, padre Sarmiento que defendia alfabetização, galego nas escolas, António Da Igreja, Martinez Salazar, Armando Cotarelo, Álvaro Das Casas, Correia Caldeirão, Pondal, Taibo, João Cuveiro Pinhol, Lugrís Freire, Fdez. Flores, Ricardo Flores, José Ibanhez Fdez., Paz Andrade, Genaro Marinhas mas quantos empregaram a nossa secular ortografia como Ernesto Guerra Da Cal?
Hoje, Ernesto Guerra Da Cal permanece mais proscrito e censurado em Ferrol e na Galiza do que ninguém apenas pelo facto da sua revolucionária coerência relativamente ao marcado no programa da I Assembleia Nacionalista 1. Português, língua da Galiza e 2. Galiza-Portugal, nação única. Ernesto Guerra Da Cal escreveu a sua vasta, imensa obra em português e em inglês. Teve passaporte português, nacionalidade portuguesa por ser galego e assim o proclamar, passaporte que lhe foi outorgado pelo governo português por serviços prestados à Galiza e Portugal. Ernesto Guerra Da Cal deixou escrito «Portugal era o que a Galiza deveria ter sido».
Incoerência de partidos, sindicatos, instituições e associações galegas por terem esquecido a tradição política nacional da Galiza sustentada em quatro ideias práticas:
1. Português, língua da Galiza. Alfabetização da população na nossa língua e cultura.
2. Galiza-Portugal, nação única. Participando nas eleições portuguesas, nas suas instituições democráticas, criando unidade de base galego-portuguesa. Difundindo a história comum do povo galego-português.
3. Galiza integrada na CPLP que defenda o seu direito à autodeterminação como defendeu o do Timor Leste, hoje com voz e voto na CPLP e na ONU.
4. Galiza-Portugal-CPLP a reivindicar e conseguir perante a ONU a liberdade da Galiza e a sua união com Portugal.
Sobretudo agora em que o seu Secretário-geral, António Guterres tem conhecimento das nossas reivindicações, das da Galiza, que nós lhe colocamos a meio de escrito entregue em mão em domingo, 24 de abril de 2016 na cidade do Porto, sendo já candidato oficial. Eis o escrito:
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CANDIDATO À SECRETARIA-GERAL DA ONU
EXMO. SENHOR ANTÓNIO GUTERRES
MANUEL LOPES ZEBRAL de nacionalidade galega, galego-portuguesa e/ou portuguesa com passaporte espanhol da União Europeia nº 32.594.383-W, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA e representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL dirijo-me a V. para
DIZER:
1. Que desde a constituição da CPLP trabalhamos no seu seio tentando reconhecesse e defendesse o direito à autodeterminação da Galiza como aconteceu com o Timor Leste, hoje, felizmente independente. Fomos convidados especiais com VOZ na Reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP junto com Ramos Horta.
2. Que tentamos a ONU reconhecer a meio de Resolução a Livre Determinação, Independência e Soberania da Galiza, deslocando-nos a Genebra em diferentes viagens. Numa delas tentamos ser recebidos pelo Sr. Sérgio Vieira de Mello, na altura responsável pelo Alto Comissionado dos Direitos Humanos da ONU. Não foi possível por impedimentos da sua actividade agendada. O seu assassinato privou à Galiza e à Humanidade de um grande lutador em favor da Paz e dos direitos humanos e dos povos, do direito à autodeterminação.
3. Que apoiamos a sua candidatura com o desejo de vê-lo na Secretária-geral da ONU. Por tudo o qual e para falar desses tópicos
SOLICITAMOS:
Ser recebidos por V. aqui no Porto ou em Lisboa. O nosso telefone é 933 702 955, email: galizaunidaportugal@sapo.pt. Hoje estamos no Porto, amanhã estarei em Lisboa para as celebrações do 25 de Abril. Em dia 26 regresso à Galiza, a Ferrol onde moro.
Com os melhores cumprimentos
No Porto, domingo, 24 de abril de 2016
ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL