Distribuídas 500 folhas às 22h00-23h00 da segunda-feira, 29 de agosto de 2016 na Porta Nova, rua Galiano, concerto de Loquilho.
Distribuiram-se um TOTAL de 1400 folhas.
Distribuiram-se um TOTAL de 1400 folhas.
FESTEJAMOS POR CIMA DAS NOSSAS POSSIBILIDADES
Que
festejamos em Ferrol? Festejamos a ESCRAVATURA, A TRATA NEGREIRA do Ramón Plá e
Monge, do Marquês de Amboage. Nas festas de Ferrol festejamos o São Ramón
porque é o dia do «santo» do Marquês. E a sua Fundação. Que perante a mínima
Auditória rebentaria em infinitos vermes da CORRUPÇÃO de mais de um século.
Mais
de meio milhão de Euros [dito no último plenário] pagados com os nossos impostos
destina o Concelho de Ferrol a um programa de festas com Fogos de São Ramón sem
sabermos quantos milhares de Euros se queimarão no dia 31 [12.000 €]. Não temos
para pão e queimamos notas de quinhentos Euros. Imaginam uma pessoa queimando
notas de 500 €? Isso faz o Concelho de Ferrol em dia 31 de agosto para celebrar
a TRATA NEGREIRA! Não pode haver maior INDIGNIDADE! E em pleno XXI século…
«Loquilho»
e muitos outros de Madrid levarão para a capital do Reino de UNA, GRANDE E
LIVRE boa parte do meio milhão de Euros dos nossos impostos. Quantas estrelas
do rock, soul, reggae e outras imperiais inglesadas teríamos em Ferrol se cada
ano investíssemos meio milhão de Euros em criar canteira com música nos
programas regrados de ensino até na Universidade, em escolas municipais de
música, de canto ou aumentando o Conservatório. E a nossa SECULAR TRADIÇÃO
MUSICAL? É que nunca tal se viu! Milhares e milhares de poemas musicados, uns
perduda a música, as ditas CÂNTIGAS MEDIEVAIS galego-portuguesas, PATRIMÓNIO DA
HUMANIDADE, como é que não fazem parte dos programas de festas e do estudo
OBRIGATÓRIO em Conservatórios e Escolas? Como é que o Concelho de Ferrol e o de
Neda não invistem um Euro em ressucitar os «seis caralhos, quatro franceses» de
Fernão de Esquio com os ossos na beira-mar de Neda, olhando, indignados, para o
«Loquilho» Ferrol? Sabem para que serve o «Loquilho»? Para matar a VIDA que
poderiam dar «seis caralhos, quatro franceses» à Galiza, a Portugal e à
Humanidade. Sabem para que servem mais de sete mil votos ao Jorge Soares? Para
o exercício da sua TIRANIA mesmo FESTEJANDO-A por cima das nossas possibilidades.
FEIRA MEDIEVAL SIM. CÂNTIGAS MEDIEVAIS COMO NÃO? Por que não celebramos em
Ferrol a Festa do São Jorge e o Dragão? Por que não pagamos música «preta»
contra a ESCRAVATURA da Pç de Amboge? É galega! Da Sês não sabemos como a sua dignidade lhe permite
festejar a escravatura...
E
se falarmos das festas de A Crunha, pior, 1,4 M€. Já sabem que A Crunha bonita
e alegre, Ferrol feio e triste. Os orçamentos festeiros das sete cidades da
Galiza dariam para tanto que nem excitamos a sua imaginação. E as ditas FESTAS
PATRONAIS da sedução da Nava Castro? O franquismo nunca descansa e a sua
CORRUPÇÃO quer campear sempre. Festas RELIGIOSAS em honor de patrão ou patroa
com MISA SOLENE. Eis o eixo da sedução turística e rústica da Nava Castro.
Patrão ou patroa CATÓLICA, vaticana, que mata o topónimo secular: Santiago MATA
Compostela. Santa Marinha MATA O Vilar. Comissão de Festas auto-eleita, sem
qualquer controlo democrático, a COACIONAR dinheiro LAICO para pagar festas
RELIGOSAS. É frequente pessoas a integrarem Comissões de Festas terem opiniões
com esta: «Fazia falta outro TEJERO». Afamada orchestra em alegres espanholadas
a queimarem, profanarem o templo musical da juventude galega, infinitamente
mais alegre e combativo e, sobretudo mais harmonioso. E em harmonia com o franquismo
da Nava Castro, fogos, ruídos e provocação de incêndios embora a proibição legal
de lançar foguetes, queimando milhares de Euros. Para quê? Para nos ouvirem bem
os da parrochia do lado. Uma grande e ruidosa parrochia a nossa! Viva a nossa
parrochia!
Em
definitiva, a GALIZA QUEIMADA, A GALIZA DIVIDIDA em face de GALIZA UNIDA! A
juventude estonteada e reprimida com álcool e variadas drogas em face de
juventude revolucionária dona da sua sexualidade-felicidade. Festejamos por
cima das nossas possibilidades pela infelicidade que nos produz a EXPLORAÇÃO
COLONIAL, A GUERRA COLONIAL espanhola à que somos submetidos, com que a Espanha
submete à Galiza.
E
o volume de NEGÓCIO que criam festas como as de Compostela, A Crunha, o São
Froilão em Lugo? Negócio para quem? Para os pobres não é. É para os ricos! E os
duros ferreiros que as forjam. Na Maré das festas que nos alaga, nós dizemos:
MORRAM AS FESTAS! VIVA A FELICIDADE de uma Galiza LIVRE a meio da INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, 17 de agosto de 2016, a oitenta anos do massacre do Jaime Quintanilha
Martínez e outros.
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL