Na
Galiza, em Ferrol, os média com inteira UNANIMIDADE nos enchem de futebol, a
Escócia, a Catalunha, a Diada, a Consulta, a «V» de bascos e catalães no
entanto um operário de mais de cinquenta anos ao sair de trabalhar da Bazan pela
porta «sob invicto hispanorum duche Francisco Franco Bahamonde» confessa
apressado: «antes contava as horas e sabia o que cobraria, agora pagam o que
lhes dá a gana!».
Na
Galiza alguns média com inteira UNANIMIDADE ameritam plataformas de lançamento
de SOLIDARIEDADE da Galiza para a Escócia, para a Catalunha e os média com
inteira UNANIMIDADE não nos contam se existe RECIPROCIDADE NA SOLIDARIEDADE
porventura porque a não há, nem RECIPROCIDADE nem SOLIDARIEDADE com a Galiza,
com o proletariado galego, o de ASTANO, o da Bazan que um dia e outrem
permanece encerrado nos estaleiros navais porque uns desalmados TIRANOS E
RACISTAS disfarçados de sindicalistas de CCOO-UGT votam um Convénio com a
canalha diretiva de Navantia contra o proletariado galego, votam para o
extermínio do proletariado galego e o fazem com TOTAL IMPUNIDADE, como o
fizeram nos Correios de Ferrol, como o fizera Gácio Caeiro e durante décadas
outros em ASTANO. Castigar, punir essa MINORIA DE CANALHAS TIRANOS E DÉSPOTAS disfarçados
de sindicalistas é o que cumpre para garantir o respeito e cumprimento da
democracia: nenhum sindicato, nenhum representante sindical pode VIOLAR a
vontade da MAIORIA exprimida através de assembleias ou tabelas reivindicativas.
Nós
somos céticos, não estamos entusiasmados, relativamente à independência da
Escócia e sobretudo à da Catalunha e CONFRONTAMOS com a Assemblea Nacional
Catalana INSTALADA na Galiza sem que haja a menor iniciativa de SOLIDARIEDADE
connosco, nem sequer verbal, aquando GÁS
NATURAL-FENOSA nos está a «comer os olhos» ao proletariado e ao povo galego, é
só lembrar o dos «gaseiros», aquando o capitalismo financeiro catalão e a sua
convergência e união «democrática» da Catalunha ESPOLIA á Galiza sem mais
limite que o IMPOSTO por Madrid que ESPOLIA mais.
Nós
defendemos o direito à autodeterminação e independência da Catalunha mas os que
na Catalunha estão a defender isso, não estão a defender o da Galiza, defendem a
COLONIZAÇÃO da Galiza, porque não são forças PROLETÁRIAS, porque o processo
catalão não se está a desenvolver baixo a égide do PROLETARIADO.
Nós
dizemos que todos os esforços, toda a energia do proletariado e do povo galego
tem que estar ao serviço da UNIÃO operária e nacional da Galiza e Portugal e a
reclamar JUSTIÇA PARA A GALIZA na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa,
para EXIGIR à CPLP que defenda o direito de autodeterminação da Galiza como
defendeu com sucesso o do Timor Leste, hoje a presidir a Conferência de Chefes
de Estado e de Governo da CPLP e com capacidade para DOAR quatro milhões de
Euros à Guiné-Bissau. EXIGIR a integração da Galiza na CPLP POR DIREITO NATURAL
porque a Galiza foi o BERÇO da língua portuguesa. Eis o que cumpre.
E
ao proletariado de Navantia cumpre-lhe mais COMBATIVIDADE, mobilizações mais
RADICAIS. Se a Merkel e Rajoy vêm a Compostela, o proletariado de Navantia se
manifesta em Compostela. Se a ESPANHA dá «VUELTA» a Ferrol, o proletariado
IMPEDE A «VUELTA» DA ESPANHA por Ferrol e assim por diante até à INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, 11 de setembro
de 2014
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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