domingo, 14 de setembro de 2014

A DIADA DA GALIZA-PORTUGAL (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da quinta-feira, 11 de setembro de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera)


Na Galiza, em Ferrol, os média com inteira UNANIMIDADE nos enchem de futebol, a Escócia, a Catalunha, a Diada, a Consulta, a «V» de bascos e catalães no entanto um operário de mais de cinquenta anos ao sair de trabalhar da Bazan pela porta «sob invicto hispanorum duche Francisco Franco Bahamonde» confessa apressado: «antes contava as horas e sabia o que cobraria, agora pagam o que lhes dá a gana!».
Na Galiza alguns média com inteira UNANIMIDADE ameritam plataformas de lançamento de SOLIDARIEDADE da Galiza para a Escócia, para a Catalunha e os média com inteira UNANIMIDADE não nos contam se existe RECIPROCIDADE NA SOLIDARIEDADE porventura porque a não há, nem RECIPROCIDADE nem SOLIDARIEDADE com a Galiza, com o proletariado galego, o de ASTANO, o da Bazan que um dia e outrem permanece encerrado nos estaleiros navais porque uns desalmados TIRANOS E RACISTAS disfarçados de sindicalistas de CCOO-UGT votam um Convénio com a canalha diretiva de Navantia contra o proletariado galego, votam para o extermínio do proletariado galego e o fazem com TOTAL IMPUNIDADE, como o fizeram nos Correios de Ferrol, como o fizera Gácio Caeiro e durante décadas outros em ASTANO. Castigar, punir essa MINORIA DE CANALHAS TIRANOS E DÉSPOTAS disfarçados de sindicalistas é o que cumpre para garantir o respeito e cumprimento da democracia: nenhum sindicato, nenhum representante sindical pode VIOLAR a vontade da MAIORIA exprimida através de assembleias ou tabelas reivindicativas.
Nós somos céticos, não estamos entusiasmados, relativamente à independência da Escócia e sobretudo à da Catalunha e CONFRONTAMOS com a Assemblea Nacional Catalana INSTALADA na Galiza sem que haja a menor iniciativa de SOLIDARIEDADE connosco, nem sequer verbal, aquando  GÁS NATURAL-FENOSA nos está a «comer os olhos» ao proletariado e ao povo galego, é só lembrar o dos «gaseiros», aquando o capitalismo financeiro catalão e a sua convergência e união «democrática» da Catalunha ESPOLIA á Galiza sem mais limite que o IMPOSTO por Madrid que ESPOLIA mais.
Nós defendemos o direito à autodeterminação e independência da Catalunha mas os que na Catalunha estão a defender isso, não estão a defender o da Galiza, defendem a COLONIZAÇÃO da Galiza, porque não são forças PROLETÁRIAS, porque o processo catalão não se está a desenvolver baixo a égide do PROLETARIADO.
Nós dizemos que todos os esforços, toda a energia do proletariado e do povo galego tem que estar ao serviço da UNIÃO operária e nacional da Galiza e Portugal e a reclamar JUSTIÇA PARA A GALIZA na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, para EXIGIR à CPLP que defenda o direito de autodeterminação da Galiza como defendeu com sucesso o do Timor Leste, hoje a presidir a Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP e com capacidade para DOAR quatro milhões de Euros à Guiné-Bissau. EXIGIR a integração da Galiza na CPLP POR DIREITO NATURAL porque a Galiza foi o BERÇO da língua portuguesa. Eis o que cumpre.
E ao proletariado de Navantia cumpre-lhe mais COMBATIVIDADE, mobilizações mais RADICAIS. Se a Merkel e Rajoy vêm a Compostela, o proletariado de Navantia se manifesta em Compostela. Se a ESPANHA dá «VUELTA» a Ferrol, o proletariado IMPEDE A «VUELTA» DA ESPANHA por Ferrol e assim por diante até à INSURREIÇÃO.                     
Em Ferrol, 11 de setembro de 2014
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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