GALIZA, 80 ANOS
DE FRANQUISMO. OU MAIS?
Na
Galiza Norte, quarenta anos com Franco e resistência armada durante trinta
(1936-1966) e quarenta anos sem Franco com resitência armada (1986-1995).
Quarena anos de GENOCÍDIO da classe obreira e não só com Franco e quarenta anos
de GENOCÍDIO operário e não apenas por outros meios sem Franco.
Na
Galiza Sul, quarenta anos de salazarismo e GENOCÍDIO COLONIAL E NÃO SÓ IMPUNE.
Revolução dos Cravos, derrota da construção do socialismo (Ramalho Eanes),
ditadura do capital financeiro e colonização espanhola-catalã de Portugal; tudo
com a Constituição de 2 de abril de 1976 vigorante, para «abrir caminho ao
socialismo», que reconhece aos povos o direito à autodeterminação e
independência, ao desenvolvimento e à insurreição. Ao que há que acrescentar
vinte anos de Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, determinante para a
independência do Timor Leste, processo de independência acompanhado, através de
nós, pela Galiza e que poderia ter tido o mesmo desfecho timorense se tivessemos
assumido, se assumirmos que Portugal é a Galiza e a CPLP a nossa COMUNIDADE
linguística e não apenas. Se assumirmos atividade política em Portugal e a CPLP
como fazemos atividade política no Parlamento galego, no espanhol, no europeu e
felizmente na ONU.
Na
Galiza Norte, durante oitenta anos o eixo da batalha política, a UNIÃO nacional
da Galiza e Portugal, foi abandonado com as consequências que estamos a
padecer. Na Galiza Sul, o mesmo.
Na
Galiza Norte, em 1976, como em 2016, NÃO HÁ «CONFLITO LINGUÍSTICO». HÁ
LINGUICÍDIO. O LINGUICÍDIO é o EXTERMÍNIO de uma língua EXTERMINANDO os
utentes, GENOCÍDIO. Na Galiza de 1936, 1976 e 2016 NÃO HÁ «CONFLITO
LINGUÍSTICO», HÁ LINGUICÍDIO porque há GENOCÍDIO. O materialismo, o marxismo, o
leninismo analisam os fenómenos no seu movimento. A política de LINGUICÍDIO do
colonialismo espanhol foi definida por Lebrija em 1492, em plena «Doma e
Castração», com o Tribunal da Suprema Inquisição, com o Tribunal do Santo
Ofício: A língua da sua Gramática para IMPOR PELA FORÇA DAS ARMAS. Política
«inasequible al desaliento» e ao tempo em 1492, em 1916, em 1976, em 2016 e no
futuro.
Criticar
Rodrígues Lapa? Criticar Ernesto Guerra Da Cal? Galego e português o mesmo
idioma? Coerência? A coerência é empregar a nossa ORTOGRAFIA, a do português de
IMEDIATO, não empregar durante quarenta anos a espanhola. Coerência é a praxe
recomendada por João Vicente Biqueira: «Estudar galego com gramática e
dicionário português, escrever com ORTOGRAFIA portuguesa». Desde o ano 1916 até
ao 2016, um sêculo inteiro, a INCOERÊNCIA de Castelão, da IMENSA maioria dos
nossos vultos, mesmo anteriores, Rosalia, é PERNICIOSA, SECULAR E
ANALFABETIZANTE; com destaque para Outeiro Pedraio a prologar com ORTOGRAFIA
espanhola Ernesto Guerra Da Cal, GRANDE COERENTE E REVOLUCIONÁRIO, português de
Ferrol sem ASTANO CONSTRUIR BARCOS.
Escrevermos
com ORTOGRAFIA portuguesa resolve o problema de SERMOS COERENTES e muito mais.
A minoria escreve reintegrado, oficial ou português. E A MAIORIA? A maioria é
ANALFABETA na sua própria língua e cultura. O que é o CASTRAPO? ANALFABETISMO
brutal de pessoas embrutecidas? Troçamos delas ou Pedagogia do Oprimido?
ALFABETIZAÇÃO! A ALFABETIZAÇÃO era e é possível em 1916, em 1936, em 1976 e em
2016. ALFABETIZAÇÃO da população da Galiza EM PORTUGUÊS, nós somos
alfabetizad@s-alfabetizador@s, que é a nossa língua e ORTOGRAFIA. Durante
sêculos desenvolvida na Galiza Sul independente. Face a nossa, subdesenvolvida
ou aniquilada durante sêculos pela política do colonizador de LINGUICÍDIO. A tarefa
PRIORITÁRIA, quase ÚNICA, é a ALFABETIZAÇÃO, a pessoal e a colectiva, para
DESCOLONIZAR mentalmente, ideologicamente, a população galega. Minoria
defensora do galego ANESTESIADA? Não! Cinquenta mil pessoas a se manifestarem
na sua defesa, submetidas à RENÚNCIA AO COMBATE dos convocantes para exclussiva
atividade na procura do bastardo e aniquilante voto.
O
genocídio e o linguicídio de oitenta anos do imperialismo e colonialismo
espanhol contaram e contam com a determinante ajuda dos GRAVES ERROS de diagnóstico
e, portanto remédio da parte do dito nacionalismo e marxismo revolucionário.
Nem «defesa da língua» nem recuperação da literatura, DEFESA das pessoas,
organizações e instituições castigadas, punidas, burladas, ridiculizadas,
reprimidas por usarem a língua.
Combatermos
o inimigo COLONIZADOR espanhol representado no Feijó-Rajoy-PP é o primeiro
DEVER. Colaborar com o inimigo, trabalhar para Feijó, amigo de Marcial Dorado,
como proclama José Ângelo Cristóvão Angueira a representar a Academia Galega da
Língua Portuguesa, é angueira e só pode ser CONDENADO E COMBATIDO. O mesmo para
os três alcaides, Ferrol, Compostela, A Crunha que esqueceram o COMBATE contra
a brutal CORRUPÇÃO DO PP, do JMRei, Conde Roa-Agostinho Fernández, Carlos
Negreira, extensível ao Parlamento, e mesmo apoiam ARMAR com corvetas à Arábia
Saudita o qual emporca partidos e sindicatos numa HIPOCRÍSIA sem parangão. O
único REMÉDIO É O COMBATE da Galiza Unida na Assembleia Nacional da Galiza para
a derrocada do franquismo do PP e adláteres e a UNIÃO COM PORTUGAL a meio da
INSURREIÇÃO.
Na
Galiza, Dia da Pátria, terça-feira, 25 de julho de 2016
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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